segunda-feira, 31 de maio de 2010

O Gaúcho Sofrível - Roberto Bolaño



O Gaúcho Sofrível - Roberto Bolaño

O gaúcho sofrível é um livro de histórias maravilhosamente bem escritas, que pode ser considerado o melhor no que Bolaño fez nesse gênero, e certamente entre as melhores do que um escritor chileno tem escrito nos últimos anos. Dentre os contos do livro, aquele que dá nome ao livro, O Gaúcho Sofrível, por sua vez, é um conto de migração. O protagonista, Héctor Pereda, é um advogado aposentado que deixa a cidade no meio de uma crise para viver no pampa e, lá chegando vê os gaúchos, que agora vêem televisão. Em forma de história é uma cidade no meio dos pampas, a despedida da civilização.

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Amor Liquido: Sobre A Fragilidade Dos Laços Humanos - Zygmunt Bauman



Amor Liquido: Sobre A Fragilidade Dos Laços Humanos - Zygmunt Bauman

A modernidade líquida em que vivemos traz consigo uma misteriosa fragilidade dos laços humanos, um amor líquido. Zygmunt Bauman investiga nesse livro de que forma as relações tornam-se cada vez mais 'flexíveis', gerando níveis de insegurança sempre maiores. A prioridade a relacionamentos em 'redes', as quais podem ser tecidas ou desmanchadas com igual facilidade - e freqüentemente sem que isso envolva nenhum contato além do virtual -, faz com que não saibamos mais manter laços a longo prazo. Mais que uma mera e triste constatação, esse livro é um alerta - não apenas as relações amorosas e os vínculos familiares são afetados, mas também a capacidade de tratar um estranho com humanidade é prejudicada.

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domingo, 23 de maio de 2010

VII Seminário do Trabalho - Trabalho, Educação e Sociabilidade - Marília, São Paulo




Prezadas e prezados,

Entre os dias 24 e 28 de maio, estarei participando do VII Seminário do Trabalho - Trabalho, Educação e Sociabilidade, em Marília, São Paulo.
No evento, apresentarei o artigo "Seguro-desemprego: pressupostos e perspectivas para esta defasada política pública de emprego".
Caso tenha interesse neste artigo e em outros que problematizam a temática do trabalho, Clique aqui!

No dia 31 de maio, retorno a tarefa de oferecer informação e reflexão no que concerne a dinâmica do desenvolvimento. Enquanto isso, utilize a caixa de diálogo para solicitar alguma obra.

Boa semana a todos e todas e até lá.

MP

sábado, 22 de maio de 2010

As Regras da Arte - Pierre Bourdieu



As Regras da Arte - Pierre Bourdieu

Pierre Bourdieu ocupa um lugar de destaque nas ciências sociais, graças à publicação de obras sérias, impertinentes e transgressoras. 'As regras da arte' não é exceção, tendo provocado grandes controvérsias nos meios intelectuais. Neste ensaio polêmico e inovador, Bourdieu reconstrói a história literária francesa da segunda metade do século XIX, revelando as regras que regem escritores e instituições literárias, desmistificando a ilusão do gênio criador todo-poderoso e apresentando os fundamentos para uma teoria da produção artística. Longe de aniquilar o criador sob o efeito das determinações sociais que pesam sobre ele e de reduzir a obra ao meio que a viu nascer, 'As regras da arte' permite compreender o trabalho específico que o artista deve realizar para se constituir em sujeito de sua própria criação.

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Os Usos Sociais da Ciência - Pierre Bourdieu



Os Usos Sociais da Ciência - Pierre Bourdieu

Livro que leva o título da conferência, seguida de debate, realizada no Instituto Nacional da Pesquisa Agronômica (INRA), pode ser classificado como uma sociologia da produção científica que se vale da teoria dos campos sociais, para discutir questões relevantes. O autor acredita que a luta pela "verdade" científica no interior do campo é um jogo de lucros e perdas e que os "campos científicos" são o espaço de confronto necessário entre duas formas de poder que correspondem a duas espécies de capital científico: o social (ligado à ocupação de posições importantes nas instituições científicas) e o específico (que repousa sobre o reconhecimento pelos pares, também o mais exposto à contestação). Sob sua ótica, essas contradições podem ser ultrapassadas com a sociologia da ciência.

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sexta-feira, 21 de maio de 2010

A Expropriação da Saúde - Ivan Illich



A Expropriação da Saúde - Ivan Illich

Os profissionais tendem a agir como se os resultados de sua atividade se limitassem aos de caráter verificável de tipo operatório e quando os cuidados médicos e a cura tornam-se monopólios de organizações ou de máquinas, a terapêutica transforma-se inevitavelmente em ritual macabro.
O consumo de cuidados preventivos é cronologicamente o último dos sinais de status social da burguesia. Para estar na moda, é preciso hoje consumir check-up.

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Indústria Cultural e Sociedade - Theodor W. Adorno



Indústria Cultural e Sociedade - Theodor W. Adorno

O conceito de Indústria Cultural, cunhado por Theodor W. Adorno (1903-1969) na década de 1950, permanece essencial para a compreensão das características e contradições fundamentais da moderna sociedade capitalista. Nos três ensaios reunidos neste livro, 'A Indústria Cultural - O Iluminismo como mistificação das massas', de 1947 (em co-autoria com Max Horkheimer), 'Crítica cultural e sociedade', de 1949, e 'Tempo livre', de 1969, a arguta capacidade de observação e a inteligência crítica de Adorno iluminam as diversas faces da relação entre economia, política e cultura no mundo contemporâneo.

