quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

A Ditadura Envergonhada/A Ditadura Escancarada - Elio Gaspari



A Ditadura Envergonhada - Elio Gaspari

Este livro conta os eventos imediatamente anteriores à deposição do presidente João Goulart em 1º de abril de 1964, o nascimento do regime e de seus órgãos de repressão, sua institucionalização, o governo do marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, a radicalização do regime, os eventos de 1968 (como a Era de Aquário) até o final desse ano, quando o presidente, marechal Artur da Costa e Silva institui o AI-5 (Ato Institucional n.º 5) em 13 de dezembro de 1968.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/185482824/78e3b63e/Elio_Gaspari_-_As_Iluses_Armad.html


A Ditadura Escancarada

Aqui são contados muitos dos eventos da radicalização terrorista de direita e de esquerda que atingiu o Brasil na virada das décadas de 60 e de 70, assim como a complicada sucessão de Costa e Silva que teve uma isquemia e ficou impedido de governar - sendo sucedido pelo general Emílio Garrastazu Medici, e todos os principais eventos de seu governo. O livro relata a coincidência entre o milagre brasileiro e os anos de chumbo, que foram reais e simultâneos - conforme o próprio autor diz: quem acha que houve um, não acredita (ou não gosta de admitir) que houve o outro. Também é contada neste livro a complicada relação entre o governo e a Igreja Católica, as torturas, estendendo-se até o aniquilamento da Guerrilha do Araguaia no final de 1974.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/185485580/106e3147/Elio_Gaspari_-_As_Iluses_Armad.html

O Estruturalismo - Jean Piaget



O Estruturalismo - Jean Piaget

Tem-se dito, freqüentemente, que é difícil caracterizar o estruturalismo, pois ele se revestiu de formas por demais variadas para que possam apresentar um denominador comum, e as estruturas invocadas adquiriram significações cada vez mais diferentes. Comparando os diversos sentidos que o estruturalismo tomou nas ciências contemporâneas e nas discussões correntes, cada vez mais em moda. Entretanto, parece possível tentar-se um síntese, mas sob a condição expressa de distinguir os dois problemas, sempre ligados de fato, ainda que independentes de direito, ou seja, o do ideal positivo, que recobre a noção de estrutura nas conquistas ou esperanças das diversas variedades de estruturalismo.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/185473109/159633a/7846816-Jean-Piaget-O-Estrutur.html

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Memórias do Fogo - Eduardo Galeano



Memórias do Fogo - Eduardo Galeano

No livro "Memória do Fogo", Eduardo Galeano traça um painel da história latino-americana nos últimos quinhentos anos. Idolatrado pelas esquerdas, Galeano tornou-se símbolo de resistência à exploração dos povos oprimidos do continente latino-americano.

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http://www.4shared.com/file/184993598/54ce632/Eduardo_Galeano_-_Memoria_do_F.html

Dicionário Crítico de Política Cultural - Teixeira Coelho



Dicionário Crítico de Política Cultural - Teixeira Coelho

Multiculturalismo, valor cultural, globalização cultural, gosto, etc. No total, 205 termos são aqui discutidos (e 661 outros contextualizados) numa sequência de verbetes que se remetem uns aos outros, gerando um cenário de conceitos orgânicos que discutem criticamente a Política Cultural. Esse dicionário pioneiro no gênero aborda ao mesmo tempo a dinâmica cultural e abre espaço para considerá-la sob a ótica dos estudos do imaginário, não mais apenas da sociologia ou da política.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/184992075/5b09128f/Teixeira_Coelho_-_Dicionario_C.html

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

História da Cidade - Leonardo Benevolo



História da Cidade - Leonardo Benevolo

A cidade é uma criação histórica particular; nem sempre existiu, mas começou em certo momento da evolução social e pode acabar, ou ser radicalmente transformada, em outro momento. Não existe por uma necessidade natural, mas por uma necessidade histórica, que tem um início e pode ter um término. Torna-se, portanto, importante explicar a origem da cidade no mundo antigo, e também na medida do possível o seu destino na hora atual.

Donwload do livro (fragmentado): http://www.4shared.com/file/184107230/9a16e744/1_Histria_da_Cidade_-_Benevolo.html

A Cidade na História - Lewis Mumford



A Cidade na História - Lewis Mumford

Muitos dos críticos da obra de Lewis Mumford acusaram-no de defender uma tese demasiadamente pessimista sobre a realidade da cidade metropolitana do século XX: uma cidade onde o império do automóvel domina sobre a realidade urbana (temos um bom exemplo com as entradas em Lisboa), onde o atafulhamento das zonas suburbanas impede uma vida mais saudável e digna, onde o capitalismo, em vez de construir, destrói e corrói.

Mais do que uma história das formas e funções da cidade através dos tempos, esta obra é um retrato arrojado e imaginativo do desenvolvimento do homem como ser religioso, político, econômico, cultural e sexual. É uma história cativante do passado e do presente turbulento e também uma profecia para o futuro - da cidade e da civilização humana. Trata-se de uma história completa da civilização urbana, desde o aparecimento das primeiras aldeias, no neolítico, até às nossas metrópoles ultra-congestionadas, passando por Roma, pela Grécia Antiga e pela Idade Média.

Download do livro (fragmentado): http://www.4shared.com/file/184099880/52e67dbe/1_A_cidade_na_histria_-_Mumfor.html

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

A Abolição - Osório Duque-Estrada



A Abolição - Osório Duque-Estrada

Joaquim Osório Duque-Estrada (Pati do Alferes, 29 de abril de 1870 — Rio de Janeiro, 5 de fevereiro de 1927) foi um poeta, crítico literário, professor e ensaísta brasileiro.
Temas abordados no presente livro: Abolicionismo (1630-1888), Abolição da escravidão (1888) e Escravidão no Brasil (1539-1888).

Download do livro: http://www2.senado.gov.br/bdsf/bitstream/id/1118/3/743384.pdf

A Evolução do Sistema Eleitoral Brasileiro - Manoel Rodrigues Ferreira



A Evolução do Sistema Eleitoral Brasileiro - Manoel Rodrigues Ferreira

Manoel Rodrigues ferreira, historiador, expõe de maneira clara e cronologicamente, os diferentes sistemas eleitorais ao longo da história do sistema eleitoral nacional. Não se trata tão-somente da análise da legislação eleitoral existentes em nosso ordenamento jurídico, mas o estudo da história das eleições no Brasil.

Download do livro: http://www2.senado.gov.br/bdsf/bitstream/id/1054/4/592941.pdf

domingo, 27 de dezembro de 2009

As Três Ordens ou o Imaginário do Feudalismo - Georges Duby



As Três Ordens ou o Imaginário do Feudalismo - Georges Duby

Georges Duby (7 de Outubro de 1919 - 3 de Dezembro de 1996) foi um historiador francês, especialista na Idade Média. Deu início à sua carreira universitária em Lyon, no ano de 1949, tendo sido posteriormente membro da Academia Francesa e professor do Collège de France entre os anos de 1970 e 1992. Foi um especialista em história medieval e lançou mais de 70 livros.

