quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A História do Brasil - Júlio Afranio Peixoto



Júlio Afranio Peixoto (1876 - 1947)foi Médico, político e nome literário brasileiro nascido em Lençóis, nas Lavras Diamantinas, Estado da Bahia, que além de importante atividade literária como escritor, também desenvolveu uma grande produção de obras de cunho médico-legal-científica.

Sobre o livro "A História do Brasil" o prefácio anuncia:

A história não é um arquivo, ou relicário de memórias evocadas: seria de pouco préstimo. Ao contrário. A história é uma criação contínua da vida. Além do documento, que aparece todos os dias, alterando o juízo, esse juízo, com o mesmo documento, muda com as gerações, dada a sensibilidade diferente das gerações sucessivas... A evocação deve ser animada para ser ressurreição. Daí o dito razoável de historiador contemporâneo, Jacques Bainville: de vinte em vinte anos devia-se reescrever a história.
A do Brasil ainda não foi escrita: mas há ensaios. Meio milhão de documentos, no Arquivo Colonial, em Lisboa, estão à espera dos pesquisadores. O grande ensaio de Varnhagen e seus colaboradores, (só porque pesquisou alguns documentos) de tão bom, já é como missal, de que as notas de Capistrano e Garcia são como iluminuras. Afonso de Taunay, último bandeirante, não tornou ainda, rematando a História Geral das Bandeiras. Só agora aparecem os primeiros tomos das revelações econômicas de Simonsen. Pedro Calmon ensaia um sentido da civilização no Brasil. Está começando a História da Companhia de Jesus no Brasil do Dr. Serafim Leite, S. J., sem a qual, dissera Capistrano, não se poderia escrever a própria história do Brasil. Fora longo citar todos os ensaios, volumosos alguns, de grande mérito. Esse é mais um ensaio...

Download do livro: http://sharex.xpg.com.br/files/1768532141/peixoto.pdf.html

A Sociedade dos Indivíduos - Norbert Elias



A Sociedade dos Indivíduos - Norbert Elias

O tema inicial é acerca do conceito de sociedade: uma vez que o mesmo apresenta definições nem sempre muito claras.

Há o questionamento da palavra “sociedade”, que todos utilizam e que ninguém discute os significado. É quase como um axioma aceito.

As mudanças nas formas de vida em sociedade independem do planejamento individual, bem como também ele existe só porque existe um grande número de pessoas e que ele só funciona porque muitas pessoas – individualmente – querem e fazem certas coisas.

Pelas respostas dadas, temos dois caminhos:

· Um grupo concebe as formações sócio-históricas como estruturas pré-concebidas, planejadas e criadas, semelhante aos projetos que fazem para a construção de um grande edifício. Com isso, a evolução dos estilos artísticos ou o próprio processo civilizador são questões sem resposta.

· O campo oposto afirma que o indivíduo não desempenha nenhum papel na sociedade. Ela é uma unidade orgânica, acima do individual, com uma vida própria. As formas culturais e as instituições econômicas possuem um papel fundamental.

Esta dualidade aparece também nas explicações das funções psicológicas sociais – há um lado que afirma ser possível isolar o indivíduo das suas relações com as demais pessoas, por outro lado, há os que afirmam que não existe lugar apropriado às funções psicológicas do indivíduo singular.

Também nos deparamos com as mesmas dúvidas. Temos uma certa idéia de que somos indivíduos e de que é a sociedade, porém, se tentarmos, em nosso pensamento, reconstruir aquilo que vivenciamos na realidade, perceberemos que nosso fluxo de pensamento é entrecortado e falho. Isto é ocasionado pelo fato de não possuirmos modelos conceituais e tampouco uma visão global mediante os quais possamos entender como é possível que indivíduos isolados possam, sem sequer ter planejado ou pretendido, formar e transformar a sociedade.

A questão capital que permeia nossa sociedade é fato de como tornar possível criar uma ordem social que possibilite a harmonização ente o desenvolvimento pessoal do indivíduo e, por outro lado, pelas exigências feitas pelo trabalho coletivo de muitos no tocante à manutenção do social como um todo. Por mais que tentemos separar o indivíduo da sociedade, percebemos que o desenvolvimento de um está intimamente ligado ao do outro. A dissociação é impossível. Porém, o que percebemos é o fato de que os projetos que nos são ofertados como solução para pôr termo a essa questão infelizmente sacrificam uma coisa à custa de outra.

Com isto, percebemos que qualquer idéia relacionada com o tema é tida como uma tomada de posição para um dos lados, isto é, ou se fala que o indivíduo é mais importante que a sociedade, ou que a sociedade é mais importante que o indivíduo. Os conflitos, portanto, são inevitáveis.

Download do livro: http://www.multiupload.com/IW5DMI7A7S

Imaginários Urbanos - Nestor Garcia Canclini



Imaginários Urbanos - Nestor Garcia Canclini

Ao longo de três palestras oferecidas na Universidade de Buenos Aires, Néstor García Canclini problematiza algumas questões-chave na agenda dos estudos culturais. A primeira das palestras intitulado "After Postmodernism" (Depois do Pós-Modernismo). A reabertura do debate sobre a modernidade" levantou a necessidade de uma redefinição do conceito de culturas híbridas através dos conceitos de emancipação, a restauração, a democratização e expansão, a chave para uma compreensão da modernidade em que essas culturas devem ser compreendidos. A segunda conferência, "Cidades multicultural e contradições da modernidade", sugere o pensamento sobre as cidades contemporâneas e espaços megacidades até não só pelo material, mas também simbólico e imaginário espaços em conexão com um fundo multicultural de seus habitantes. O último seminário, "Viagens e imaginário urbano" é baseado em uma experiência de pesquisa realizada por García Canclini sonda consiste na força imaginária na capital mexicana, através de inquéritos aos seus habitantes que fizeram uso da cidade suas rotas diárias de viagens para diversos lugares.

Download do livro (espanhol): http://sharex.xpg.com.br/files/3841458454/CANCLINI__Nestor_-_Imaginarios_urbanos.pdf.html

I Congresso Internacional e III Seminário Nacional De Desenvolvimento Regional

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