domingo, 31 de janeiro de 2010

Gestão do Conhecimento - Compêndio para Sustentabilidade: Ferramentas de Gestão de Responsabilidade Socioambiental - Anne Louette (Org.)



Gestão do Conhecimento - Compêndio para Sustentabilidade: Ferramentas de Gestão de Responsabilidade Socioambiental - Anne Louette (Org.)

A responsabilidade social das organizações de todos os setores nasce de um contexto internacional em que temas como direitos humanos, direitos do trabalho, meio ambiente e desenvolvimento sustentável ganham vulto na discussão entre os países membros das Nações Unidas, resultando em diretrizes que, de certa forma, orientam a formulação conceitual da RSE no âmbito principalmente empresarial.

Estas iniciativas foram traduzidas em padrões, acordos, recomendações, códigos unilaterais e multilaterais que ajudam a compreender e a situar a responsabilidade como tema emergente para as organizações. Em linhas gerais, são documentos das Nações Unidas e seus organismos, como OIT e PNUD, que conferem o mínimo aceitável para as operações das empresas.

Você pode obter uma versão do Compêndio em português e inglês, em formato PDF para impressão. O arquivo foi dividido em 3 partes para facilitar o download.

Versão em Português:

1.Capítulo 1,2,3 e 4: http://www.compendiosustentabilidade.com.br/2008/BH%20versao%20PDF/P1cs1.pdf

2.Capítulo 5 e 6: http://www.compendiosustentabilidade.com.br/2008/BH%20versao%20PDF/P1cs2.pdf

3.Capítulo 7 e 8: http://www.compendiosustentabilidade.com.br/2008/BH%20versao%20PDF/P1cs3.pdf

You can have a version of the Compendium´ in Adobe PDF format, for print.

English Version:

1.Cap. 1,2,3 and 4: http://www.compendiosustentabilidade.com.br/2008/BH%20versao%20PDF/I%20cs%20part%201.pdf

2.Cap. 5 and 6: http://www.compendiosustentabilidade.com.br/2008/BH%20versao%20PDF/I%20cs%20part%202.pdf

3.Cap. 7 and 8: http://www.compendiosustentabilidade.com.br/2008/BH%20versao%20PDF/I%20cs%20part%203.pdf

Compêndio de Indicadores de Sustentabilidade de Nações – Ane Louette (Org)



Compêndio de Indicadores de Sustentabilidade de Nações – Ane Louette (Org)

Este levantamento procurou manter a integridade das informações e respeitar a forma pela qual o seu conteúdo é apresentado por seus mentores, de modo a trazer ao leitor um retrato fiel de como esses indicadores foram concebidos e para que são utilizados. A atualidade e exatidão das informações devem ser creditadas a essas mesmas fontes, de onde foram extraídas. Caso alguma informação tenha sido atribuída de forma incorreta, ou possa ser enriquecida com dados e comentários úteis, agradeceremos o contato. É permitida a reprodução do conteúdo desta publicação, desde que citada a fonte correspondente ao texto reproduzido.

Versão em Português: http://www.compendiosustentabilidade.com.br/2008/imagens/banco/arquivos/compendio_indicadores.PDF

Versão em Inglês: http://www.compendiosustentabilidade.com.br/2008/imagens/banco/arquivos/compendio_indicadores_ing.PDF

sábado, 30 de janeiro de 2010

Novas Trajetórias Energéticas - Sinclair Mallet Guy Guerra e Mariana Pedrosa Gonzalez



Novas Trajetórias Energéticas - Sinclair Mallet Guy Guerra e Mariana Pedrosa Gonzalez

Este livro analisa o estudo sobre energia “Iluminando o Caminho”, de autoria e Prêmio Nobel Steven Chu. “Este artigo é uma lufada de ar fresco”, disse José Goldemberg, físico brasileiro da USP, co-autor do Relatório.

O Relatório realizado pelos pesquisadores discute o futuro da energia no mundo. Para que se tenha um futuro sustentável, algumas ações pontuais serão inúteis; o mundo precisa que uma série de estudos, constatações e ações em conjunto sejam realizadas e monitoradas.

A eficiência energética, o investimento em energias renováveis, o investimento em novas tecnologias para extração do carvão e a universalização do fornecimento de energia a todos os povos são pilares importantíssimos para um modelo que culmine em um futuro sustentável.

A primeira das nove recomendações do trabalho tem o seguinte título: Atender as necessidades básicas de energia dos povos mais pobres no mundo é uma prioridade moral e social que deve ser buscada em concordância com os objetivos da sustentabilidade. Esta recomendação será analisada e discutida neste livro.