Neste livro, Duby aponta que no século XVII, a ordem social ou ordem política na França era definida por três palavras - Clero, Nobreza e o Terceiro Estado. Três 'estados', três categorias estabelecidas, estáveis, três divisões hierarquizadas.
Compara textos significativos para a época, como o Tratado das Ordens de Loyseau e textos anteriores a este, como os de Gerardo de Cambrai e de Adalberão de Laon, procurando mostrar como essa imagem social sob a forma de trifuncionalidade foi construída na França e qual ideologia ela carregava.

Download do livro: http://www.megaupload.com/?d=3SA2T623

As Barbas Do Imperador: Dom Pedro II - Um Monarca Nos Trópicos - Lilia Moritz Schwarcz



As Barbas Do Imperador: Dom Pedro II - Um Monarca Nos Trópicos - Lilia Moritz Schwarcz

Misto de ensaio interpretativo e biografia do imperador Dom Pedro II, este livro apresenta a monarquia brasileira a partir de um ângulo absolutamente original. Valendo-se de documentos inéditos e promovendo um diálogo fértil entre sua linha de argumentação e a inusitada iconografia, Lilia Moritz Schwarcz materializa o mito monárquico e contra esse pano de fundo, faz surgir o retrato de Dom Pedro II, mostrando de que maneira a monarquia se tornou um mito - numa linguagem que equilibra o rigor da pesquisa com uma escrita sensível.

Download do livro: http://www.easy-share.com/1905754231/SCHWARCZ,%20Lilia%20Moritz.%20As%20barbas%20do%20Imperador.%20D.%20Pedro%20II,%20um%20monarca%20nos%20tr%C3%B3picos.rar

sábado, 26 de dezembro de 2009

Soldados e Negociantes na Guerra do Paraguai - Divalte Garcia Figueira



Soldados e Negociantes na Guerra do Paraguai - Divalte Garcia Figueira

Neste livro, Figueira traz à baila a necessidade de estudar uma guerra pelas suas repercussões econômicas, pois é patente a lacuna registrada neste campo, malgrado a longa duração do conflito. O livro revela aspectos do abastecimento das tropas brasileiras na Guerra do Paraguai, ligando-os ao quadro geral da economia do país que, por ocasião da guerra, tinha uma produção muito deficiente de alimentos e de produtos industrializados, levando-o a fazer mais compras no exterior para o abastecimento geral da tropa, aumentando os gastos de divisas e de endividamento externo. Além da dívida externa e a inflação, o Brasil acabou ganhando mortos e mutilados. O cenário que o autor nos revela nestas páginas é o das vidas sem valor, no qual a hesitação é a regra que faz dos governantes a paragem da irresponsabilidade.

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A Escrita da História - Michel De Certeau



A Escrita da História - Michel De Certeau

Este livro representa um marco fundamental da moderna teorização sobre a natureza do fazer histórico. Concebido como uma série de estudos destinados a identificar as etapas-chaves da prática historiográfica e suas diferentes abordagens ao longo do tempo: historicista, semiótica, psicanalítica (freudiana), socioepistemológica.

Michel de Certeau procura caracterizar aqui as operações que regulam a escrita da história: a fabricação de um objeto, a organização do tempo, o trabalho de ocultação/deturpação do sentido, a encenação de um relato.

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sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

O Olha Distanciado – Claude Lévi-Strauss



O Olha Distanciado – Claude Lévi-Strauss

O Olhar Distanciado debruça-se sobre os grandes temas antropológicos – parentesco, organizaçao social, mitologia, ritual, arte. Constituido por escritos esparsos e dificilmente acessíveis, toma a envergadura de um pequeno tratado de etnologia, ou de uma introdução a esta disciplina, cujos capitulos maiores estão aqui representados.

Download do livro: http://www.easy-share.com/1908334844/Claude_Levi-Strauss_-_O_Olhar_Distanciado-pdf.zip

Mito e Significado – Claude Lévi-Strauss



Mito e Significado – Claude Lévi-Strauss

Pelo estudo sucessivo das cosmologias e cosmogonias, este livro procura abordar algumas questões fundamentais: relação entre problemática individual e coação social, entre lógica social e ideologia, entre ideologia e violência.

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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Domínios da História: Ensaios de Teoria e Metodologia - Ciro Flamarion Cardoso e Ronaldo Vainfas (org.)



Domínios da História: Ensaios de Teoria e Metodologia - Ciro Flamarion Cardoso e Ronaldo Vainfas (org.)

O livro visa traçar um panorama atualizado dos vários campos de investigação da história e expõe os principais conceitos e as polêmicas que se fizeram presentes na história das disciplinas e da pesquisa, com ênfase na discussão sobre a questão dos paradigmas.

O panorama dos estudos históricos, neste final do século XX, revela-se muito mais vasto se o compararmos com o fin de siècle anterior. Além disso, é tão variado a ponto de em muitas de suas esquinas embuçar-se a contradição.

Não se trata de um livro “missionário”, um “combate pela verdadeira fé”. Sua intenção não é polêmica e, sim, o mapeamento de posições, com ênfase nos aspectos difundidos mais recentemente nos estudos de história. Encarregaram-se de sua preparação dois historiadores muito distintos em suas filiações teórico-metodológicas, montando equipe suficientemente numerosa para representar posturas bem variadas diante das pesquisas.

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Deus e o Estado - Mikhail Alexandrovich Bakunin



Deus e o Estado - Mikhail Alexandrovich Bakunin

A origem da religião está no desconhecimento de nossos antepassados do mundo que os cercava, das Leis Naturais. Assim, inteligência, vida, relações e movimentos saem da matéria, passam de serem meras manifestações naturais e tornam-se abstração: Deus.

Criado o plantel de deuses, o Homem não tinha conhecimento que ele próprio o havia criado, e passa assim a temê-lo e a ser seu escravo. Rapidamente, surge uma casta de intermediadores, que aproveitando-se da ignorância e da pobreza reinantes passa a utilizar-se da religiosidade para seu próprio proveito. Tendo os deuses se estabelecido no imaginário coletivo, surge o clero, os inspirados intermediadores da sabedoria dos deuses, ou seja, a autoridade e a hierarquia do conhecimento e da inspiração.

Voltaire disse uma célebre frase: se Deus não existisse, seria preciso inventá-lo. Bakunin, rebate-a: se Deus existisse, seria preciso aboli-lo, afinal, se Deus existe, o homem é escravo; ora, o homem pode, deve ser livre, portanto, Deus não existe. Voltaire, entretanto, não compreendeu que o Deus que ele buscava não era o dos idealistas, e sim o dos materialistas, ou seja, o Estado.

A manipulação dos fiéis permite então a rápida acumulação de poder e propriedades nas mãos da casta dirigente, que passa a utilizar-se desta grandiosidade para buscar por novas formas de conquistar mais poder e fontes de riqueza, e encontra assim a formação do Estado como uma excelente base para administrar e justificar seu poder, fazendo com que em uma via de dupla mão, ambos - Igreja e Estado - beneficiem-se mutuamente do poder para conquistar ainda mais poder e mais recursos para seus dirigentes.

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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

A Cidade Antiga - Fustel de Coulanges



A Cidade Antiga - Fustel de Coulanges

Historiador francês, Fustel de Coulanges nasceu em Paris a 18 de Março de 1830 e morreu em Massy a 12 de Setembro de 1889. Em 1850 matriculou-se na École Normale Supérieure de Paris, transferindo-se em 1853 para a Escola francesa de Atenas.

