sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
A Psicofísica do Trabalho Industrial - Max Weber
A Psicofísica do Trabalho Industrial - Max Weber
“A Psicofísica do Trabalho Industrial” escrito em 1908, contém ainda dois textos que complementam este trabalho de Weber. Um é a cobertura do jornal vienense Die Neue Freie Presse, de 17 de outubro de 1919, que descreve uma palestra, lamentavelmente perdida, de Max Weber sobre a sociologia do Estado. O outro texto adicional é da autoria de Jessé Souza sobre o uso indevido de Max Weber para explicar, erroneamente, o nosso atraso através de conceitos supostamente vindos da sua obra. O texto central deste volume sobre a psicofísica do trabalho industrial, redigido Weber também apresenta neste texto argumentos ainda hoje validos sobre a necessidade de desconfiar de cálculos financeiros agregados e focalizar o trabalhador como sujeito. Weber, assim, procura fugir das ilusões manchesterianas sobre o mercado livre, mergulhando nas realidades mais complexas do trabalho e valorizando a formação vocacional e processos educativos de mais longo prazo que produzem mais-valia e retornos duradouros. Ao contrário de um autor porta voz da racionalização, nestas pesquisas sistemáticas e análises estatísticas orientadas por tipologias concretas (as últimas totalmente divergentes dos tipos ideais usados em outros trabalhos) surgem suas contribuições aos debates sobre o trabalho em grandes fábricas. Uma leitura deste trabalho revela um Weber que coloca no centro da sua análise comportamentos emotivos e irracionais e que adota o ponto de vista do trabalhador para analisar suas reações às situações de gestão do trabalho em indústrias têxteis da sua época.
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A Sociedade Contra o Social: O alto custo da vida pública no Brasil - Renato Janine Ribeiro
A Sociedade Contra o Social: O alto custo da vida pública no Brasil - Renato Janine Ribeiro
Em 'A Sociedade Contra o Social', que reúne doze ensaios de filosofia política, Renato Janine Ribeiro revê alguns dos principais bordões da nacionalidade. Aqui estão Ayrton Senna, Fernando Collor, o real, as novelas de TV, Iracema e os políticos corruptos. Eles são trazidos novamente à consideração para que suas motivações profundas se mostrem e suas fragilidades se tornem mais patentes. O autor submete a uma análise crítica o discurso dos brasileiros sobre o Brasil.
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