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quinta-feira, 20 de maio de 2010

O que é Pedagogia - Paulo Ghiraldelli



O que é Pedagogia - Paulo Ghiraldelli

A escola deve ser um ambiente de "preparação para a vida" ou deve apenas se preocupar em formar mão-de-obra para o mercado do trabalho? O ensino deve centrar-se na atividade do professor ou, ao contrário, considerar o aluno como o centro do processo educativo? É em torno de questões como essas que as diversas pedagogias vivem divergindo. Enquadradas no sistema ou não, cada uma defende suas próprias posições sociais, econômicas e políticas.

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Pedagogia do Bom Senso - Célestin Freinet



Pedagogia do Bom Senso - Célestin Freinet

Em sua Pedagogia do Bom Senso, Freinet (1991: 5) alerta que, caminhando na direção da simplicidade e da vida, dominaremos, em nosso ofício, uma técnica segundo regras simples e aplicáveis de acordo com as turmas de alunos.

Ainda, orienta para escolhermos atividades que dão sede de desenvolvimento e de conhecimentos, escutarmos as exigências normais da vida e valorizarmos a obra mais humilde do mais humilde dos alunos (1991: 29-33), e conclui que os jovens operários, conscientes de estar acrescentando ao seu patrimônio um pouco de eficiência e um pouco de beleza, orgulham-se de suas obras e caminham para o sucesso.

Freinet afirma que a escola do futuro deverá organizar-se à volta da criança, membro da comunidade. A partir das suas necessidades essenciais em função das necessidades da sociedade a que pertence, serão definidas as técnicas manuais e intelectuais a utilizar, a matéria a ensinar, o sistema de aquisição e as modalidades de educação.

Os princípios organizados por Freinet foram chamados de Invariantes Pedagógicas, porque são preceitos que não variam seja qual for o povo que os aplica. Freinet, assim, estabeleceu uma nova gama de valores escolares. Sua pretensão, como ele mesmo afirma, foi realizar uma espécie de Código Pedagógico, em que o primeiro grande princípio é não dicotomizar teoria e prática. Nesse sentido, Freinet selecionou instrumentos e técnicas que atendessem aos princípios dessa pedagogia.

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quarta-feira, 19 de maio de 2010

O que é Psicologia - Maria Luíza S. Teles



O que é Psicologia - Maria Luíza S. Teles

"O que é Psicologia" de Maria Luiza S. Teles trata da psicologia que é uma ciência que tenta compreender o homem, seu comportamento, para facilitar a convivência consigo próprio e com o outro. Pretende fornecer-lhe subsídios para que ele saiba lidar consigo mesmo e com as experiências da vida. É, pois, a Ciência do Comportamento, compreendida em seu sentido mais amplo, não apenas como reações externas, mas também como atividades da consciência e do inconsiente.

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A Arqueologia do Saber - Michel Foucault



A Arqueologia do Saber - Michel Foucault

A geração de Foucault (1926-1984) é aquela que, no imediato pós-guerra, assiste à proeminência da fenomenologia e do existencialismo nos meios filosóficos e culturais franceses, mas também à omnipresente influência da geração anterior que viveu a resistência, com Jean-Paul Sartre à cabeça. Com os da idade de Foucault, a época é já a da transição entre os últimos anos da reconstrução e os anos brilhantes dos que, discípulos desobedientes daqueles mestres, lhes escapam rumo a um mundo de que o Maio de 68 constituía a grande promessa. Sem esta alusão, sumaríssima, não poderíamos começar a compreender como foi possível à geração de Foucault o desassombro, a obstinação, a alegre ferocidade com que ela dá os primeiros passos na senda de vários "pós": pós-estruturalismo, pós-marxismo, pós-modernidade.

[...] A arqueologia do saber constitui o eixo das problematizações foucauldianas, aquele por onde passam, em filigrana, todos os fios das sucessivas etapas de um pensamento que se procura a si próprio, reativando objetos de análise e reformulando posturas analíticas.

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terça-feira, 18 de maio de 2010

Sociedade Sem Escolas - Ivan Illich



Sociedade Sem Escolas - Ivan Illich

Seu livro mais famoso é Sociedade sem escolas (1971), uma crítica à institucionalização da educação nas sociedades contemporâneas. Através de exemplos sobre a natureza ineficaz da educação institucionalizada, Illich se mostrava favorável à auto-aprendizagem, apoiada em relações sociais intencionais, e numa intencionalidade fluida e informal:

A educação universal por meio da escolaridade não é possível. Nem seria mais exequível se se tentasse mediante instituições alternativas criadas segundo o estilo das escolas atuais. Nem novas atitudes dos professores para com os seus alunos, nem a proliferação de novas ferramentas e métodos físicos ou mentais (nas salas de aula ou nos dormitórios), nem mesmo a intenção de aumentar a responsabilidade dos pedagogos até ao ponto de incluir a vida completa dos seus alunos, teria como resultado a educação universal. A busca atual de novos canais educativos deverá ser transformada na procura do seu oposto institucional: redes educativas que aumentem a oportunidade de cada um transformar cada momento da sua vida num outro de aprendizagem, de partilha e de interesse. Acreditamos estar a contribuir trazendo os conceitos necessários a quem realiza tais investigações sobre as grandes linhas na educação - e também para quem procura alternativas para outros tipos estabelecidos de serviços.