No livro La cite antique (1864; A cidade antiga), o autor estuda a evolução política e social das antigas Grécia e Roma. Nesta obra o historiador dá singular destaque às crenças religiosas e seu papel ímpar como causa de um processo evolutivo ocorrido tanto em Roma quanto na Grécia.

A Cidade Antiga é escrita de forma linear progressista, forma que vai ao encontro dos conceitos e hipóteses defendidas pelo autor. Na obra há uma clara concepção progressista de história, a sociedade humana está num processo de evolução e desenvolvimento. Assim o autor inicia sua explicação desta evolução a partir das instituições gregas e romanas, instituições resultantes das crenças religiosas destas sociedades. A tese de Fustel centra-se no papel das crenças religiosas para a formação dos diferentes tipos de organização social e instituições políticas de um grupo humano. A partir desta concepção traça-se um paralelo entre o processo histórico de diferentes sociedades com base em uma classificação das crenças religiosas, ou seja, crenças semelhantes resultam em instituições e processo histórico semelhantes.

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Da Monarquia À República - Momentos Decisivos - Emília Viotti da Costa



Da Monarquia À República - Momentos Decisivos - Emília Viotti da Costa

Neste livro, referendado pela historiografia brasileira, Emília Viotti da Costa reuniu ensaios escritos em diferentes momentos, sobre vários temas relativos à história do Brasil. Nasceram eles de uma preocupação que lhes dá unidade- a de entender a fraqueza das instituições democráticas e da ideolgia liberal, assim como a marginalização política, econômica e cultural de grande parte da população brasileira, problemas básicos do Brasil contemporâneo. Fiel à perspectiva segundo a qual dentro das determinações gerais do processo histórico há sempre uma margem relativa de liberdade, a autora procura evitar explicações mecanicistas que apresentam os homens isentos de qualquer responsabilidade, como meras vítimas de forças históricas incontroláveis. Com base nisto, examina o comportamento das elites brasileiras em alguns momentos decisivos da nossa história, apontando os limites que caracterizam a sua formação.

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Bandidos - Eric Hobsbawm



Bandidos - Eric Hobsbawm

A obra “Bandidos” (HOBSBAWM, 1971) influenciou não apenas a historiografia, mas a criminologia latino-americana a partir dos modelos de interpretação, tanto para formas de banditismo individual, como para grupos marginais. A história e outras áreas do conhecimento humano se mostraram bastante influenciadas pelas argumentações do autor, buscando concentrar suas análises nos comportamentos dos bandidos e dos marginais, inserindo-os no seu contexto social e histórico.

A tese de Hobsbawm consiste em dois esquemas fundamentais para o fenômeno: o meio rural enquanto ambiente propício à origem e atuação dos bandos; e a constatação deste meio social como necessariamente pré-capitalista. A sugestão do autor é de que o banditismo social possa ser interpretado mais como um mecanismo de articulação para o protesto social, alicerçado no meio rural, do que apenas tumultos cotidianos,
encarados como criminosos pelo senhor e pelo Estado, mas que continuam a fazer parte da sociedade camponesa, e são considerados por sua gente como heróis, como campeões, vingadores, paladinos da justiça, talvez até mesmo como líderes da libertação e, sempre, como homens a serem ajudados a apoiados. É essa ligação entre o camponês comum e o rebelde, o proscrito e o ladrão que torna o banditismo social interessante e significativo.

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Propaganda - Ideologia e Manipulação - Nélson Jahr Garcia



Propaganda - Ideologia e Manipulação - Nélson Jahr Garcia

Ao assistir à televisão, ler um jornal ou revista, ouvir rádio ou olhar um cartaz de rua, tem-se a atenção despertada para mensagens que convidam a experimentar um determinado produto ou a utilizar algum serviço. São anúncios que pedem para usar um sabonete, fumar cigarros de certa marca, depositar dinheiro numa caderneta de poupança e inúmeros outros. Outras vezes, embora sem se referir especificamente aos produtos ou serviços, os anúncios mencionam uma determinada empresa ou instituição, falam de sua importância para a sociedade, dos empregos que ela propicia ou de sua contribuição para o progresso do país. Procuram, dessa forma, criar uma imagem positiva da entidade para que se a considere com simpatia. Trata-se, em todos esses exemplos, de publicidade, também denominada propaganda comercial.

A propaganda eleitoral, geralmente, é realizada em vésperas de eleições. Suas mensagens, veiculadas pelos meios de comunicação ou divulgadas diretamente através de discursos e apelos pessoais, convidam a votar em determinado candidato, enaltecem suas qualidades positivas e informam sobre as obras que realizou no passado e as que irá fazer no futuro, se eleito.

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domingo, 20 de dezembro de 2009

Direito e Estado no Pensamento de Emanuel Kant - Norberto Bobbio



Direito e Estado no Pensamento de Emanuel Kant - Norberto Bobbio

Esta obra reúne duas figuras centrais do pensamento político dos últimos séculos: um dos maiores especilistas em filosofia política de nossa época, o italiano Norberto Bobbio, e o maior filósofo da Idade Moderna e o que melhor representou o pensamento político dessa fase, o alemão Emanuel Kant. Bobbio realiza uma exposição impecável dos escritos jurídicos e políticos de Kant por meio da brilhante comparação com outras doutrinas jurídicas e políticas - como as dos filósofos Hobbes, Locke e Rousseau, entre outros - sempre evidenciando o conceito de Estado liberal, de que o pensamento de Kant foi mais rigoroso formulador. Um livro que promove um importante debate sobre a cena política contemporânea e que é, principalmente, um incentivo ao entendimento adequado da democracia.

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Era do Capital: 1848 - 1875 - Eric Hobsbawm



Era do Capital: 1848 - 1875 - Eric Hobsbawm

O livro discorre sobre o período entre a "Primavera dos Povos", em 1848, à "Grande Depressão", que teve início nos anos de 1870. É a história do triunfo global do capitalismo e de uma sociedade que acreditava encontrar o sucesso na livre iniciativa privada e na criação de um mundo de distribuição plena do material, da moral e do conhecimento. Surgia assim a sociedade de massas, impulsionada pela noção de "progresso". Como resultado, obteve-se de um lado o avanço maciço da economia do capitalismo industrial, da razão, da ciência e do progresso; de outro, operações militares cuja superioridade organizacional e tecnológica não tinham precedentes na História. As contradições que marcaram o período deram origem à modernidade do século XX. Este livro possibilita uma análise comparativa entre o liberalismo do passado e o neoliberalismo do presente. As imagens que o ilustram permitem ainda compreender os momentos históricos com base em outras fontes documentais.

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sábado, 19 de dezembro de 2009

Era dos Extremos - o Breve Século XX: 1914 - 1991 - Eric Hobsbawm



Era dos Extremos - o Breve Século XX: 1914 - 1991 - Eric Hobsbawm

Trata-se de um livro de História escrito por Eric Hobsbawm em 1994 que discorre sobre o século XX, mais precisamente do início da Primeira Guerra Mundial em 1914 até a crise desencadeada com a queda do Muro de Berlim, no ano de 1989.

