sexta-feira, 12 de março de 2010

Crítica a "O Capital" de Karl Marx - Vilfredo Pareto



Crítica a O Capital de Karl Marx - Vilfredo Pareto

Economista e sociólogo italiano de origem francesa nascido em Paris, considerado um dos ideólogos do movimento fascista, elaborou a teoria de interação entre massa e elite e aplicou a matemática à análise econômica, mais conhecido por sua dedicação à matemática voltada para a economia e a sociologia. Educado na Itália, estudou matemática e literatura e graduou-se em física e matemática (1867) e em engenharia (1870) no Instituto Politécnico de Turim e, como engenheiro, trabalhou para empresas particulares (1870-1892), chegando a tornar-se diretor de uma companhia de estrada de ferro. Em Florença, onde passou a morar, voltou-se para o estudo de política, sociologia, e economia. Estudou filosofia, política e escreveu artigos nos quais usou a matemática para análise de problemas econômicos. Começou a lecionar economia política na Universidade de Lausanne, Suíça (1893), substituindo o mestre Léon Walras na cadeira de economia política, mas só iniciou suas pesquisas em economia com 42 anos. Em sua primeira obra, Cours d'économie politique (1896-1897), formulou sua polêmica lei da distribuição de renda e, por meio de complicada fórmula matemática, demonstrou que a distribuição de renda e riqueza na sociedade não é aleatória e segue padrão invariável no curso da evolução histórica em todas as sociedades, a Lei de Pareto. Na obra Manuale d'economia politica (1906), sua obra mais importante, analisou a natureza e os objetos da teoria nas ciências sociais, desenvolveu a teoria geral do equilíbrio econômico e discutiu os três fatores de produção: capital, trabalho e recursos naturais. Abandonou a universidade (1906) e dedicou-se à sociologia, assunto em que publicou Trattato di sociologia generale (1916), obra de sua predileção, na qual investigou a natureza e as bases da ação social e individual, explorando a relação entre o indivíduo e a ação social. Inimigo de todo e qualquer socialismo e defensor da dominação das elites, foi um dos teóricos que produziram a ideologia precursora do fascismo. É possível que sua convicção na superioridade de uma classe de elite tenha contribuído para a elevação do Fascismo na Itália, mas jamais aderiu ao regime. Morreu em Genebra, Suíça, e para os estudantes de probabilidade, ficou conhecido pela distribuição de probabilidade que leva o seu nome, conceito de Ótimo de Pareto, que modela a repartição do rendimento.

Neste livro, Vilfredo Pareto confirma que Marx inovou a antiga economia política bem mais quanto à forma, do que em relação ao conteúdo: “É claro que não pretendemos acusar Marx de ter voluntariamente alterado a realidade; mas, como outros autores que defendem passionalmente uma tese, ele foi levado, provavelmente sem ter consciência disso, a escolher seus argumentos não em virtude, exclusivamente, da dose de verdade intrínseca que eles poderiam conter, mas em virtude das vantagens que deles poderia extrair para a sua tese”.

Trata-se de um confronto de titãs em termos de definições e percepções acerca de temas atuais e decisivos para o cotidiano de uma população.

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A Sociedade em Rede - Manuel Castells



A Sociedade em Rede - Manuel Castells

Manuel Castells é um sociólogo espanhol que foi um dos precursores do estudo sobre o impacto da tecnologia na sociedade.

A revolução dos estudantes franceses de 1968 (Campus de Nanterre da Universidade de Paris) começou na sala dele, sendo que foi expulso e estabeleceu-se na Universidade de Berkeley.

Seu livro "Sociedade em Rede" é o primeiro trabalho a englobar a cultura frente à tecnologia. A obra caracteriza a versão dele, versão baseada numa grande quantidade de dados científicos. É um estudo sobre a interface da tecnologia com as pessoas.

"Sociedade em Rede", examina muitos aspectos da sociedade e coloca no contexto de uma organização de rede. Quanto a organização em rede, o autor quer dizer SCA (Sistemas Complexos Adaptativos). Um exemplo é a própria Internet ou os grupos que se formam dentro dela nela. Há uma ênfase na agilidade e organização por causa da rede. Ele explora a transformação pela rede, por exemplo, fazendo um paralelo com o que aconteceu aos PCs em 1970, com computadores interconectando-se pela Internet, e a sociedade organizando-se em rede.

Desta maneira, baseando-se em pesquisas feitas no Estados Unidos, Ásia, América Latina e Europa, Castells procura formular uma teoria que dê conta dos efeitos fundamentais da tecnologia da informação no mundo contemporâneo, examinando os seus efeitos e implicações na vida urbana, na política global e na natureza do tempo.

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I Congresso Internacional e III Seminário Nacional De Desenvolvimento Regional

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