Download do livro (zipado): http://www.eumed.net/libros/2009d/610/610.zip

Visões Sobre a Economia Colonial: A Contribuição do Negro - Yolanda Viera de Abreu e Carlos Alexandre Aires Barros



Visões Sobre a Economia Colonial: A Contribuição do Negro - Yolanda Viera de Abreu e Carlos Alexandre Aires Barros

O objetivo deste trabalho é analisar o papel do negro no contexto da economia colonial. Estudo realizado por meio de pesquisa bibliográfica, utilizando-se de informações históricas através de fontes secundárias como livros, revistas especializadas, artigos científicos e outros. A investigação buscou comparar duas visões distintas a respeito da economia colonial, especialmente no que se refere ao papel do negro nesse contexto. A visão agroexportadora apresenta a Colônia apenas como um apêndice da metrópole (Portugal), posto seu papel de fornecer produtos primários e metais preciosos ao mercado europeu; recebendo em contrapartida produtos manufaturados oriundos do velho continente. Por outro lado, apresentam-se estudos da historiografia contemporânea que mostram a outra face da economia colonial. Tais pesquisas revelam que havia evidências de integração endógena e que o negro desempenhou papel relevante nessas atividades mercantis, seja como escravo e/ou principalmente na condição de homem livre – alguns até conseguiram se tornar proprietário de escravos. Procura-se, também, à luz da teoria da mais-valia de Marx, desenvolver o conceito de mais-valia na Colônia a partir da teoria do capital escravista-mercantil. A discussão da importância do negro na economia colonial, sob esses dois pontos de vista, permitiu desmistificar a ideia do negro na condição exclusiva de escravo, revelando que sua participação no mercado local foi uma das principais forças propulsoras para acumulação de capital na Colônia.

Download do livro: http://sharex.xpg.com.br/files/1877586492/Visoes_Sobre_a_Economia_Colonial.pdf.html

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Poder Local e Socialismo - Celso Daniel, Marina Silva, Miguel Rossetto e Ladislau Dowbor



Poder Local e Socialismo - Celso Daniel, Marina Silva, Miguel Rossetto e Ladislau Dowbor

Registra a exposição do prefeito Celso Daniel, feita no segundo ciclo de seminários “Socialismo e Democracia”, refletindo sobre questões concretas da administração das cidades, mas considerando-as sob uma perspectiva mais ampla do futuro. É, assim, uma espécie de legado do pensamento político e administrativo de Daniel, brutalmente assassinado em janeiro de 2002.

Download do livro:
http://200.169.97.236:81/livros/Poder_local_e_socialismo.pdf

A Previdência Social no Brasil - Vários Autores



A Previdência Social no Brasil - Vários Autores

Os textos aqui reunidos dão conta da história da Previdência Social no Brasil, de sua importância como projeto social e programa de inclusão social, na verdade um dos maiores programas de distribuição de renda do país e do mundo ocidental.

Além disso, são apresentadas também algumas experiências internacionais sobre Previdência e Seguridade Social, mostrando como a questão foi ou está sendo tratada na América Latina e na Europa.

Download do livro: http://200.169.97.236:81/livros/Previdencia_social_no_Brasil.pdf

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Estado do Mundo 2005 - Worldwatch Institute



Estado do Mundo 2005 - Worldwatch Institute

Prefácio de Mikhail Gorbachev e Apresentação de Carlos Lopes, embaixador da ONU no Brasil

"Somos hóspedes, e não senhorios da natureza e temos que desenvolver um novo paradigma para o desenvolvimento"

Cinco anos atrás, todos os 191 países membros das Nações Unidas se comprometeram a cumprir, até 2015, oito Metas de Desenvolvimento do Milênio, incluindo a erradicar a fome e pobreza extremas e garantir a sustentabilidade ambiental. Estes compromissos cruciais foram reafirmados por autoridades de saúde em todo o mundo em outubro de 2004, por ocasião do 10 o aniversário da destacada Conferência sobre População e Desenvolvimento, realizada no Cairo.

A conclusão abrangente dessa reunião em 2004 foi que apesar do avanço considerável, se bem que errático, em muitas áreas, qualquer otimismo deve levar em conta a percepção que ganhos em desenvolvimento socioeconômico, segurança e sustentabilidade globais não refletem a realidade de muitas partes do mundo. A pobreza continua a minar o avanço em muitas áreas. Doenças como HIV/AIDS estão aumentando, criando bombas-relógio na saúde pública em inúmeros países. Nos últimos cinco anos, cerca de 20 milhões de crianças morreram de doenças veiculadas pela água que poderiam ter sido evitadas, enquanto centenas de milhões de pessoas continuam a conviver diariamente com a aflição e a sujeira associadas à falta de água potável e saneamento básico.