O século XX deixa um legado inegável de questões e impasses. Para Eric Hobsbawm, o século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o construído no longo século XIX. Aqui, porém, o desafio não é tanto falar das perplexidades de hoje, mas mergulhar nos acontecimentos, ações e decisões que desde 1914, constituíram o mundo dos anos 90, um mundo onde passado e futuro parecem estar seccionados do presente. Somente Hobsbawm, com a concisão do historiador e a fina ironia de julgamento de quem viveu e pensou em compromisso com o período sobre o qual escreve, poderia enfrentar o desafio de compreender e explicar a articulação entre a primeira Sarajevo e os quarenta anos de guerra mundial, crises econômicas e revoluções da primeira metade do século, e a última Sarajevo, das guerras étnicas e separatistas, da precaridade dos sistemas políticos transnacionais e da reposição selvagem da desigualdade contemporânea. Hobsbawm divide a história do século em três "eras". A primeira, "da catástrofe", é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial. A segunda são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e de profundas transformações sociais. Entre 1970 e 1991 dá-se o "desmoronamento" final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar a brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica e abrindo as portas para um futuro incerto.

Download do livro:
http://www.4shared.com/file/176841179/3cbb8fec/A_era_dos_extremos_-_parte_1.html
http://www.4shared.com/file/176841244/6b611ecb/A_era_dos_extremos_-_parte_2.html
http://www.4shared.com/file/176841210/117b2e97/A_era_dos_extremos_-_parte_3.html

A Nova Era e a Revolução Cultural - Olavo de Carvalho



A Nova Era e a Revolução Cultural - Olavo de Carvalho

A "NOVA ERA" da qual Fritjof Capra se tornou festejado porta-voz e a "Revolução Cultural" de Antonio Gramsci têm algo em comum: ambas pretendem introduzir no espírito humano modificações vastas, profundas e irreversíveis. Ambas convocam à ruptura com o passado, e propõem à humanidade um novo céu e uma nova terra.

A primeira vem alcançando imensa repercussão nos círculos científicos e empresariais brasileiros. A segunda, sem fazer tanto barulho, exerce há três décadas uma influência marcante no curso da vida política e cultural neste país.

Nenhuma das duas foi jamais submetida ao mais breve exame crítico. Aceitas por mera simpatia à primeira vista, penetram, propagam-se, ganham poder sobre as consciências, tornam-se forças decisivas na condução da vida de milhões de pessoas que jamais ouviram falar delas, mas que padecem os efeitos do seu impacto cultural.

Para os adeptos e propagadores conscientes das duas novas propostas, nada mais reconfortante do que a passividade atônita com que o público letrado brasileiro tudo recebe, tudo admite, tudo absorve e copia, com aquele talento para a imitação maquinal que compensa a falta de verdadeira inteligência.

Mas a Revolução Cultural de Gramsci e o movimento da "Nova Era" não são simples modas, que se possam adotar e abandonar à vontade, com a despreocupação de quem troca de cuecas. São propostas de imensa envergadura, que, uma vez aceitas, mesmo implicitamente, mesmo informalmente, mesmo hipoteticamente, levam a conseqüências de alcance incalculável. Essas conseqüências não pouparão, decerto, aqueles que tiverem aderido às suas causas por mero passatempo, sem uma clara consciência das responsabilidades em jogo. Não pouparão ninguém que esteja dentro do seu raio de ação. E todos estamos.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/176806913/ec700eb5/_2__Olavo_de_Carvalho_A_Nova_E.html

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Sociedade e Estado na Filosofia Política Moderna - Norberto Bobbio e Michelangelo Bovero



Sociedade e Estado na Filosofia Política Moderna - Norberto Bobbio e Michelangelo Bovero

Norberto Bobbio, um dos mais respeitados cientistas políticos da atualidade, e Michelangelo Bovero, interlocutor que o acompanhou em seus principais estudos, apresentam, de uma forma clara e sintética, os resultados de um longo e primoroso estudo sobre os principais pensadores políticos da modernidade. O roteiro desses estudos, reconstituído através de cursos e publicações dos autores nas últimas duas décadas, percorre o pensamento de Hobbes, Espinosa, Locke, Rousseau, Kant, Hegel e Marx. Sem exagero algum, Sociedade e Estado na Filosofia Política Moderna se estabelece como uma referência indispensável para que todos os que pensam a política.

Download do livro (zipado): http://www.4shared.com/file/174462703/1f8aa15b/BOBBIO_Norberto_e_BOVERO_Miche.html

História da Civilização Brasileira - Pedro Calmon



História da Civilização Brasileira - Pedro Calmon

Pedro Calmon Moniz de Bittencourt (Amargosa, 23 de dezembro de 1902 — Rio de Janeiro, 16 de junho de 1985) foi um professor, político, historiador, biógrafo, ensaísta e orador brasileiro.

Itens explanados no livro - História da Civilização Brasileira

1 - O descobrimento e a posse do Brasil
2 - A experiência feudal
3 - A colonização - As suas determinantes e os seus rumos - O homem
4 - A unidade virtual - Fisionomia geográfica do país
5 - As regiões de condensação e de dispersão - Norte e Sul
6 - A terra disputada - Os holandeses - Reação nativista
7 - O contorno do país - A expansão sertanista - Enfim uma pátria
8 - Prosperidade econômica - O reino do açúcar
9 - Internamento da colonização - O reino dos metais
10 - O comércio no século XVIII - Crescente riqueza
11 - O trabalho no século XVIII - Um colono típico: o jesuíta
12 - A sociedade - A casa colonial - Espírito da civilização portuguesa
13 - Letras e arte na colônia
14 - A administração - Justiça - O clero
15 - As agitações nativistas
16 - O território completado - Fronteiras do Norte - Fronteiras do Sul
17 - Revolução econômica - Pródomos da Independência - Fim da era colonia
18 - Fundação do Império do Brasil: D. Pedro I
19 - A projeção internacional - o Império e os seus vizinhos - Fatalidade histórica - A guerra de 1827
20 - A política brasileira do 1º Reinado e da Regência - Evolução democrática
21 - O advento de D. Pedro II
22 - O progresso material - O domínio da máquina - O Império e as realizações industriais - Nova agricultura
23 - História política do 2º Reinado
24 - A abolição da escravatura
25 - O epílogo da Monarquia
26 - A proclamação da República - O 3º Reinado - Silveira Martins - A conspiração e Deodoro - Adesão dos políticos - Vésperas do golpe - 15 de Novembro - Fim do Império
27 - Consolidação da República
28 - Ação construtiva

Download do livro (zipado): http://www.4shared.com/file/174439515/f397e930/CALMON_Pedro_Histria_da_Civili.html

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Escritos sobre o Brasil Colonial - Pero de Magalhães Gandavo



Escritos sobre o Brasil Colonial - Pero de Magalhães Gandavo

Historiador e cronista português do século XVI. É o autor da primeira história do Brasil. Nasce em Braga, em data ignorada. Trabalha como professor de Latim e escreve o primeiro manual ortográfico da língua portuguesa.

Trabalha na transcrição de documentos na Torre do Tombo, em Lisboa, e é nomeado provedor da Fazenda na Bahia, onde permanece de 1565 a 1570, provavelmente visitando outras regiões do Brasil. Depois de escrever dois textos sobre a colônia (Tratado da Província do Brasil e Tratado da Terra do Brasil). Publica em 1576, História da Província de Santa Cruz.

É provável que o historiador tenha conhecido Luís de Camões no Oriente. Morre em Portugal, em local incerto, depois de 1579.