"É na liberdade universal de palavra, de reunião e de informação que consiste a virtude educativa" Ivan Illich

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Doença Mental e Psicologia - Michel Foucault



Doença Mental e Psicologia - Michel Foucault

Doença Mental e Psicologia consiste num olhar sensível e inteligente sobre os vários eixos problemáticos da doença mental.

Publicado em 1954, este ensaio de Michel Foucault tem sido lido desde então por sucessivas gerações em todo o mundo.
Revolucionário, este texto fundador, prenúncio da genialidade que caracteriza a obra do Autor, observa, com espantosa argúcia, que a psicologia só foi possível quando se aprendeu a dominar a loucura.
Aqui a demência é considerada a uma nova luz. A dimensão psicológica merece especial atenção e, num segundo momento, a reflexão incide sobre o contexto cultural.
Uma obra essencial para compreender um dos temas fulcrais do pensamento contemporâneo.

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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Montesquieu e Rousseau: Pioneiros Da Sociologia - Émile Durkheim



Montesquieu e Rousseau: Pioneiros Da Sociologia - Émile Durkheim

Durkheim discorre sobre o pensamento de Montesquieu e Rousseau, abordando os assuntos concernentes à Ciência Social, tais como moralidade, religião, vida econômica, família etc., que são inerentes a essa sociedade e que fazem parte, ainda que não percebamos, da relação de cada um com o mundo.

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O Discurso e o Poder - Boaventura de Sousa Santos



O Discurso e o Poder - Boaventura de Sousa Santos

Publicado originalmente como trabalho de circulação interna no Boletim da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, este importante texto de Boaventura Santos; professor catedrático da Faculdade de Economia dessa Universidade, torna-se agora acessível a um público mais amplo na forma de livro. Marxista notório e confesso, Boaventura Santos reivindica neste seu livro O Discurso e o Poder: Ensaio sobre a Sociologia da Retórica Jurídica a incorporação do discurso jurídico, enquanto objeto de estudo, a uma abordagem marxista do Direito. Sem essa incorporação, argumenta ele, a Sociologia marxista do Direito não pode ir além das "generalizações grosseiras" e dos "slogans politicamente eficazes, mas teoricamente pouco consistentes e pouco elucidativos", próprios dos estudos que tomam o Direito como um mero “objeto teórico de extração idealista, não compreensível nos seus próprios termos e apenas explicável à luz da ideologia" (p. 5). Uma das generalizações grosseiras resultantes dessa atitude é a que chama a atenção para a ambigüidade do Direito, enquanto instância de dominação na sociedade capitalista.

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domingo, 16 de maio de 2010

As Aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen - Michael Löwy



As Aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen - Michael Löwy

A linguagem direta, a exposição clara e a argumentação cristalina revestem, neste texto, uma primorosa abordagem dos problemas essenciais da chamada sociologia do conhecimento. E, sem prejuízo de rigorosos princípios teórico-políticos marxistas, nele se cumpre a quase sempre rara simbiose entre crítica radical e generosidade intelectual. Trata-se de um livro indispensável para todos os estudiosos dos processos sociais.

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Homo Academicus - Pierre Bourdieu



Homo Academicus - Pierre Bourdieu

Trata-se de um trabalho fundamental de Pierre Bourdieu que nos dá a sua perspectiva sobre o estudo do que ele chamou da dedicação do homem ao camo acadêmico ou científico.
Mais especificamente, o autor nos leva novamente a sua preocupação central em suas obras: o problema da violência simbólica. Ou, dito de outra maneira: para entender, e porque não para lutar, os mecanismos de dominação simbólica.
Para isso, Bourdieu dedicou muito do seu trabalho de investigação e estudo teórico da classe dominante, para investigar e esclarecer a forma de dominar em diferentes áreas, a única relação entre capital cultural e outros tipos de capital, tais como econômico, social, político e simbólico, que são distribuídos de forma desigual na nossa sociedade. Em suma, para estudar a relação problemática entre instituições de ensino, cultura e sociedade. Foi nesta linha de investigação que o autor produziu impacto sobre a forma como essa relação é tratada no estágio teórico das ciências sociais.

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sábado, 15 de maio de 2010

A Bolsa e a Vida - Jacques Le Goff



A Bolsa e a Vida - Jacques Le Goff

A usura pode ser considerada um dos grandes problemas do século XIII. O surgimento e crescimento da economia monetária ameaçam os velhos valores cristãos. Um novo sistema econômico está a ponto de se formar, o capitalismo, que, para sua arrancada inicial, se não necessita de novas técnicas, precisa, pelo menos, do intenso uso de práticas sempre condenadas pela Igreja. Como poderia, uma religião que opõe tradicionalmente Deus e o dinheiro, justificar a riqueza? Num mundo em que o dinheiro é soberano, em que a avareza derruba do primeiro lugar entre os sete pecados capitais a soberba, o usurário, especialista do empréstimo a juros, torna-se um homem necessário e detestado. Ele está profundamente mergulhado no pecado porque mesmo dormindo seu dinheiro lhe traz... dinheiro. É o que ensinam os exempla medievais, historinhas edificantes para uso dos pregadores, por meio das quais a figura do homem da bolsa é introduzida no imaginário coletivo dos cristãos. Afinal, que vende ele senão o tempo que corre entre o momento em que empresta e o momento em que é reembolsado com juros? Ora o tempo pertence exclusivamente a Deus. Mas o usurário não rouba apenas Deus, rouba também os cristãos, por isso está duplamente condenado ao inferno. Numa perspectiva de longa duração, o historiador de hoje reconhece no usurário a qualidade de precursor de um sistema econômico que, apesar de suas injustiças e de seus vícios, inscreve-se, no Ocidente, na trajetória de um progresso - o capitalismo. Mesmo que tenha sido infame em sua época, sob todos os pontos de vista. O que o historiador Jacques Le Goff pretende neste livro é precisamente mostrar como um obstáculo ideológico pode travar, ou retardar, o desenvolvimento de um novo sistema econômico, que, ele acredita, é possível compreender melhor perscrutando os homens, que são os atores, mais do que examinando os sistemas e as doutrinas econômicas.