Precisamos reconhecer essas vergonhosas disparidades globais e começar a lidar com elas com seriedade. Fiquei feliz com a entrega do Prêmio Nobel da Paz a Wangari Maathai, uma mulher cujos esforços pessoais, liderança e trabalho comunitário no Quênia e na África são fonte de inspiração para todos nós, demonstrando os avanços reais que podem ser obtidos no enfrentamento dos desafios à segurança ambiental e desenvolvimento sustentável, quando as pessoas têm a coragem de fazer a diferença.

A humanidade tem uma oportunidade singular de transformar o Século XXI em um século de paz e segurança. Todavia, as muitas possibilidades criadas pelo fim da guerra fria parecem já terem sido, em parte, desperdiçadas. Para onde foi o “dividendo da paz” que tanto nos esforçamos para obter? Por que conflitos regionais e terrorismo se tornaram tão presentes no mundo atual? E por que não obtivemos maiores avanços nas Metas de Desenvolvimento do Milênio?

As terríveis tragédias de 11 de setembro de 2001, os ataques terroristas em 2004 em Beslan, na Rússia, e os tantos outros incidentes terroristas ao longo da última década no Japão, Indonésia, Oriente Médio, Europa e outros países ressaltam, todos, o fato que não estamos adequadamente preparados para lidar com novas ameaças. Melhor preparo, porém, significa pensar mais holisticamente, e não apenas em termos tradicionais de guerra fria.

Acredito que o mundo hoje enfrenta três desafios inter-relacionados: o desafio da segurança, incluindo os riscos associados às armas de destruição em massa e terrorismo; o desafio da pobreza e do subdesenvolvimento; e o desafio da sustentabilidade ambiental.

O desafio da segurança deve ser enfrentado primeiramente através do controle e destruição dos arsenais mundiais de armas de destruição em massa. Tanto a Rússia quanto os Estados Unidos adotaram inúmeras medidas positivas nesta direção. Precisamos, porém, acelerar esses esforços de desmilitarização e não-proliferação e estabelecer programas mundiais de redução das ameaças, para que possamos garantir um sucesso efetivo.

Os países industrializados também deverão destinar mais recursos para os países e as regiões mais pobres do mundo. A ajuda desenvolvimentista oficial dos principais países industrializados ainda representa uma minúscula fração dos seus PIBs, e não chega nem perto dos compromissos assumidos há uma década na Cúpula da Terra, no Rio de Janeiro. Não podemos permitir que continue em nosso planeta essa crescente disparidade entre ricos e pobres e a ultrajante má alocação de recursos já escassos para o consumismo e guerra. Caso contrário, deveremos esperar até maiores desafios à frente.

Com relação ao meio ambiente, precisamos reconhecer que os recursos da Terra são finitos. Desperdiçar esses escassos recursos significa perdê-los no futuro próximo, com conseqüências potencialmente funestas para todas as regiões e para o mundo. As florestas, por exemplo, estão sendo gradativamente destruídas nos países mais pobres. Até mesmo no Quênia, onde Wangari Maathai ajudou a plantar mais de 30 milhões de árvores, a área florestada diminuiu. A crise hídrica global é também uma das maiores ameaças à humanidade. Quatro em cada 10 pessoas no mundo vivem em bacias hidrográficas compartilhadas por dois ou mais países, e a falta de cooperação entre os parceiros desses preciosos recursos está reduzindo padrões de vida, causando problemas ambientais devastadores e até mesmo contribuindo para a eclosão de conflitos violentos. E o mais importante de tudo, precisamos acordar para os perigos da mudança climática e dedicar mais recursos para a busca crucial por alternativas energéticas.

Foi por razões como essas que, 12 anos atrás, fundei a Green Cross International [Cruz Verde Internacional] e continuo a defender uma mudança global de valores no manejo da Terra, um novo sentido de interdependência global e uma co-responsabilidade na relação humana com a natureza. Foi também por essas razões que ajudei a elaborar a Carta da Terra, um código de princípios éticos hoje endossados por mais de 8.000 organizações. representando mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo. E é por essas razões que Maurice Strong, Presidente do Conselho da Terra e eu, demos início aos Diálogos da Terra, uma série de fóruns públicos sobre ética e desenvolvimento sustentável.

Precisamos hoje de uma Glasnost Global – abertura, transparência e diálogo público – por parte de nações, governos e cidadãos, a fim de criar um consenso em torno desses desafios. E precisamos de uma política de “engajamento preventivo”: solidariedade e ação internacional e individual para enfrentar os desafios da pobreza, doença, degradação ambiental e conflito de maneira sustentável e não violenta.

