sexta-feira, 2 de julho de 2010

A História Natural da Religião - David Hume



A História Natural da Religião - David Hume

No livro sobre a História Natural da Religião Hume trata das origens e das causas que produzem o fenômeno da religião, dos seus efeitos sobre a vida e a conduta humanas, e das variações cíclicas entre o politeísmo e o monoteísmo. Uma de suas preocupações é também chamar a atenção para os efeitos das diferentes espécies de religião sobre a tolerância e sobre a moralidade. Em suma, nesta obra, Hume desenvolve uma investigação sobre os princípios "naturais" que originam a crença religiosa, bem como um estudo antropológico e histórico relativo aos efeitos sociais da religião. Aqui, Hume é um dos primeiros autores a examinar a crença religiosa puramente como uma manifestação da natureza humana, sem pressupor a crença na existência de Deus. Esta obra apresenta uma história natural da religião em oposição a uma história guiada por pressupostos religiosos. Ao questionar a religião de forma mais radical do que seus predecessores, Hume trata todas as crenças religiosas como um mero produto da natureza humana.

Ele inicia a obra mencionando duas explicações distintas sobre a origem da religião. Por uma, a tese que afirma que as pessoas são levadas à crença religiosa pela contemplação racional do universo. Por outra, a tese de que a religião tem por base fatores psicológicos completamente independentes de um fundamento racional.

Hume defende a segunda explicação e argumenta que todas as religiões populares se iniciam não de uma tentativa de entendimento racional do universo, mas de paixões humanas mais primitivas e básicas, de instintos naturais como o medo e a esperança. O conceito psicológico central pressuposto por Hume é o de que a experiência religiosa é governada pelas paixões. A religião se origina do medo de influências desconhecidas sobre a sociedade humana e prospera em situações terríveis de medo e ignorância do futuro.

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A Invenção das Ciências Modernas - Isabelle Stengers



A Invenção das Ciências Modernas - Isabelle Stengers

Isabelle Stengers investiga e busca superar a oposição entre as ciências exatas e as demais, ao propor que a tensão entre objetividade e crença talvez seja justamente o elemento constitutivo do saber científico. Avaliando as contribuições de Kuhn, Leibniz e Popper, e de Deleuze, Guattari e Galileu, Stengers põe em cena os novos problemas epistemológicos, decorrentes da política global e das redes de poder, que definem as ciências modernas.

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I Congresso Internacional e III Seminário Nacional De Desenvolvimento Regional

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