quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Globalización, Inversiones Extranjeras y Desarrollo en América Latina - Mario Gómez Olivares e Cezar Guedes



Globalización, Inversiones Extranjeras y Desarrollo en América Latina - Mario Gómez Olivares e Cezar Guedes

O livro é resultado de um trabalho e reflexão dos últimos anos do século mais longo da historia da humanidade. Ele contem um conjunto de artigos apresentados em conferencias e congressos de universidade europeias e brasileiras, publicados em revistas de Brasil, Espanha e Portugal. São artigos discutidos a luz de um profundo latino-americanismo, de plena identificação com o ocorrer do continente numa perspectiva de procura de identidade desenvolvimentista, de solidariedade regional e de antevisão progressista. Os seus autores comungam de uma perspectiva que permita entender e pensar a integração regional numa situação caracterizada pela globalização, visando o nexo privilegiado da cultura e da historia comum, da ideia de Latino-america desde o Amazonas até a Patagônia. Mas esta ideia não pode senão considerar os processos que tomam lugar desde os anos oitenta do século passado e que transcendem qualquer ideologia que privilegie a justiça e uma modernidade progressista.

Download do livro: http://www.eumed.net/libros/2005/gog/gog.zip

Economia do Sistema Comunitário: Enquanto a mercadoria e a moeda não existem - Carlos Gomes



Economia do Sistema Comunitário: Enquanto a mercadoria e a moeda não existem - Carlos Gomes

A Economia é uma ciência social ainda em construção, relativamente recente, com pouco mais de duzentos anos. Isto não significa que o homem não tenha, desde o começo da sua actividade produtiva, desenvolvido, acumulado e aperfeiçoado um conjunto de conhecimentos nessa área, formando assim o que se pode considerar um princípio de consciência econômica.

Desde a antiguidade grega que o homem se tem preocupado com a influência dos factores de natureza económica na formação e na evolução das sociedades humanas. Surgiram assim escritos de filósofos, teólogos ou historiadores, como Platão e Aristóteles, a abordar conceitos relativos aos fundamentos económicos do Estado, ao processo de divisão do trabalho ou à definição de classes sociais, de acordo com o modo de produção predominante na época.

Muito mais tarde, nos séculos XIV e XV, no seio duma sociedade alicerçada na produção mercantil generalizada, em que o comércio desempenha já um papel importante, alguns escritores árabes, como Ibn Khaldoun e El Makrizi debruçaram-se sobre temas económicos, chegando a analisar fenómenos monetários ou a desenvolver conceitos sobre o trabalho, o valor e o preço.

A abertura das rotas marítimas do Atlântico ao Pacífico contribuiu para uma grande expansão do comércio mundial. Começaram então a aparecer, no século XVI, autores preocupados com o estudo do mercado comercial e financeiro, da política econômica do Estado, do equilíbrio entre a produção e o consumo, entre a oferta e a procura, com o estudo da acumulação da riqueza e a defesa da propriedade. Tais autores surgiram nas regiões onde o capitalismo registou um maior crescimento, ou seja, na Europa Ocidental, desde a Espanha à Inglaterra. Esta circunstância influiu no conteúdo das obras então vindas a público, cujas análises e conceitos evidenciam as questões relacionadas com o desenvolvimento do próprio sistema capitalista naquela área do continente europeu. Tais obras reflectem uma análise muito restrita e um alheamento da estrutura social e económica doutras regiões e doutros sistemas. Constituem porém as primeiras pesquisas metódicas e sistemáticas reveladoras dum efectivo interesse científico.

O desenvolvimento do comércio e da indústria, durante o século XVIII, enfrentou grandes obstáculos por parte dos governos ainda dominados pela aristocracia feudal e dá lugar ao aparecimento de novas doutrinas económicas. Populariza-se o lema “laissez faire, laissez passer”. Com o começo da revolução industrial a investigação econômica intensifica-se acompanhando sempre a expansão do próprio sistema capitalista. Datam desta época os estudos mais aprofundados dos fenômenos econômicos, as tentativas de definição da economia política como ciência autônoma com as suas próprias leis, o aparecimento de novos conceitos e categorias.

As conclusões extraídas são altamente influenciadas pela evolução do capitalismo na Europa. Situam a Economia, não como uma ciência social extensiva a todo o mundo, a todas as suas gentes, a todas as civilizações e modos de produção existentes, mas apenas como ciência do próprio sistema capitalista em expansão.

Uma grande controvérsia se gerou então entre os economistas, originada pelos antagonismos das classes sociais. A consciência econômica assume claramente um carácter de classe e isso determinou a formação de escolas e teorias adversas, designadamente o pensamento marxista.

Download do livro: http://www.eumed.net/libros/2005/cg/cg.pdf

I Congresso Internacional e III Seminário Nacional De Desenvolvimento Regional

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