Somos hóspedes, e não senhorios, da natureza e temos que desenvolver um novo paradigma para o desenvolvimento e resolução de conflitos, com base nos custos e benefícios para todos os povos comprometidos com os limites da própria natureza e não com os limites da tecnologia e do consumismo. Estou extremamente feliz em constatar que o Worldwatch Institute continua a enfocar esses importantes desafios e metas em seu relatório anual Estado do Mundo . Recomendo a todos os leitores que considerem seu engajamento pessoal à ação após a leitura deste livro. Só com a participação ativa e dedicada da sociedade civil poderemos ter sucesso na construção de um mundo sustentável, justo e pacífico para os séculos futuros.

Mikhail Gorbachev
Presidente Green Cross International

Download do livro (zipado): http://www.wwiuma.org.br/edm2005/edm2005.zip

Eco-Economia - Lester Brown



Eco-Economia - Lester Brown

Ao se iniciar um novo século, a distância que separa economistas de ecólogos em sua percepção do mundo não poderia ser maior. Economistas olham o crescimento sem precedentes da economia global e do comércio e investimento internacionais e vêem um futuro promissor em expansão contínua. Observam com orgulho justificável que, desde 1950, a economia global cresceu sete vezes, aumentando a produção de bens e serviços de US$ 6 trilhões para US$ 43 trilhões, em 2000, incrementando os padrões de vida em níveis antes impensáveis. Os ecólogos olham para esse mesmo crescimento e percebem que é produto da queima de gigantescas quantidades de combustíveis fósseis, artificialmente baratos, num processo que está desestabilizando o clima. Olham à frente e vêem ondas mais intensas de calor, tempestades mais destrutivas, degelo da calota polar e um nível do mar em elevação, o que reduzirá a área de terra enquanto as populações continuam a crescer. Enquanto economistas vêem prósperos indicadores econômicos, ecólogos vêem uma economia que está alterando o clima, com conseqüências totalmente imprevisíveis.

À medida que o novo século avança, os economistas olham para os mercados de grãos e vêem os preços atingindo os níveis mais baixos em duas décadas _ um sinal seguro de que a capacidade de produção está ultrapassando a demanda efetiva e que, tão cedo, controles de oferta provavelmente não serão necessários. Enquanto isso, ecólogos vêem lençóis freáticos caindo nos principais países produtores de alimentos e sabem que 480 milhões das 6,1 bilhões de pessoas no mundo estão sendo alimentadas com grãos produzidos pela extração predatória dos aqüíferos. Estão preocupados com os efeitos da exaustão previsível dos aqüíferos sobre a produção de alimentos.3

Economistas dependem do mercado para orientar tomadas de decisão. Respeitam o mercado porque este pode alocar recursos com uma eficiência que um planejamento centralizado jamais poderia igualar (como os soviéticos aprenderam a um custo tremendo). Ecólogos vêem o mercado com menos reverência porque vêem um mercado que não fala a verdade. Por exemplo, ao comprar um litro de gasolina, o usuário efetivamente paga pela extração do petróleo, refino e entrega ao posto. Não paga, porém, pelo tratamento de doenças respiratórias causadas pela poluição atmosférica, nem pelos custos da perturbação climática.

Download do livro (zipado):
http://www.worldwatch.org.br/eco_economia_pdf/eco_economia_pdf.zip

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Patriotas e Traidores: Antiimperialismo, política e crítica social - Mark Twain



Patriotas e Traidores: Antiimperialismo, política e crítica social - Mark Twain

Mark Twain (1835-1910), autor de As aventuras de Tom Sawyer, é considerado um “clássico” da ficção norte-americana. No entanto, toda a sua produção crítica sobre o imperialismo em geral e o expansionismo imperialista norte-americano em particular, publicada no começo do século XX, foi deliberadamente censurada durante décadas por parte do establishment editorial e acadêmico norte-americano. Este livro, organizado pela professora Maria Sílvia Betti (USP), reúne pela primeira vez no Brasil os principais – e surpreendentes – textos de Twain sobre antiimperialismo, política e crítica social.

“Ele nada tinha de pessoal contra mim, exceto o fato de eu me opor à guerra política, e me chamou de traidor por não ter ido lutar nas Filipinas. Mas isso não prova nada. Não quer dizer que um homem seja um traidor. Onde está a prova? Somos 75 milhões aprimorando nosso patriotismo. Ele próprio fez a mesma coisa. Seria completamente diferente se a vida do país estivesse em perigo, sua existência em jogo; então – e esse é um tipo de patriotismo – seríamos todos voluntários ao lado da bandeira, e ninguém iria pensar se a nação estava certa ou errada; mas quando não se trata de qualquer ameaça à nação, mas apenas de uma guerrinha distante, então pode se dar que a nação se divida em torno da questão política, metade patriotas, metade traidores, e ninguém será capaz de distinguir entre eles.”