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Fenomenologia da Percepção - Maurice Merleau-Ponty



Fenomenologia da Percepção - Maurice Merleau-Ponty

Desde o início da obra o problema da percepção aparece sob uma nova luz. Para Maurice Merleau-Pontyo essencial é captar a percepção viva, a percepção em via de realização. Para isso temos de nos livrar de todos os preconceitos dogmáticos que nos proporcionam apenas percepções fossilizadas, espécies de cadáveres de objetos.

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sexta-feira, 14 de maio de 2010

O Essencial sobre a História do Português - Esperança Cardeira



O Essencial sobre a História do Português - Esperança Cardeira

O Essencial sobre a História do Português tem por objetivo descrever a formação histórica da língua portuguesa: das origens latinas aos primeiros textos escritos em Português, do Português Antigo à elaboração do Português Clássico e Moderno.
Como era a língua portuguesa no tempo dos nossos primeiros reis? Como evoluiu e se converteu em idioma nacional? Para compreender o Português atual olhemos para o passado, percorrendo a história de uma antiga unidade galego-portuguesa que se tornou independente, se virou para o mar e, transcendendo a dimensão européia, se transformou em elo entre povos, culturas e nações.

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Questões de Sociologia - Pierre Bourdieu



Questões de Sociologia - Pierre Bourdieu

São os seus "segredos de profissão", as suas "receitas de fabricação", que Pierre Bourdieu livra neste texto: agrupando o conjunto das respostas que tem feito, em conferenciais, colóquios, intervenções ou entrevistas, às principais questões que levanta a Sociologia. Assim, de uma forma direta e nuanciada, o autor oferece as suas reflexões sobre o método e os conceitos fundamentais da sua sociologia, sobre os problemas epistemológicos e filosóficos que suscita a ciência social, no mesmo tempo que novas analises sobre a cultura e a política, o desporto e a literatura, a linguagem e a música... Dando acesso ao trabalho sociológico no momento que está a ser feito, o autor convida o leitor, não a identificar-se a um "pensamento já todo pensado", mas sim a poder apropriar-se de um método de pensar.

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quinta-feira, 13 de maio de 2010

O Inventário das Diferenças - Paul Veyne



O Inventário das Diferenças - Paul Veyne

"A ambição do historiador como tal permanece, na verdade, a narrativa da aventura vivida pelos homens. Mas esta narrativa exige todos os recursos das ciências sociais, incluindo nestes os desejáveis, mas não disponíveis." É partindo destas palavras de Raymond Aron que Paul Veyne, convidado para lecionar a cadeira de História Romana no Collège de France, profere a sua Lição Inaugural. Chamando a atenção para o carácter imprescindível da Filosofia e da Sociologia para a História, o grandes especialista da Antiguidade debruça-se sobre o papel do historiador cuja atitude crê ter de deixar de ser passiva e narrativa para se tornar científica ou sja explicativa e individualizante.
"A História", escreve Paul Veyne, "não é só um inventário de todos os acontecimentos, mas também a individualização de cada acontecimento; e essa individualização é aquilo que o explica e explicita."

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Diferença e Repetição - Gilles Deleuze



Diferença e Repetição - Gilles Deleuze

Neste livro, Deleuze desenvolve toda uma teoria da gênese da negação a partir da diferença. No capítulo sobre 'a imagem do pensamento' de 'Diferença e Repetição', Deleuze anuncia claramente os seus objetivos - 'destruição da imagem de um pensamento que se pressupõe a si próprio, gênese do ato de pensar no próprio pensamento'. Eis alguém que retoma a pretensão clássica da filosofia de descartar a doxa, recomeçando tudo do zero. Todavia, o projeto crítico de Deleuze pretende ser mais radical do que todos os que o precederam, pretende subtrair todos os pressupostos, explícitos ou objetivos e implícitos ou subjetivos, no intuito de alcançar um 'verdadeiro começo'. Mas como 'começar a pensar', se primeiro é preciso isolar as condições desse começo e fazê-lo precisamente por meio do pensamento? É o que mostra este livro, entre outros temas.

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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Michael Löwy - Ideologias e Ciência Social - elementos para uma análise marxista



Michael Löwy - Ideologias e Ciência Social - elementos para uma análise marxista

Resultado de um ciclo de conferências realizadas pelo autor no Brasil em 1988, este livro mantem a linguagem simplificada e coloquial das apresentações orais. São abordados, entre outros temas, o conceito de ideologia, o historicismo e o marxismo.

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As Dores do Mundo - Arthur Schopenhauer



As Dores do Mundo - Arthur Schopenhauer

“Se a nossa existência não tem por fim imediato a dor, pode dizer-se que não tem razão alguma de ser no mundo. Porque é absurdo admitir que a dor sem fim, que nasce da miséria inerente à vida e enche o mundo, seja apenas um puro acidente, e não o próprio fim. Cada desgraça particular parece, é certo, uma exceção, mas a desgraça geral é a regra.”