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Do Cidadão (De Cive) - Thomas Hobbes



Do Cidadão (De Cive) - Thomas Hobbes

A obra de Thomas Hobbes possui enorme influência no pensamento filosófico ociedental. Teórico da filosofia do direito, mas não restrito somente a ela, uma vez que legou alguns dos livros mais bem escritos, coerentes e úteis da história da humanidade. Como grande teórico do Estado inglês no Século 17, pode-se dizer sem sombra de dúvida que sua influência sobre futuros governos e nações ficou patente.

No livro Do Cidadão (De Cive), Hobbes analisa as relações entre o Estado e a Igreja, partindo do princípio que Igreja e Estado compõe um único corpo, no qual o Monarca seria o equivalente à cabeça. Para este filósofo, o Monarca deveria possuir poder absoluto, o qual emanaria do contrato social celebrado entre este e seus súditos, sendo portanto livre tanto para legislar quanto para interpretar as Sagradas Escrituras de acordo com tal legislação.

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domingo, 13 de dezembro de 2009

A Abolição do Comércio Brasileiro de Escravos - Leslie Bethell



A Abolição do Comércio Brasileiro de Escravos - Leslie Bethell

O livro trata sobre os primeiros passos rumo à abolição (1807-1822), juntamente com o processo de Independência e abolição (1822-1826). Trata ainda do Brasil e seu intenso comércio de escravos (1827-1839) e sobre as Negociações de tratados (1830-1839). Traz ainda como apêndice uma estimativa do número de escravos importados no Brasil entre os anos de 1831 a 1855.

Junto a isso, parte da indagação de como o comércio de escravos, um dos principais pilares da economia brasileira, veio a tornar-se ilegal, para em seguida investigar por que, embora declarado ilegal, provou-se impossível, durante vinte anos, suprimir tal comércio. Finalmente, demonstra como ele foi abolido. Obra importante para a compreensão não só do Brasil, mas de Portugal, da Grã-Bretanha e da África naquele período.

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Cultura e Opulência do Brasil por suas Drogas e Minas - André João Antonil



Cultura e Opulência do Brasil - André João Antonil

Giovanni Antonio ou João Antônio Andreoni, que adotou o nome André João Antonil (Lucca, Toscana, 8 de fevereiro de 1649 — Salvador, 13 de março de 1716) foi um jesuíta italiano.

Formou-se em Direito Civil pela Universidade de Perúgia depois de ali estudar três anos. Aos dezoito anos, em maio de 1667, ingressou na Companhia de Jesus, em Roma, vindo a lecionar ali no seminário jesuíta. O Padre Antônio Vieira admirou-o muito e fê-lo vir para o Brasil em 1681.

Chegou a Salvador, na Capitania da Bahia, em 1681, nunca mais tendo deixado a cidade, onde veio a falecer, em 1716. Aqui exerceu o cargo de Reitor do Colégio por duas vezes, tendo sido o Provincial de 1705 a 1709. Fez breves visitas à Capitania de Pernambuco e à do Rio de Janeiro.

Observador atento, notadamente da economia, escreveu com profundidade e erudição sobre a realidade econômica da Colônia, notadamente a produção de açúcar, de tabaco, sobre a criação de gado e a mineração, embora sobre esta última baseado apenas em informações de terceiros. Além de apresentar dados sobre a produção, descreveu ainda as técnicas produtivas então utilizadas, comentando as condições de trabalho, sociais e políticas.

Em 1711, publicou em Lisboa a obra Cultura e Opulência do Brasil por suas Drogas e Minas, certamente escrita até 1710, com todas as licenças indispensáveis. O livro é considerado o melhor que se escreveu sobre as condições sociais e econômicas do Brasil no início do século XVIII.

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O Trágico 5º Centenário do Descobrimento do Brasil: Comemorar, celebrar, refletir... - José Jobson de A. Arruda



O Trágico 5º Centenário do Descobrimento do Brasil: Comemorar, celebrar, refletir... - José Jobson de A. Arruda

Introdução:

Numa travessia célere através dos tempos, os Descobrimentos retornam do passado para serem imediatamente dissolvidos no presente, assimilados em sua palatabilidade e, de novo, relançados à sua origem, de onde ressurgirão na oportunidade da próxima comemoração. Faces iluminadas; perfis nublados. Mutilações inevitáveis operadas pela ação seletiva do presente, que remete para o oblívio os tesouros ocultos do Novo Mundo, que por muitos séculos preservou-se "encoberto".

A idéia que éramos os “encobertos” emerge nos escritos de João de Barros, quando se refere a “este novo mundo tantas centenas de anos encoberto”, reiterada pelas argutas ponderações do Padre Antonio Vieira sobre “o descobrimento do mesmo mundo que tantos mil anos tinha estado incógnito e ignorado”, expressões recuperadas por GODINHO, Vitorino Magalhães.

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Nietzsche - Oswaldo Giacoia Júnior



Nietzsche - Oswaldo Giacoia Júnior

Neste breve e abrangente livro sobre Nietzsche, Oswaldo Giacoia Junior - professor do departamento de Filosofia da Unicamp - mostra porque é impossível se colocar à altura dos principais temas e questões do nosso tempo sem entender o pensamento de Nietzsche, um dos pensadores mais provocativos da filosofia moderna.

Sobre o livro:

POR QUE LER NIETZSCHE HOJE

Dentre os clássicos da filosofia moderna, Nietzsche talvez seja o pensador mais
incômodo e provocativo. Sua vocação crítica cortante o levou ao submundo de nossa civilização, sua inflexível honestidade intelectual denunciou a mesquinhez e a trapaça ocultas em nossos valores mais elevados, dissimuladas em nossas convicções mais firmes, renegadas em nossas mais sublimes esperanças. Essa atitude deriva do que Nietzsche entendia por filosofia.

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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O Indivíduo, a Sociedade e o Estado e outros ensaios - Emma Goldman



O Indivíduo, a Sociedade e o Estado e outros ensaios - Emma Goldman

O indivíduo é a verdadeira realidade da vida, um universo em si. Ele não existe em função do Estado, ou dessa abstração denominada "sociedade" ou "nação" , que não é senão um ajuntamento de indivíduos. O homem sempre foi e é - necessariamente - a única fonte, o único motor de evoluções e progresso. A civilização é o resultado de um combate contínuo do indivíduos contra o Estado, e até mesmo contra a "sociedade", quer dizer, contra a maioria hipnotizada pelo Estado e submetida a seu culto. As maiores batalhas já travadas pelo homem foram contra obstáculos e prejuízos artificiais que ele próprio se impôs e que paralisam seu desenvolvimento.

Sobre a autora:

Emma Goldman (Kaunas, 29 de junho de 1869 — Toronto, 14 de maio de 1939) foi uma anarquista conhecida por seu ativismo, seus escritos e seus discursos políticos que reuniam milhares de pessoas nos Estados Unidos. Teve um papel fundamental no desenvolvimento do anarquismo na América do Norte na primeira metade do Século XX.

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O Germinal - Émile Zola



O Germinal - Émile Zola

A narrativa se passa no norte da França, no século XIX, enquanto uma greve de mineiros, provocada pela redução de salários, explode. Descreve também as organizações políticas sindicais francesa desse período e a divisão já existente entre marxistas e anarquistas.

O autor passou dois meses trabalhando como mineiro, sentindo na carne o trabalho insano, de baixo salário, a moradia promíscua, a fome, a rotina sacrificada e acompanhando de perto a greve dos operários para compor o romance.
Escrito em 1881, mostra a vida da família Maheu e do forasteiro Etienne - trabalhadores de carvão - na década de 1860.