Mark Twain

Download do livro: http://200.169.97.236:81/livros/Patriotas_e_Traidores.pdf

Celso Furtado e o Brasil - Maria da Conceição Tavares (Org.)



Celso Furtado e o Brasil - Maria da Conceição Tavares (Org.)

Textos de Maria da Conceição Tavares, Francisco de Oliveira, José Luis Fiori, Juarez Guimarães, Wilson Cano, Tânia Bacelar e Regina Nabuco analisam o pensamento e a obra de um dos mais importantes intelectuais brasileiros.

A obra de Celso Furtado pode ser caracterizada por sua preocupação recorrente com o tema da construção da nação diante das diversas formas de dominação internacional e do pacto interno de dominação. Coerentemente, a luta incansável pela verdadeira emancipação nacional tem sido a marca de sua vida como pensador e homem público. Em suas obras mais recentes – que resumem o esforço intelectual de uma vida altamente produtiva – reflete novamente sobre o que considera a fonte primeira da dominação mundial – o controle das inovações tecnológicas – e aponta como elemento central de resistência e de possível superação da fratura social a própria formação e o desenvolvimento de uma cultura nacional.

Celso Furtado não desiste nunca da idéia da necessidade de um projeto nacional capaz de animar a reconstrução do Brasil, mesmo quando a atual conjuntura de desmantelamento do país parece deslocar os resultados desse processo para um horizonte cada vez mais longínquo. No Manifesto da Frente de Esquerda Em defesa do Brasil, da democracia e do trabalho (1999) – que ele assinou, como a maioria dos intelectuais que ainda continuam na luta de resistência às políticas neoliberais –, a epígrafe é uma frase sua, esclarecedora do estado de espírito do mestre: “Em nenhum momento da nossa história foi tão grande a distância entre o que somos e o que esperávamos ser”. Esta mágoa, que compartilho com paixão, decorre de nosso sentimento comum quanto à situação da nação em matéria de destruição das forças produtivas e da própria desorganização da sociedade.

“O ponto de partida de qualquer novo projeto alternativo de nação terá que ser, inevitavelmente, o aumento da participação e do poder do povo nos centros de decisão do país”.

“Aos intelectuais cabe-lhes aprofundar a percepção da realidade social para evitar que se alastrem as manchas de irracionalidade que alimentam o aventureirismo político; cabe-lhes projetar luz sobre os desvãos da história onde se ocultam os crimes cometidos pelos que abusam do poder; cabe-lhes auscultar e traduzir as ansiedades e aspirações das forças sociais ainda sem meios próprios de expressão.”

CELSO FURTADO

Download do livro: http://200.169.97.236:81/livros/Celso_Furtado_e_o_Brasil.pdf

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Dossiê Mata Atlântica 2001 - Projeto Monitoramento Participativo da Mata Atlântica



Dossiê Mata Atlântica 2001 - Projeto Monitoramento Participativo da Mata Atlântica

A Mata Atlântica, um dos mais ricos conjuntos de ecossistemas em termos de diversidade biológica do Planeta é diretamente responsável pela qualidade de vida de milhares de brasileiros. Nas cidades, áreas rurais, comunidades caiçaras e indígenas, ela regula o fluxo dos mananciais hídricos, assegura a fertilidade do solo, controla o clima e protege escarpas e encostas das serras, além de preservar um patrimônio histórico e cultural imenso.

Download do livro: http://rapidshare.com/files/172572153/Dossie_Mata_Atlantica_2001.pdf

Floresta em Chamas: origens, impactos e prevenção do fogo na Amazônia - Daniel Nepstad, Adriana Moreira & Ana Alencar



Floresta em Chamas: origens, impactos e prevenção do fogo na Amazônia - Daniel Nepstad, Adriana Moreira & Ana Alencar

A cada ano, o fogo na Amazônia brasileira atinge uma área dez vezes o tamanho da Costa Rica. Quando fazendeiros e agricultores utilizam o fogo em suas terras para converter florestas em roças e pastagens, e/ou para recuperar pastagens invadidas por ervas daninhas, inadvertidamente, queimam florestas, pastagens e plantações. O risco anual de incêndio acidental desencoraja os proprietários a investirem em suas propriedades, o que perpetua o domínio da pecuária extensiva e da agricultura de corte e queima em detrimento do estabelecimento de sistemas agroflorestais e do manejo florestal sustentável. O fogo aumenta a inflamabilidade das paisagens da Amazônia, e inicia um ciclo vicioso; as florestas são substituídas por uma vegetação inflamável que perpetua a presença de incêndios na região.
Este livro apresenta uma análise do fogo na Amazônia com a finalidade de identificar os meios pelos quais seus efeitos negativos podem ser reduzidos. A análise do problema é baseada em vários estudos sobre esse assunto conduzidos em anos recentes, entre os quais um estudo de campo pioneiro, conduzido em 1996, sobre a extensão geográfica e os impactos econômicos do fogo na região.