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terça-feira, 11 de maio de 2010

Introdução A Uma Estética Marxista - Georg Lukács



Introdução A Uma Estética Marxista - Georg Lukács

Georg Lukács, em Introdução a uma estética marxista, ao estudar a estética de Goethe, destaca neste a primazia do conteúdo na arte, o que se justifica por uma visão materialista do sujeito, ou seja, que para o escritor alemão, “na vida, na ciência e na arte o homem inteiro se engaja do mesmo modo, com todas as suas capacidades espirituais, e é o sujeito necessário para a recepção e a reprodução da realidade objetiva”. De acordo com Lukács, não obstante a prioridade do conteúdo, não se pode menosprezar a forma, em que pese a sua defesa de que o reflexo estético deve primar por uma relação orgânica e fecunda entre forma e conteúdo.

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Vinte Anos de Crise 1919-1939 - Edward Hallet Carr



Vinte Anos de Crise 1919-1939 - Edward Hallet Carr

"... Vinte Anos de Crise é um "clássico" em razão de seu conteúdo universal. A forma com que emprega os conceitos e categorias analíticas que o novo campo de estudo passava a oferecer ajudaram a tornar mais clara não apenas a compreensão dos anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial, mas também serviram para mostrar de maneira objetiva a natureza distinta dos fenômenos internacionais,"

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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Hegel - A Razão Quase Enlouquecida - Leandro Konder



Hegel - A Razão Quase Enlouquecida - Leandro Konder

(...) Resolvi organizar a exposição do tema deste volume em torno desse conceito fascinante, perturbador, que marca tão profundamente o marxismo e o pensamento contemporâneo em geral.
As páginas que se seguem pretendem funcionar como uma introdução a Hegel, mas, ao mesmo tempo, dispõem-se a introduzir os leitores a um determinado Hegel. O filósofo a que dedicamos nossa atenção mais especial — o pensador que teve a
suprema audácia de transformar a dialética numa razão — é um alemão distanciado de nós (falecido há um século e meio), mas é, sobretudo, alguém que tem coisas da maior importância para nos dizer, a nós, brasileiros, hoje. É um homem que vai fundo na reflexão sobre o sentido da história, sobre a política e a cultura, sobre o racional e o irracional na vida humana.
Sua obra tem tudo a ver conosco, com nossas preocupações mais imediatas. E foi para sublinhar essa afinidade que coloquei no início de cada capítulo uma epígrafe extraída dos clássicos da música popular brasileira. Tenho a impressão de que, se tivesse tido a oportunidade de conhecer o Brasil atual, se tivesse podido penetrar na riqueza da MPB, o velho Hegel apreciaria essa homenagem.

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Segurança, Território, População - Michel Foucault



Segurança, Território, População - Michel Foucault

Segurança, território, população, curso ministrado por Michel Foucault no Collège de France de janeiro a abril de 1978, assinala uma guinada no desenvolvimento da sua pesquisa. Partindo do problema do biopoder, ele se propõe estudar a implantação, no século XVIII, dessa nova tecnologia de poder, distinta dos mecanismos disciplinares, que tem por objeto a população, e gerenciá-la a partir do conhecimento de suas regularidades específicas. Tecnologia de segurança indissociável - tese original que este curso formula do liberalismo - como racionalidade governamental baseada no princípio do laisser-faire.

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domingo, 9 de maio de 2010

A Sociedade da Decepção - Gilles Lipovetsky



A Sociedade da Decepção - Gilles Lipovetsky

Em A Sociedade da Decepção, Lipovetsky expõe o tema da sociedade de consumo através de um viés muito próprio: quanto mais ofertas de prazer temos, maior é nossa decepção com o mundo. Desta maneira, quanto mais liberdade, mais decepção. Irônico, o autor passa o tempo todo chamando o período histórico que vivemos de “hipermoderno”. Aliás, para tudo que nos é contemporâneo, utiliza o prefixo “hiper”; somos hiperconsumistas, hipercapitalistas, hipermodernos...

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Ensaios Sobre Literatura - Georg Lukács




Ensaios Sobre Literatura - Georg Lukács

É através da práxis, apenas, que os homens adquirem interesse uns para com os outros e se tornam dignos de ser tomados como objeto de representação literária.

Georg Lukács.

O fazer literário ocidental, a partir de meados do século XIX, inicia uma modificação de suas estruturas de estéticas. A narrativa épica, tão cheia de acontecimentos e dramas humanos, cede lugar a uma arte cada vez mais estática e descritiva; a dinâmica do enredo e sua originalidade perde espaço para a observação desapaixonada de quadros que mais parecem uma natureza morta.

Em seu Ensaios Sobre Literatura, Lukács, ao analisar esta modificação da literatura ocidental, usa alguns exemplos concretos para comprovar sua tese: Balzac, Stendhal e Tolstoi, três escritores que viveram numa época em que a sociedade burguesa consolidava-se, um momento em que as várias convulsões sociais davam o golpe de misericórdia nas antigas estruturas feudais; todos estes homens participaram ativamente desse processo, e se tornaram escritores a partir da experiência multifacetada dessas transformações.