A greve organizada é considerada um exagero, já que as greves francesas do período retratado eram raramente voltadas para a violência total, por causa disso, Zola é acusado de estereotipar os operários conforme a visão da elite.
O tema da luta entre opressores e oprimidos aparece inclusive nas tramas menores, como no "casamento", ou nas crianças salteadoras. Outro destaque no livro é que um dos personagens é russo, e acha que apenas pelo sangue e pela destruição surgirá uma nova sociedade.

Sobre o autor

Émile Zola é considerado o criador da escola literária naturalista. Iniciou no ramo jornalístico escrevendo colunas para os jornais Cartier de Villemessant´s e Controversial, não poupava críticas a Napoleão. Achava que a perfeição seria alcançada somente quando a "última pedra da última igreja caísse sobre o último padre".

Um dos seus primeiros trabalhos publicados foi a autobiografia “La Confession de Claude” (1865), criticada negativamente pelos "especialistas".
Demonstrou também engajamento político, principalmente na carta aberta "J´cccuse" (Acuso), destinada ao então presidente da França Feliz Faure, que o acusava de anti-semitismo e que motivou seu assassinato em 1902.

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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Gramsci: a vitalidade de um pensamento - Alberto Aggio (Org.)



Gramsci: a vitalidade de um pensamento - Alberto Aggio(Org.)

Este livro trata sobre um autor que é um dos poucos clássicos do século XX e que, talvez por isso mesmo, resiste bravamente à decadência da influência política e intelectual do socialismo e do marxismo no mundo e no Brasil: Antonio Gramsci.

A coletânea Gramsci: a vitalidade de um pensamento foi organizada pelo prof. Alberto Aggio, da Unesp de Franca, tem apresentação de Leandro Konder e reúne artigos de conhecidos estudiosos desse pensador, como Carlos Nelson Coutinho (Socialismo e Democracia: a atualidade de Gramsci), Luiz Werneck Vianna (Caminhos e descaminhos da revolução passiva à brasileira), Marco Aurélio Nogueira (Gramsci e os desafios de uma política democrática).

A coletânea agrupa textos sobre três temas: as relações do pensamento de Gramsci com a política, com os intelectuais e com a interpretação da história e da política latino-americana e brasileira. A mera relação dos ensaios demonstra o seu interesse. Além do capítulo escrito por Ivete Simionatto (O social e o político no pensamento de Gramsci), Marcos Del Roio (Gramsci contra o Ocidente), José Luís Bendicho Beired (A função social dos intelectuais), Milton Lahuerta (Gramsci e os intelectuais: entre clérigos, populistas e revolucionários – modernização e anticapitalismo), José Antonio Segatto (A presença de Gramsci na política brasileira), e Alberto Aggio (A revolução passiva como hipótese interpretativa da história política latino-americana). Todos eles foram apresentados originariamente em seminário realizado em maio de 1997 em Franca.

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Os Intelectuais e a Organização da Cultura – Antonio Gramsci



Os Intelectuais e a Organização da Cultura – Antonio Gramsci

Antonio Gramsci, Ales, 22 de janeiro de 1891 — Roma, 27 de abril de 1937) foi um político, cientista político, comunista e antifascista italiano. Gramsci é famoso principalmente pela elaboração do conceito de hegemonia e bloco hegemônico, e também por focar o estudo dos aspectos culturais da sociedade (a chamada super-estrutura no marxismo clássico) como elemento a partir do qual se poderia realizar uma acção política e como uma das formas de criar e reproduzir a hegemonia.

Sobre o livro:
Ao partir da tese de que as classes sociais criariam seus “intelectuais orgânicos”, Gramsci reforça o papel crucial da vanguarda revolucionária nos processos de transformação político-sociais.

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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O Surgimento das Nações - Leon Pomer



O Surgimento das Nações - Leon Pomer

Como e por que surgiram as nações? Se elas são criação de um determinado momento histórico, é possível que deixem de existir? Conceituando precisamente termos como poder político, Estado e nação, o autor dá uma visão abrangente e minuciosa da origem e do desenvolvimento dos Estados nacionais da Europa e da América Latina.

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O Brasil no Império Português - Janaina Amado



O Brasil no Império Português - Janaina Amado

Ao localizar o Brasil dentre as várias possessões portuguesas, a autora aponta comentários, antecedendo o processo atualmente denominado globalização. Este livro traz também uma reflexão sobre o que significa a herança do período colonial para o Brasil contemporâneo.

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Cidadania no Brasil: o longo caminho - José Murilo de Carvalho



Cidadania no Brasil: o longo caminho - José Murilo de Carvalho

Logo na introdução, o historiador demonstra que a cidadania é um conceito de difícil entendimento, muitas vezes deturpado e que, mesmo na Inglaterra, só foi claramente definido em meados do século XX pelo sociólogo T. A. Marshall. No Brasil, seguindo as dificuldades do entendimento das diferenças entre os termos ingleses liberty e freedom, de resto presente em todas línguas e culturas latinas, a cidadania consistia na contradição das liberdades civis esvaziadas de ordem jurídico-política que as garantisse de fato. Daí a libertação de escravos que, uma vez livres, adquiriam escravos.

Com o golpe da República de coronéis, pergunta quem estava menos preparado para a democracia, o povo ou o governo e as elites. Da exigência de proibição do tráfico de escravos, em 1827, feita pela Inglaterra como condição para reconhecer a independência do Brasil, foi promulgada uma lei em 1831 que não teve nenhum efeito prático. Daí um de nossos primeiros pastiches políticos: a lei para inglês ver. O Brasil foi o último país cristão a extinguir a escravidão em 1888. Se a cidadania é exercício de direitos, estes só são efetivos de fato para além do conhecimento da lei, pela exigência de sua aplicação e conseqüente assunção de deveres políticos. E esta assunção começa pelas próprias elites governantes quando na tradição política continuam a se referir ao povo como escória, choldra, patuléia e gentalha.

Antes mesmo do golpe da república positivista, que cantava a Marselhesa no lugar do hino nacional, a própria Inconfidência Mineira se referia à nação brasileira como a Pátria Mineira, pertencente ao recém declarado independente território das Américas (norte-americanas). Já na República, o equívoco do pastiche político se explicita de vez pela supressão do amor do tríptico original positivista da ordem e progresso, até por seu desentendimento enquanto justiça. Isto se explica pela própria doutrina da Religião da Humanidade comteana que se afastava da concepção de confrontos de classe socialistas e pregava a fraternidade entre patrões e trabalhadores, despolitizando, portanto, o conceito de liberdade tão duramente conquistado pela tradição liberal saxã.

É nesta República de pastiche que se coroará, enfim, a política do privilégio em detrimento dos direitos, com todo o entulho da legislação trabalhista anarco-sindicalista daí decorrente. E para atenuar o conflito natural entre os interesses dos patrões e dos trabalhadores, surge a figura mais típica da tradição demagógica brasileira: o pelego, termo que, em “gauchês”, nada mais era do que uma manta de lã de carneiro colocada para atenuar o atrito natural entre a sela e o lombo da montaria. Do diagnóstico do populismo, clientelismo, patrimonialismo e demagogia dos maus costumes políticos nacionais, José Murilo de Carvalho aponta para o esforço de construção da consciência de liberdades civis e políticas da sociedade a partir da constituição de 1988, e que antecedem deliberadamente no artigo 5º os tão alegados direitos sociais “para todos” do artigo 6º.