Download do livro: http://rapidshare.com/files/172571675/Floresta_em_Chamas.pdf

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Fórum Social Mundial: A história de uma invenção política - José Corrêa Leite



Fórum Social Mundial: A história de uma invenção política - José Corrêa Leite

O Fórum Social Mundial é uma das grandes inovações políticas do início do século XXI, o lugar em que o movimento global que acredita que “o mundo não é uma mercadoria” e que “um outro mundo é possível” se encontra e articula suas lutas através de um método inovador. Este livro conta a história das lutas e do processo que levaram ao surgimento desse novo e fundamental ator na cena mundial.

Ele estabelece uma nova forma de fazer política, que tem como referência a idéia de rede, estruturada horizontalmente, e não a pirâmide hierárquica, de modo a reduzir os pontos de disputa e potencializar a dinâmica de encontro, diálogo e colaboração. É um espaço aberto e não uma organização ou uma instituição, em que a quase totalidade das atividades são auto-organizadas pelos participantes, os partidos políticos são deslocados do centro da cena para a condição de coadjuvantes e nenhuma assembléia ou resolução final pretende falar pelo conjunto dos presentes.

Download do livro: http://200.169.97.236:81/livros/Forum_Social_Mundial.pdf

Governos Estaduais: Desafios e Avanços - Jorge Bittar (Org.)



Governos Estaduais: Desafios e Avanços - Jorge Bittar (Org.)

Os textos deste livro abordam diversas áreas da atuação governamental – Educação, Saúde, Segurança Pública, Cultura, Finanças e Tributação, Reforma do Estado, Planejamento e Desenvolvimento Regional, Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Reforma Agrária, Meio Ambiente, Saneamento, Assistência Social, Juventude, Políticas Públicas para a igualdade entre homens e mulheres, Trabalho, Transportes.

Download do livro: http://200.169.97.236:81/livros/Governos_estaduais.pdf

domingo, 24 de janeiro de 2010

Versões e Ficções: O seqüestro da História - Vários AutoresS



Versões e Ficções: O Seqüestro da História - Vários Autores

Este livro apresenta uma reunião de textos sobre a resistência à ditadura militar no Brasil do final dos anos 60 e início dos 70. É a versão de quem viveu e acompanhou aquele momento dramático da história brasileira, em que o governo militar cerceou as liberdades civis e perseguiu violentamente seus opositores.

"Versões e ficções: o seqüestro da história é guiado por uma preocupação central que o unifica: nem tanto a de restaurar a 'verdade dos fatos', como se esta existisse em absoluto, mas pôr em cena versões menos comprometidas com a 'idealização do passado'."

Ronaldo Vainfas, Jornal do Brasil

Download do livro: http://200.169.97.236:81/livros/Versoes_e_ficcoes.pdf

Universidade Sitiada: A ameaça de liquidação da universidade brasileira - Luis Carlos de Menezes



Universidade Sitiada: A ameaça de liquidação da universidade brasileira - Luis Carlos de Menezes

De acordo com o autor, a universidade pública brasileira vem sendo ameaçada por uma política de desmonte institucional, que tem desguarnecido serviços essenciais como educação e saúde, que tem desmobilizado os instrumentos de apoio à cultura e à economia nacional, lado a lado com a desnacionalização acelerada da infra-estrutura energética, da indústria primária e do sistema de comunicações. Nesta última década, a desmobilização do Estado, ele mesmo à mercê de um mercado globalizado, e a displicência deliberada com as instituições que antes eram pensadas como constituintes da nacionalidade, conduzem o mundo acadêmico a um impasse, cuja persistência pode lhe ser fatal.

Na visão do autor, compreender e reverter esse processo em seu caráter global e em seu significado particular no Brasil, mais do que condição para a recuperação da universidade brasileira, é fator de suma importância para a retomada do processo político de reconstrução de instituições fundamentais para a nação.