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sábado, 8 de maio de 2010

O Poder simbólico - Pierre Bourdieu



O Poder simbólico - Pierre Bourdieu

No livro de Pierre Bourdieu “O poder simbólico” se referencia a algumas postulações que intermediam o debate acadêmico das ciências humanas como a questão de habitus e de campo, o poder simbólico, a objetividade, o objeto em construção pelo pesquisador.
No primeiro capítulo o autor constrói um arcabouço para a explicação do que seja o poder simbólico, a qual frisa que “é esse poder invísivel que só pode ser exercido com a cumplicidade daqueles que não querem saber que lhe estão sujeitos ou mesmo que o exercem”.(Bourdieu, 1998, p.08)
Uma ressalva que o autor implicita é que Durkheim utilizou-se da tradição de Kant para justificar as suas premissas das formas simbólicas, a qual transforma-se de formas simbólicas universais em arbitrárias, quer dizer, relacionada a um grupo particular.
Numa argumentação de Durkheim sobre o poder simbólico diz que é o sentido imediato do mundo e sintetiza como um poder na construção da realidade. Na tradição marxista as produções simbólicas são associadas aos interesses da classe dominante sendo a ideologia uma lógica para os interesses particulares apresentados como universais. O campo de produção simbólica é um microcosmos da luta simbólica entre as classes remete o autor.
O autor define o poder simbólico num sentido de relação determinada entre os que exercem o poder e os que lhe estão sujeitos, quer dizer, isto é, na própria estrutura do campo em que se produz e se reproduz a crença (Bourdieu, pg. 14-15). E ainda diz que o poder simbólico é uma forma transformada, ou seja, legitimada de outras formas de poder.

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A Economia das Trocas Simbólicas - Pierre Bourdieu



A Economia das Trocas Simbólicas - Pierre Bourdieu

Pierre Bourdieu ao analisar o pensamento de seus contemporâneos, em particular Durkheim , faz uma reflexão sobre a concepção estruturalista. Para essa corrente de pensamento as estruturas da sociedade já estão “prontas”, uma estrutura “estruturada”, ou seja, devemos lidar com as relações levando em conta o que já existe. As estruturas que determinado meio cultural cria, é que determinaria as formas de convivência. Bourdieu critica essa visão objetivista dos estruturalistas por não reconhecerem o papel dos agentes sociais e subordinarem a ação simplesmente a um sistema previamente estruturado. Para Bourdieu a todo um “jogo” simbólico entre os agentes de uma sociedade, esse jogo se da entre posição e situação e esses dois pólos estão intimamente ligados, chegam mesmo a ter semelhanças. Há uma busca por ascensão de parte a parte. As relações que se colocam entre classes sociais não devem ser olhadas apenas relativamente às estruturas, os agentes se movimentam sim em busca de legitimar sua posição, por exemplo a burguesia, ou buscar superar uma situação (proletários). Claro que Bourdieu reconhece que os agentes, de certa forma, também estão “presos” ao Habitus, daí por que agem de tal maneira, buscam determinados objetivos, etc. Ao lado desse habitus, está a distribuição desigual dos bens materiais e simbólicos que acabam justificando certa posição de classe, mais vale o ter, do que o ser! As conquistas sociais passam a ser simbolicamente “naturais.” Esse simbolismo resignifica os grupos dominantes, tornando-os culturalmente e economicamente legítimos. Isso se percebe facilmente (roupas, casas, escolaridade,etc.), ou seja, é natural que eles estejam onde estão (no poder), que se vistam como se vestem (muito bem), etc. Os que ocupam a posição de dominantes farão de tudo pra lá se manterem.
Enfim, digamos que posição e situação se traduzem em dominantes e dominados! Os aspectos simbólicos, o Habitus e o cultural passam a realizar dentro da estrutura, imposições econômicas de um grupo, em detrimento de outro.

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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Quem é o Povo no Brasil? - Nelson Werneck Sodré



Quem é o Povo no Brasil? - Nelson Werneck Sodré

Poucas palavras têm um emprego tão freqüente quanto a palavra povo. Na linguagem política, nenhuma a excede em uso. “Vontade do povo”, “interesse do povo”, “defesa do povo”, são expressões correntes, repetidas por quantos falam e escrevem. Como o ato político por excelência, nas democracias do tipo do Brasil, é o ato eleitoral, — quando são escolhidos os “representantes do povo”, — a realização desse ato, dos preliminares à apuração de resultados, corresponde a um período em que o consumo da referida palavra é mais intenso: todos os interessados dizem dirigir-se ao povo, apelam para o povo, proclamam os direitos do povo.

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Três Estudos Sobre Hegel - Theodor Adorno



Três Estudos Sobre Hegel - Theodor Adorno

Esta obra-prima de curto na filosofia do século XX, fornece uma importante reinterpretação do Hegel e introspecção na evolução da teoria crítica de Adorno. O primeiro estudo aborda a relação da razão, do indivíduo, da sociedade e em Hegel, a defendê-lo contra as críticas que ele era apenas um defensor para a sociedade burguesa. A segunda analisa o conteúdo experiencial do idealismo de Hegel, considerando a noção de experiência em relação à proximidade, a realidade empírica, a ciência ea sociedade. O terceiro estudo, "Skoteinos," é um ensaio fascinante e pouco usual em que Adorno expõe o seu pensamento sobre a compreensão Hegel. Em suas reflexões, que brotam de sua experiência de ensino na Universidade Goethe, em Frankfurt, as questões de interpretação textual e filosófica se entrelaçam.

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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Elementos para uma Teoria dos Meios de Comunicação - Hans Magnus Enzensberger



Elementos para uma Teoria dos Meios de Comunicação - Hans Magnus Enzensberger

Escrito em 1970, o poeta e ensaísta alemão esmiúça e detalha a intrincada relação entre mídia e poder e ataca a falta de tato das organizações de esquerda em relação aos meios de comunicação.