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Batismo de Sangue: Guerrilha e Morte de Carlos Marighella - Frei Betto



Batismo de Sangue: Guerrilha e Morte de Carlos Marighella - Frei Betto

Importante relato sobre os horrores da ditadura militar, Batismo de sangue, escrito por Frei Betto, o autor deste documento histórico, compartilha suas descobertas recentes sobre as circunstâncias da morte de Carlos Marighella, líder da Ação Libertadora Nacional (ALN) assassinado em 1969. Fica ainda mais forte a tese de que aquele crime fora planejado de modo a não apenas eliminar o maior inimigo do regime militar, mas também jogar a esquerda contra os frades dominicanos, enfraquecendo a oposição à ditadura. Do dia para a noite, os religiosos passaram de colaboradores da guerrilha a traidores, graças a uma farsa muito bem tecida pelo Departamento Estadual de Ordem Política e Social (Deops). É o que diz Frei Betto nesta que ele atesta ser a versão definitiva de sua obra, vencedora do Prêmio Jabuti de melhor livro de memórias de 1982.

Um dos eixos de Batismo de sangue é a história de como os frades da Ordem dos Dominicanos davam apoio logístico à ALN. Numa época em que marxismo era também sinônimo de ateísmo, a população não poderia sequer sonhar com a hipótese de que os inimigos do regime encontravam apoio naqueles insuspeitos religiosos católicos. Pois os frades escondiam guerrilheiros, facilitavam sua fuga para fora do país, cuidavam dos feridos, guardavam suas armas e material considerado subversivo, e ainda faziam o levantamento de potenciais áreas para a guerrilha rural. Como conciliar fé cristã com ação política revolucionária? Esta é uma das questões que Frei Betto elucida neste livro.

Frei Ivo e Frei Fernando, frades que colaboravam com a ALN, foram presos, torturados, demonizados como terroristas e, por fim, usados pelo Deops para fazer com que toda a sociedade se voltasse contra os dominicanos – enquanto a direita e a população ficavam estarrecidas com a participação dos religiosos na luta contra a ditadura.

Em 2007, Batismo de sangue chegou aos cinemas num filme homônimo dirigido por Helvécio Ratton, tendo o ator Daniel de Oliveira no papel de Frei Betto.

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sábado, 5 de dezembro de 2009

O que é Poder - Gerard Lebrun



O que é Poder - Gerard Lebrun

Por que em todas as sociedades há uma minoria que manda e uma maioria que obedece? Alguns diriam que a obediência deriva da punição e da violência. Mas então como explicar que muitas vezes ela é aceita de bom grado? Essas perguntas têm intrigado os maiores pensadores políticos desde Maquiavel. Neste livro, o professor Gérard Lebrun escava as entranhas do poder, disseca seus mecanismos, revela a lógica e os fundamentos dessa esfinge que costuma devorar os que não a decifram.

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Caio Prado Jr. e a Nacionalização do Marxismo no Brasil - Bernardo Ricupero



Caio Prado Jr. e a Nacionalização do Marxismo no Brasil - Bernardo Ricupero

“No Brasil, talvez mais que em outro lugar qualquer (porque o mesmo mal também existiu e ainda existe em outras partes), a teoria marxista da revolução, na qual direta ou indiretamente, deliberada ou inadvertidamente, se inspira todo pensamento brasileiro de esquerda, e que forneceu mesmo os lineamentos gerais de todas as reformas econômicas fundamentais propostas no Brasil, a teoria marxista da revolução se elaborou sob o signo de abstrações, isso é, de conceitos formulados a priori e sem consideração adequada dos fatos; procurando-se posteriormente, e somente assim — o que é o mais grave — encaixar nesses conceitos a realidade concreta.”
(Caio Prado Jr.)

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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Escravos e Senhores de Escravos - Décio Freitas



Escravos e Senhores de Escravos - Décio Freitas

Os pequenos estudos que compõem este livro foram escritos em Montevidéu no curso do ano de 1965, para servirem como textos de apoio num curso sobre a escravatura, ministrado pelo autor nos meses de janeiro, fevereiro e março de 1966 a um grupo de exilados brasileiros.

Não se censure o estilo veemente em que foram escritos. Pode-se afinal contemplar com serenidade o processo histórico da escravidão no Brasil? Não há decerto mal nisso: o importante é que haja uma base histórica, e disso o autor está seguro, salvo melhor juízo. O estilo universitário, apenas por si, tampouco oferece garantias de historicidade, como infelizmente pensam muitos.
A premissa metodológica, em que se baseiam estes ensaios, é a da importância crucial da escravatura na formação histórica do Brasil; nunca será demasiado insistir sobre esta importância.

Nada menos de quatro quintas partes da história brasileira se desenvolveram sob o signo da escravatura como forma de propriedade e produção. Em nenhum outro país do Novo Mundo teve a instituição vida tão longa. Implantada logo no início da colonização, apenas foi suprimida formalmente nos fins do século XIX. Nos tempos modernos, o Brasil se singularizou como o último país do mundo a aboli-la. Em quase todo o Novo Mundo, a independência nacional mais ou menos se fez acompanhar da abolição. As exceções foram o Brasil e os Estados Unidos, porém houve uma diferença importante.

Nos Estados Unidos a escravidão apenas perdurou em algumas regiões e, no momento da Independência, os escravos não chegavam a perfazer 10% da população. No Brasil, enquanto isso, depois da Independência a escravidão continuou abrangendo a totalidade do território e cerca de metade da sua população ainda se compôs de escravos. Portanto, dado que os escravos estavam excluídos da nacionalidade, o Brasil independente se caracterizou como uma nação inconclusa.

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Que é História - Edward Hallet Carr



Que é História - Edward Hallet Carr

Prefácio à Segunda Edição

Em 1960, quando completei o primeiro rascunho de minhas seis conferências, Que é história?, o mundo ocidental ainda estava abalado pelos choques de duas guerras mundiais e duas grandes revoluções, a russa e a chinesa. A era vitoriana de ingênua autocon¬fiança e crença automática no progresso ficara decididamente para trás. O mundo era um lugar conturbado e até mesmo ameaçador. Contudo, começaram a se multiplicar os indícios de que estávamos começando a sair de alguns de nossos problemas. A crise econômica mundial, amplamente prognosticada como uma seqüela da guerra, não aconteceu. Nós calmamente dissolvemos o Império Britânico, quase sem perceber. A crise da Hungria e do Suez fora superada, ou esquecida. A desestalinização da União Soviética e a desmacarthização nos Estados Unidos progrediam de forma salutar. A Alemanha e o Japão se recuperaram rapidamente da ruína total de 1945 e reali¬zavam espetaculares avanços econômicos. A França, sob De Gaulle, renovava suas forças. Nos Estados Unidos, terminava a praga Eisenhower; a era de esperança Kennedy estava prestes a se iniciar. Áreas hostis - África do Sul, Irlanda, Vietnã - ainda podiam ser mantidas sob controle. Os intercâmbios comerciais se expandiam por todo o mundo.
Estas condições deram, de qualquer forma, uma justificativa superficial para a expressão de otimismo e crença no futuro com que terminei minhas conferências em 1961. Os vinte anos seguintes frus¬traram estas esperanças e este contentamento. A guerra fria recome¬çou com intensidade redobrada, trazendo consigo a ameaça da destruição nuclear. A adiada crise econômica começou impetuosamen¬te, devastando os países industrializados e espalhando o câncer do desemprego através da sociedade ocidental. Hoje, raro é o país que está livre da hostilidade da violência e do terrorismo. A revolta dos países produtores de petróleo do Oriente Médio provocou uma im¬portante mudança de poder, em prejuízo das nações industrializadas do Ocidente. O “Terceiro Mundo” transformou-se de um elemento passivo em um fator concreto e perturbador nos assuntos mundiais. Nestas condições, qualquer expressão de otimismo pode parecer absurda. Os profetas da desgraça têm tudo a seu favor. O quadro da destruição iminente, laboriosamente desenhado por escritores e jor¬nalistas sensacionalistas e transmitido através dos meios de comunicação de massa, penetrou no vocabulário do discurso cotidiano. Nunca a antiga previsão popular do fim do mundo pareceu tão apropriada.


