sábado, 5 de setembro de 2009

Sobre o Modo Capitalista de Pensar: Tio Patinhas no Centro do Universo - José de Souza Martins



Sobre o Modo Capitalista de Pensar: Tio Patinhas no Centro do Universo - José de Souza Martins

O texto de José de Souza Martins, "Sobre o Modo Capitalista de Pensar – Tio Patinhas no Centro do Universo" traça um paralelo entre a família de patos mais conhecida do universo das histórias em quadrinhos e a sociedade capitalista moderna, na qual cada um dos personagens da fictícia cidade de Patópolis possui um perfil bem definido e tem significativa importância no quadro geral dos acontecimentos.

Em seu texto, Martins discorre sobre todos os membros desta peculiar família de patos, citando suas contribuições para o aumento e a proteção da fortuna do patriarca Patinhas McPatinhas. Ele também procura relacionar os personagens e as relações encontradas a fim de mostra, de forma clara, como essa escala tem, na verdade, a função de embutir os valores associados a cada um dos estereótipos descritos nos personagens e como, ainda assim, todos eles se direcionam, baseiam e se reduzem a apenas um: Tio Patinhas!

O capitalismo, como sistema econômico e social, passou a ser dominante no mundo ocidental a partir do século XVI. A transição do feudalismo para o capitalismo, porém, ocorreu de forma bastante desigual no tempo e no espaço, foi mais rápida na porção ocidental da Europa e muito mais lenta na porção central e na oriental. O Reino Unido foi, por várias razões, o país no qual a transição foi mais acelerada.

O capitalismo evoluiu gradativamente e foi transformando à medida que novas dificuldades surgiam. O sistema capitalista sempre apresentou, ao longo de sua história, grande dinamismo. Isso se explica pelo profundo enraizamento histórico e cultural, pois sua origem é muito antiga (final da Idade Média) e sua evolução histórica foi muito lenta, particularmente na Europa ocidental e na América Anglo- saxônica. Gradativamente, ele foi se sobrepondo a outras formas de produção, até se tornar hegemônico, o que, em âmbito mundial, ocorreu em sua fase industrial.

O Capitalismo Comercial estendeu-se desde fins do século XV até o século XVIII. Foi marcada pela expansão marítima das potências da Europa Ocidental, em busca de uma nova rota para as Ìndias, objetivando romper a hegemonia italiana no comércio com o Oriente via Mediterrâneo. Foi o período das Grandes Navegações e descobrimentos, das conquistas territoriais, e também da escravização.

O grande acúmulo de capitais se dava na esfera da circulação, ou seja, por meio do comércio, daí o termo capitalismo comercial para designar o período. A economia funcionava segundo a doutrina mercantilista, que, em sentido amplo, pregava a intervenção governamental na economia, a fim de promover a prosperidade nacional e aumentar o poder dos Estados.

O capitalismo industrial foi marcado por grandes transformações econômicas, sociais, políticas e culturais. As maiores mudanças resultaram do que se convencionou chamar de REVOLUÇÃO INDUSTRIAL. Um de seus aspectos mais importantes foi a enorme potencialização da capacidade de transformação de natureza, por meio da utilização cada vez mais disseminada de máquinas movidas a vapor, produzido pela queima de carvão, tornando acessível aos consumidores uma quantidade cada vez maior de produtos, o que multiplicava os lucros produtores. Foi Karl Marx, um dos mais influentes pensadores alemães do século XIX, quem desvendou o mecanismo da exploração capitalista, que é a essência do lucro, chamando-o de mais-valia.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/130375070/13a7bfb/Martins_Jos_de_Souza_-_Sobre_o_Modo_Capitalista_de_Pensar.html

O Suicídio - Émile Durkheim



O Suicídio - Émile Durkheim

Émile Durkheim (Épinal, 15 de abril de 1858 — Paris, 15 de novembro de 1917) é considerado um dos pais da sociologia moderna. Durkheim foi o fundador da escola francesa de sociologia, posterior a Marx, que combinava a pesquisa empírica com a teoria sociológica. É reconhecido amplamente como um dos melhores teóricos do conceito da coesão social.

O primeiro estudo sociológico sobre o suicídio foi elaborado pelo cientista social francês Émile Durkheim, em 1897. O interesse de Durkheim no suicídio como um tema e objeto de pesquisa social foram determinados pelos pressupostos teóricos que norteiam toda a obra do autor.

Durkheim concebe o suicídio como um fenômeno social e o considera um aspecto patológico (isto é, uma disfunção, ou uma doença) característico das sociedades modernas.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/78320691/36cc13a8/DURKHEIM_Emile_O_Sucidio.html

I Congresso Internacional e III Seminário Nacional De Desenvolvimento Regional

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