Download do livro: http://www2.fpa.org.br/uploads/Universidade_sitiada.pdf

sábado, 23 de janeiro de 2010

O Negro e o Socialismo - Octavio Ianni et al



O Negro e o Socialismo - Octavio Ianni et al

O Brasil pode transformar-se em nação, em Estado-nação, em uma fluente conjugação entre sociedade civil e Estado, se os partidos políticos e os movimentos sociais de base popular empenharem-se em encaminhar e lutar pela resolução da “questão regional” e da “questão racial”.
Além de outros problemas muito importantes, relativos à contradição “trabalho e capital”, às relações de gênero e ao contraponto sociedade e natureza, cabe reconhecer que as questões regional e racial são fundamentais. Trata-se de problemas que afetam as condições de integração entre sociedade civil e Estado. São problemas que a peculiar “revolução burguesa” desenvolvida no Brasil não resolveu nem encaminhou satisfatoriamente para a grande parte da população; problemas que não interessam às classes dominantes nem resolver, nem encaminhar, sempre encobrindo-os ideologicamente ou reprimindo-os com as mais diversas e sofisticadas técnicas de violência.
Esta, portanto, é uma idéia preliminar: a questão racial tem relação direta e profunda com a questão nacional, entendendo-se que esta envolve o desafio de uma integração cada vez mais fluente, aberta, dinâmica e transparente entre amplos setores da sociedade civil e o Estado.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/205169751/9e001ce8/IANNI_Octavio_e_Outros_Negro_e.html

Vigiar e Punir - Michel Foucault



Vigiar e Punir - Michel Foucault

Com originalidade e senso crítico, Foucalt aborda o secular problema da resposta social ao crime, mostrando a evolução humana na forma de tratar o criminoso e o crime. O livro é dividido em quatro partes: SUPLÍCIO, PUNIÇÃO, DISCIPLINA e PRISÃO.
No livro, o autor relata, com fidelidade, inúmeras espécies de suplícios comuns em tempos não muito distantes do nosso, fomentando-nos reflexões inquietantes.

Uma delas é inevitável: se, há duzentos anos atrás alguns dos países então ditos "civilizados" admitiam como válida a tortura como meio de obter-se a confissão, e como procedimento usual a inflição de terríveis sofrimentos físicos e morais ao condenado, como a sociedade do século XXII reagirá diante das nossas atuais prisões? Embora muito mais humanas do que as do período pré-revolução francesa, não se pode negar que ainda se apresentam como depósitos insalubres e cruéis de presos, com escassa potencialidade para a pretendida reabilitação social do condenado.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/205149147/1035a74e/Michel_Foucault_-_Vigiar_e_Pun.html

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

História e Memória - Jacques Le Goff



História e Memória - Jacques Le Goff

Nesse trabalho, Le Goff constrói a definição de história, indagando e confrontando as etapas dessa contínua pesquisa sobre a vida do homem, suas relações com o ambiente, os eventos e sua diferente temporalidade. O resultado constitui uma nova perspectiva para as principais questões da historiografia contemporânea.

Isto porque, desde o início do século, e sobretudo nos últimos vinte anos, vem se desenvolvendo um ramo da ciência histórica que estuda a evolução da própria ciência histórica no interior do desenvolvimento histórico global: a historiografia, ou história da história.

Download do livro:
http://www.4shared.com/file/204417695/905fccee/Jacques_Le_Goff_-_Histria_e_me.html

As Palavras e as Coisas - Michel Foucault



As Palavras e as Coisas - Michel Foucault

Nessa obra, Foucault explica como e por que a filosofia e as ciências, entre os séculos XV e XIX, conceberam a realidade de maneiras muito diferentes.

Através da análise estrutural das "camadas" de saberes acumuladas em três épocas diferentes da história da humanidade, a Renascença (séc. XVI), a idade Clássica (séc. XVII e XVIII) e a Modernidade (séc. XIX e XX), Foucault desvenda a constituição dos saberes nestas diferentes épocas, indicando não uma continuidade linear nas descobertas e avanços, mas antes uma descontinuidade e uma ruptura, um corte epistemológico, de uma época para outra. Estes cortes marcam a constituição de novas ciências, com novos objetos e novos métodos de investigação, distintos dos saberes das épocas anteriores.

O livro "As palavras e as coisas", do pensador francês Michel Foucault, traça um quadro detalhado da mudança de ordenamento que ocorre no discurso ocidental no período que se estende do Renascimento até o final do século XVIII/início do século XIX (período que o pensador pontua como o tempo de efetivação da ideologia chamada de modernista).

Foucault atravessa a História, na tentativa de cercar os elementos de significância que ilustram, a partir de seu entrecruzamento, os jogos de sentido que auxiliaram na reprodução da 'epistême' moderna. A construção dos sistemas de articulação científica, sua maneira de ser e todo o enredo discursivo que contribuiu para a disseminação das representações das representações são objeto do trabalho arqueológico do pensador, que surpreende os mais ingênuos com a infância semântica do homem, objeto recente na história do saber.

A diferenciação que se cria entre as chamadas "ciências humanas" e aquelas que recebem o rótulo purificado de "ciências exatas" é também analisada nesta obra, que se destaca por enxergar no aparecimento e no desenrolar do humanismo um elemento gerador de crise para o próprio discurso científico como um todo, e mesmo para toda a epistême moderna em todo o seu enquadramento.