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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A Invenção do Cotidiano - Michel de Certeau



A Invenção do Cotidiano - Michel de Certeau

O livro examina as maneiras em que as pessoas individualizam a cultura de massa, alterando coisas desde objetos utilitários até planejamentos urbanos e rituais, leis e linguagem, de forma a apropriá-los. O livro foi publicado originalmente em Francês sob o título L'invention du quotidien. Vol. 1, Arts de faire' (1980).

Destaca que, apesar de as Ciências Sociais possuírem a capacidade de estudar as tradições, linguagem, símbolos, arte e artigos de troca que compõe uma cultura, lhe faltam formalismos para examinar as maneiras em que as pessoas se reapropriam destas coisas em situações cotidianas.

“..., a análise das imagens difundidas pela televisão (representações) e dos tempos passados diante do aparelho (comportamento) deve ser completada pelo estudo daquilo que o consumidor cultural “fabrica” durante essas horas e com essas imagens.”

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História dos Estados Unidos - René Rémond



História dos Estados Unidos - René Rémond

Este livro trata, dentre muitos itens, contar com se deu em termos de História Contemporânea e da América: História dos Estados Unidos. Aborda também a formação das treze colonias, sua Independência e a composição de sua Constituição. Como se deu a expansão para o oeste, acompanhado de sua formação política e dos regimes de escravidão. Somado a isto, perpassa pela marcante Guerra Civil e caracteriza como se deu todo seu processo de industrialização capitalista, que sofre e muito com a conhecida Crise de 1929 e ainda sobre o New Deal.

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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Cómo Funciona el Marxismo - Chris Harman



Cómo Funciona el Marxismo - Chris Harman

O inglês Chris Harman (1942 - 2009) faleceu neste dia 7 de novembro, sábado, no Cairo, Egito, onde estava dando uma palestra.

Harman era uma figura de destaque na esquerda internacional. De origens humildes, na Inglaterra, estudou na renomada London School of Economics onde se destacou como militante estudantil apoiando as revoltas populares contra a guerra do Vietnã e as causas dos trabalhadores. Era ainda membro da diretoria do Socialist Workers Party (Partido Socialista dos Trabalhadores, do Reino Unido). Fez importantes contribuições teóricas e políticas à luta revolucionária mundial. Infelizmente grande parte de sua obra não tem tradução para o português.

Sobre o livro:

Existe um mito muito difundido de que o marxismo é difícil. Isto é muito propagado pelos inimigos do socialismo - Harold Wilson gaba-se de nunca ter sido capaz de ir além da primeira página de O Capital. É um mito também encorajado por um tipo peculiar de acadêmicos que se dizem marxistas: eles deliberadamente cultivam frases obscuras e expressões místicas com o objetivo de dar a impressão de que possuem um conhecimento especial, negado aos outros.

Download do livro (espanhol): http://sharex.xpg.com.br/files/6438092282/Chris_Harman_-_Como_funciona_el_marxismo.pdf.html

La Sociedad Industrial y El Marxismo - Herbert Marcuse



La Sociedad Industrial y El Marxismo - Herbert Marcuse

Herbert Marcuse (Berlim, 19 de Julho de 1898 — Starnberg, 29 de Julho de 1979) foi um influente sociólogo e filósofo alemão naturalizado norte-americano, pertencente à Escola de Frankfurt.

Neste livro Marcuse aponta a crítica ao racionalismo (irracional, pois não fundado na verdadeira Razão) da sociedade moderna, e tenta ao mesmo tempo esboçar o caminho que poderá nos afastar dele. O caminho será, por um aspecto, a contestação da sociedade pelos marginais que a sociedade desprezou ou não conseguiu beneficiar. Será por outro aspecto o desenvolvimento extremo da tecnologia, que deverá ter, segundo Marx e Marcuse, efeitos revolucionários. Quais são estes efeitos? O problema da sociedade moderna é a invasão da mentalidade mercantilista e quantificadora a todos os domínios do pensamento. Essa mentalidade se representa economicamente pelo valor de troca, ligado de modo íntimo aos processos de alienação do homem. E, segundo Marx, com o desenvolvimento extremo da tecnologia “a forma de produção assente no valor de troca sucumbirá”. A sociedade moderna, sentindo, que sua base a tecnologia - contém seu rompimento, age repressivamente para evitar este avanço extremo. Marcuse tinha esperança de que não.

Download do livro (espanhol): http://www.4shared.com/file/163385869/94b6208e/Marcuse_Herbert_-_La_Sociedad_.html

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A Crise da Crise do Marxismo - Perry Anderson



A Crise da Crise do Marxismo - Perry Anderson

Perry Anderson (Londres, 1938) é um historiador marxista, professor de História e Sociologia na UCLA e editor da New Left Review. É irmão do historiador Benedict Anderson.

Sua formação política data de 1956, quando ingressou na Universidade de Oxford e passou a militar em grupos de esquerda na faculdade. Seu primeiro interesse pelo marxismo teve num primeiro momento, como vários intelectuais de sua geração, a influência de Jean-Paul Sartre. Ela está presente particularmente em Questão de Método, públicado em 1960.

Sobre o livro:

O autor parte do pressuposto de que o marxismo é uma teoria crítica e auto-crítica e de que sua trajetória tem sido determinada pela luta de classe. Destaca o surgimento, nesse percurso, de conjunturas adversas ao seu desenvolvimento, tais como as derrotas operárias na Europa, o fascismo e o stalinismo. Dentre causas da crise do marxismo ocidental, privilegia a trajetória do marxismo pós 17 e o afastamento da teoria marxista da prática da luta de classes. Das questões novas, não suficientemente tratadas pelo marxismo, destaca a relação entre estrutura e sujeito e entre marxismo e socialismo. Considera que a crise do marxismo somente será resolvida nos marcos do próprio marxismo e propõe, nesse sentido, maiores esforços no estreitamento da relação teoria e prática no estudo do desenvolvimento do capitalismo e das novas questões relacionadas à revolução socialista.

Download do livro: http://sharex.xpg.com.br/files/4688156260/Perry_Anderson_-__A_Crise_da_Crise_do_Marxismo.pdf.html

I Congresso Internacional e III Seminário Nacional De Desenvolvimento Regional

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