quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A Colonialidade do Saber - Eurocentrismo e Ciências Sociais - Edgardo Lander (Org.)



A Colonialidade do Saber - Eurocentrismo e Ciências Sociais - Edgardo Lander (Org.)

Nos debates políticos e em diversos campos das ciências sociais, têm sido notórias as dificuldades para formular alternativas teóricas e políticas à primazia total do mercado, cuja defesa mais coerente tem sido formulada pelo neoliberalismo. Estas dificuldades devem-se, em grande medida, ao fato de que o neoliberalismo é debatido e confrontado como uma teoria econômica, quando na realidade deve ser compreendido como o discurso hegemônico de um modelo civilizatório, isto é, como uma extraordinária síntese dos pressupostos e valores básicos da sociedade liberal moderna entorno do ser humano, da riqueza, da natureza, da história, do progresso, do conhecimento e da boa vida. As alternativas às propostas neoliberais e ao modelo de vida que representam, não podem ser encontrados em outros modelos ou teorias no campo da economia já que como disciplina científica assume, no fundamental, a cosmovisão liberal.
A expressão mais potente da eficácia do pensamento científico moderno – especialmente em suas expressões tecnocráticas e neoliberais hoje hegemônicas– é o que pode ser descrito literalmente como a naturalização das relações sociais, a noção de acordo com a qual as características da sociedade chamada moderna são a expressão das tendências espontâneas, naturais do desenvolvimento histórico da sociedade. A sociedade liberal industrial constitui-se –a partir desta perspectiva– não somente na ordem social desejável, mas sim na única possível. Esta é a concepção segundo a qual nos encontramos hoje em um ponto de chegada, sociedade sem ideologias, modelo civilizatório único, globalizado, universal, que torna desnecessária a política, na medida em que já não há alternativas possíveis a esse modo de vida.

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Cultura Brasileira - Utopia E Massificação 1950/80 - Marcos Napolitano



Cultura Brasileira - Utopia E Massificação 1950/80 - Marcos Napolitano

Este livro mostra a historicidade da produção cultural, mas não a submissão desta à história. Traça um retrato amplo e detalhado da cultura brasileira, mapeando os vário caminhos pelos quais transitou a vida cultural em nosso país entre 1950 e 1980, enfatizando as várias expressões artísticas que surgiram neste período. Este livro aborda, entre outros assuntos, o processo da socialização e massificação da cultura, a arte como meio de representação das aspirações da sociedade, a cultura usada como elemento de apoio e de crítica à ditadura.

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I Congresso Internacional e III Seminário Nacional De Desenvolvimento Regional

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