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História e Consciência de Classe: Estudo Sobre a Dialética Marxista - Georg Lukacs



História e Consciência de Classe: Estudo Sobre a Dialética Marxista - Georg Lukacs

O legendário livro de Lukács exerceu sua primeira e profunda influência sobre a jovem inteligência como expressão teórica das transformações histórico-mundiais dos anos 20. Lukács deparava messiânica e efusivamente a dialética marxista: "Não é o predomínio de motivos econômicos na explicação da história que distingue de maneira determinante o marxismo da ciência burguesa, mas o ponto de vista da totalidade." Conferir à totalidade uma posição central em contraste com a prioridade do econômico correspondia à crítica radical de esquerda às posições da socialdemocracia. Seus próprios pontos de partida para uma leitura crítica da história e para uma discussão com o alcance das teses teóricas e políticas apresentadas neste volume foram formulados pelo próprio Lukács num posfácio de 1967, que se tornou parte das novas edições e de todas as traduções.

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quarta-feira, 5 de maio de 2010

A Identidade Cultural na Pós- Modernidade - Stuart Hall



A Identidade Cultural na Pós- Modernidade - Stuart Hall

Em A Identidade Cultural na Pós- Modernidade, Stuart Hall busca avaliar se estaria ocorrendo uma crise com a identidade cultural, em que consistiria tal crise e qual seria a direção da mesma em momento pós-moderno.

Para efetivar tal intento, analisa o processo de fragmentação do indivíduo moderno enfatizando do surgimento de novas identidades, sujeitas agora ao plano da história, da política, da representação e da diferença.

A preocupação de Hall também se volta para o modo como haveria se alterado a percepção de como seria concebida a identidade cultural. Todos esses aspectos constituem-se como fases de um procedimento analítico que intenta descrever o processo de deslocamento das estruturas tradicionais ocorrido nas sociedades modernas, assim como o descentramento dos quadros de referências que ligavam o indivíduo ao seu mundo social e cultural. Tais mudanças teriam sido ocasionadas, na contemporaneidade, principalmente, pelo processo de globalização.

A globalização alteraria as noções de tempo e de espaço, desalojaria o sistema social e as estruturas fixas e possibilitaria o surgimento de uma pluralização dos centros de exercício do poder. Quanto ao descentramento dos sistemas de referências, Hall considera seus efeitos nas identidades modernas, enfatizando as identidades nacionais, observando o que gerou, quais as formas e quais as conseqüências da crise dos paradigmas do final do século XX.

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Análise de Textos de Comunicação - Dominique Maingueneau



Análise de Textos de Comunicação - Dominique Maingueneau

Este livro traz a investigação de um corpus constituído por fragmentos dos discursos publicitários e da imprensa - textos de menor prestígio e muito mais em contato com a vida cotidiana -, a abertura a um público diferente e a teorização mínima são escolhas propositais.

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terça-feira, 4 de maio de 2010

A Formação do Espírito Científico - Gaston Bachelard



A Formação do Espírito Científico - Gaston Bachelard

A formação do espírito científico se insere na seqüência de obras que marca o período mais criativo do Bachelard “diurno”, aquele que pensa o saber científico. A elas se somam os textos do Bachelard “noturno”, que se debruça sobre a criação artística, o devaneio, as imagens poéticas, as potências da imaginação. Num e noutro caso, o filósofo não procura estabelecer a relação do saber, produzido pelos homens, com as coisas, mas a relação desses homens com seu próprio saber. Em A formação…, Bachelard destaca as armadilhas e dificuldades que cercam a descoberta de conceitos fundamentais, a função positiva dos erros nessa gênese e, principalmente, o caráter recorrente e geral de certas resistências ao conhecimento científico. Justamente porque esses obstáculos ao conhecimento estão presentes dentro de nós e espalhados à nossa volta, e porque sua superação é um desafio que sempre se renova, o livro tornou-se um clássico, um texto perene, cujo potencial didático nunca se esgota: ele não nos ensina coisas, nos ensina a pensar.

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A Filosofia Crítica de Kant - Gilles Deleuze



A Filosofia Crítica de Kant - Gilles Deleuze

Numa exposição tão sintética quanto rigorosa, Gilles Deleuze põe ao alcance dos leitores aquilo que constitui a filosofia crítica de Kant.
Deleuze situa-nos aqui no coração da revolução copernicana de Kant: a faculdade de conhecer como legisladora, a submissão necessária do objeto ao sujeito, o homem verdadeiro legislador da Natureza.

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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Uma História da Filosofia Ocidental - D.W. Hamlyn



Uma História da Filosofia Ocidental - D.W. Hamlyn

Uma história dos grandes pensadores filosóficos, desde os pré-socráticos até as principais correntes da filosofia contemporânea, e suas respostas aos profundos problemas envolvidos na tentativa de entender o mundo e nosso lugar nele.
A história deve estimular a reflexão filosófica e não ser apenas uma exposição cronológica de pensadores e suas obras. Hamlyn reconstrói os argumentos centrais dos filósofos e apresenta os principais aspectos da contribuição de várias correntes filosóficas.

