segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A Condição Humana – Hannah Arendt



A Condição Humana – Hannah Arendt

Ao começar sua obra, “A condição humana”, Hannah Arendt alerta: condição humana não é a mesma coisa que natureza humana. A condição humana diz respeito às formas de vida que o homem impõe a si mesmo para sobreviver. São condições que tendem a suprir a existência do homem. As condições variam de acordo com o lugar e o momento histórico do qual o homem é parte. Nesse sentido todos os homens são condicionados, até mesmo aqueles que condicionam o comportamento de outros tornam-se condicionados pelo próprio movimento de condicionar. Sendo assim, somos condicionados por duas maneiras:
1.Pelos nossos próprios atos, aquilo que pensamos, nossos sentimentos, em suma os aspectos internos do condicionamento.
2.Pelo contexto histórico que vivemos, a cultura, os amigos, a família; são os elementos externos do condicionamento.
Hannah Arendt organiza, sistematiza, a condição humana em três aspectos:
•Labor
•Trabalho
•Ação
O “labor” é processo biológico necessário para a sobrevivência do indivíduo e da espécie humana. O “trabalho” é atividade de transformar coisas naturais em coisas artificias, por exemplo, retiramos madeira da árvore para construir casas, camas, armários, objetos em geral. É pertinente dizer,- ainda que sedo-, para a autora, o trabalho não é intrínseco, constitutivo, da espécie humana, em outras palavras, o trabalho não é a essência do homem. O trabalho é uma atividade que o homem impôs à sua própria espécie, ou seja, é o resultado de um processo cultural. O trabalho não é ontológico como imaginado por Marx. Por último a “ação”. A ação é a necessidade do homem em viver entre seus semelhantes, sua natureza é eminentemente social. O homem quando nasce precisa de cuidados, precisa aprender e apreender, para sobreviver. Qualquer criança recém nascida abandonada no mato morrerá em questão de horas. Por isso dizemos que assim como outros animais o homem é um animal doméstico, porque precisa aprender e apreender para sobreviver. A mesma coisa não acontece com aqueles animais que ao nascer já conseguem sobreviver por conta própria, sem ajuda. A qualidade da ação supõe seu caráter social ou como escreve Hannah, sua pluralidade.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/200323657/f36c1be2/Copy_of_ARENDT_Hannah_A_condic.html

O que é Ciência, afinal? Alan F. Chalmers



O que é Ciência, afinal? Alan F. Chalmers

Desde sua primeira edição em 1978, este livro é considerado uma das melhores introduções à filosofia da ciência. Chalmers, um físico com doutorado em história e filosofia da ciência, explica de forma acessível os métodos e conceitos que caracterizam a ciência e a distinguem de outras atividades humanas. Mais do que isso, Chalmers aborda a evolução destes conceitos, mostrando que o método científico não é uma entidade estática e fixa mas sim evolui à medida que falhas e limitações são identificadas. A primeira parte do livro se dedica detalhadamente aos conceitos "tradicionais", como observações experimentais, inducionismo, a falsificabilidade de Popper - idéias reconhecidas por qualquer cientista. A segunda parte aborda teorias mais modernas e menos conhecidas fora dos círculos filósoficos - as teorias de Thomas Kuhn, Imre Lakatos, Paul Feyerabend, os Bayesianos, etc.

Download do livro: http://sharex.xpg.com.br/files/1277892982/A.F.Chalmers_-_O_que_e_ciencia_afinal.pdf.html

I Congresso Internacional e III Seminário Nacional De Desenvolvimento Regional

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