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A Filosofia do Século XX - Remo Bodei



A Filosofia do Século XX - Remo Bodei

Este livro faculta-nos instrumentos para reconstruir as nossas paisagens mentais e traça o mapa dos percursos em que a filosofia do século XX se entrelaçou com outros saberes. Abandonando os modelos expositivos mais difundidos - o de uma história linear, que apresenta uma progressão cronológica, e o dos sistemas filosóficos isolados, destituídos de um contexto, como que inseridos numa existência autônoma fora do tempo - o autor opta pela representação das cenas teóricas, acompanhada de quadros conceptuais, em que os protagonistas interagem, por forma a clarificarem os seus problemas que, no fundo, são também os nossos.

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domingo, 2 de maio de 2010

Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro - Edgar Morin



Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro - Edgar Morin

O livro Os sete Saberes Necessários à Educação do Futuro é fruto de um relatório sobre a sistematização de um conjunto de reflexões que servissem como ponto de partida para se repensar a educação do século XXI que em 1999 a UNESCO solicitou ao filósofo Edgar Morin, um dos principais expoentes da cultura francesa no século XX e dos maiores pensadores da atualidade. Sete pontos de discussão compõem o livro. São, segundo Morin, os sete saberes indispensáveis à educação do futuro: 1) As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão; 2) Os princípios do conhecimento pertinente; 3) Ensinar a condição humana; 4) Ensinar a identidade terrena; 5) Enfrentar as incertezas; 6) Ensinar a compreensão; 7) A ética do gênero humano.

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Educar Na Era Planetária - Edgar Morin et al



Educar Na Era Planetária - Edgar Morin et al

O crescente interesse dos educadores brasileiros, como também de diversos outros países pelas idéias de Edgar Morin deve-se em grande parte à profundidade da dimensão da crise educacional que estamos vivendo. Não é uma crise que se possa explicar somente pela falta de recursos financeiros que impede a existência de padrões mínimos de funcionamento escolar e da própria qualidade do ensino oferecido. Há uma crise de sentido que se amplia em função da crescente complexidade e incerteza que dominam os horizontes da vida contemporânea.
O notável avanço da ciência e da tecnologia não foi nem está sendo seguido de avanços no plano existencial e ético. As guerras continuam e a violência se alastra e se instaura em ambientes que, há alguns anos, não poderíamos imaginar. Tal é o caso das violências escolares, cujas implicações no processo pedagógico as pesquisas da UNESCO têm procurado mostrar e esclarecer. Ao tradicional quadro de repetências e evasões, acrescentou-se as violências físicas e simbólicas, as drogas e o hiv-aids. Ao meio dessas incertezas, a escola sente-se cada vez mais impotente para o exercício pleno de sua missão de educar e de formar pessoas.

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sábado, 1 de maio de 2010

A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento - Edgar Morin



A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento - Edgar Morin

Um dos conceitos-chave para Morin é o da complexidade, e além disto, um dos pontos mais marcantes no pensamento de Edgar é de que só através da educação, aquela que vai além da mera transmissão de conceitos, mas que também nos ajuda a compreender a nossa condição, somente através dela é que alcançaremos a felicidade, ou como ele diz, "viver a parte poética de nossas vidas." (p. 11).

Verifica-se que toda a discussão de Edgar Morin é em torno da reforma do ensino para a educação do século XXI e além disso, fica claro que esta educação está baseada numa necessidade da hominização do ser humano, ou seja, a educação do futuro necessita sim resgatar o que é o ser humano e quais a qualidades,características, ações que lhes confere esta condição.

(...) quanto mais os problemas se tornam multidimensionais, maior a incapacidade de pensar sua multidimensionalidade; quanto mais a crise progride mais progride a incapacidade de pensar a crise; quanto mais planetários tornam-se os problemas, mais impensáveis eles se tornam (p. 15).

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Felicidade: diálogos sobre o bem-estar na civilização - Eduardo Gianetti



Felicidade: diálogos sobre o bem-estar na civilização - Eduardo Gianetti

Os personagens são bem brasileiros e contemporâneos: uma jornalista estudiosa de ética clássica, um economista liberal, um roteirista de documentários que abandonou o marxismo pela filosofia analítica e um erudito desempregado. Em Felicidade, eles se encontram periodicamente para discutir um tema por eles determinado. Nessas reuniões, um deles faz uma breve exposição inicial seguida de um debate. A forma do novo livro de Eduardo Giannetti casa-se perfeitamente aos propósitos do autor. Não se trata de defender um ponto de vista, mas de colocar determinadas questões em relevo - questões fundamentais, mas freqüentemente esquecidas pelos cadernos de economia.O fio condutor é o Iluminismo - e suas promessas de felicidade -, que traria o progresso nas ciências e nas artes, permitindo aos homens exercer um amplo domínio sobre a natureza. Poderíamos, guiados pelo conhecimento, calcular com precisão os meios necessários para evitar a dor e alcançar o prazer. A razão iluminista nos permitiria aperfeiçoar nossa própria natureza. Dentro de pouco tempo, viveríamos num mundo mais justo, orientado por acordos racionais, gozando os benefícios de uma paz perpétua.Vieram a ciência e a técnica, mas não veio a felicidade. O mundo nunca foi tão injusto, e a paz nunca esteve mais distante do que hoje. Os personagens de Felicidade querem saber por quê. Para discutir esses temas, Giannetti faz uso de uma bibliografia variada e extensa, transposta na forma de um diálogo leve e fluente. Assim como os demais livros do autor, Felicidade é uma obra que transita nos limites entre o discurso econômico e a reflexão filosófica, sem fazer uso do jargão técnico de nenhum dos dois domínios.

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I Congresso Internacional e III Seminário Nacional De Desenvolvimento Regional

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