O texto deixa uma importante conclusão, em termos do processo histórico: para o homem, como sentido e como objeto de estudo, o período que se estende para trás do século XVII é apenas e tão somente uma pré-história, reticências prévias.

Download do livro:

http://www.easy-share.com/1904307100/FOUCAULT,%20Michel.%20As%20palavras%20e%20as%20coisas.rar ou

http://www.4shared.com/file/204411143/ecb65ecf/FOUCAULT_Michel_As_palavras_e_.html

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O Que É Comunismo - Armando Spindel



O Que É Comunismo - Armando Spindel

Não há a menor dúvida de que uma proposta de responder à questão que dá título a
este pequeno livro introdutório apresenta, em si, enormes dificuldades, dadas a abrangência e a complexidade do tema. O que pretendemos aqui é apenas aproximar o leitor de um conjunto de teorias cuja aplicação prática modificou radicalmente a História da humanidade e marcou profundamente o panorama histórico contemporâneo. Convém ressaltar nesta introdução, contudo, que existe uma enorme diferença entre a tentativa de explicação do que venha a ser o comunismo e uma resposta às indagações acerca das características do mundo comunista atual.
O que nos propomos aqui é tão-somente mostrar, de maneira simplificada, alguns pontos básicos do comunismo marxista e sua trajetória prática inicial. Se quiséssemos dar uma resposta simplificada ao extremo, poderíamos dizer que o comunismo é o último estágio do desenvolvimento histórico da sociedade humana, dentro de uma visão marxista desta História. Poderíamos dizer também que esta sociedade não mais seria dividida em classes, que não mais existiria Estado, que todos os homens seriam iguais e poderiam desenvolver plenamente suas potencialidades. Para que a idéia ficasse mais clara, explicaríamos brevemente algumas das idéias de Marx; veríamos sua compreensão materialista e dialética da História, sua análise da sociedade capitalista, sua concepção sobre a inevitável passagem da sociedade capitalista à sociedade socialista (ou seja, a vitória da classe operária sobre a burguesia), assim como as formas de organização do proletariado para acelerar sua subida ao poder.

Download do livro: http://www.4shared.com/document/wv7Gtd8W/O_QUE__COMUNISMO_-_Arnaldo_Spi.html

O Que É A Sociologia? Lucien Goldmann



O Que É A Sociologia? Lucien Goldmann

Este livro apresenta dois aspectos, estreitamente ligados na sua origem, mas que hoje devem ser distinguidos. O primeiro, teórico, não parece levantar qualquer problema maior, já que no conjunto, acreditamos ainda corresponder às posições atuais de muitos. O segundo, ao contrário, polêmico, tem sobretudo valor histórico, na medida em que criticava pensadores que dominavam a sociologia ocidental em volta de 1952.

Download do livro: http://sharex.xpg.com.br/files/3972712458/Colecao_Primeiros_Passos_-_O_Que_e_Sociologia-Lucien_Goldmann.pdf.html

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A Condição Humana – Hannah Arendt



A Condição Humana – Hannah Arendt

Ao começar sua obra, “A condição humana”, Hannah Arendt alerta: condição humana não é a mesma coisa que natureza humana. A condição humana diz respeito às formas de vida que o homem impõe a si mesmo para sobreviver. São condições que tendem a suprir a existência do homem. As condições variam de acordo com o lugar e o momento histórico do qual o homem é parte. Nesse sentido todos os homens são condicionados, até mesmo aqueles que condicionam o comportamento de outros tornam-se condicionados pelo próprio movimento de condicionar. Sendo assim, somos condicionados por duas maneiras:
1.Pelos nossos próprios atos, aquilo que pensamos, nossos sentimentos, em suma os aspectos internos do condicionamento.
2.Pelo contexto histórico que vivemos, a cultura, os amigos, a família; são os elementos externos do condicionamento.
Hannah Arendt organiza, sistematiza, a condição humana em três aspectos:
•Labor
•Trabalho
•Ação
O “labor” é processo biológico necessário para a sobrevivência do indivíduo e da espécie humana. O “trabalho” é atividade de transformar coisas naturais em coisas artificias, por exemplo, retiramos madeira da árvore para construir casas, camas, armários, objetos em geral. É pertinente dizer,- ainda que sedo-, para a autora, o trabalho não é intrínseco, constitutivo, da espécie humana, em outras palavras, o trabalho não é a essência do homem. O trabalho é uma atividade que o homem impôs à sua própria espécie, ou seja, é o resultado de um processo cultural. O trabalho não é ontológico como imaginado por Marx. Por último a “ação”. A ação é a necessidade do homem em viver entre seus semelhantes, sua natureza é eminentemente social. O homem quando nasce precisa de cuidados, precisa aprender e apreender, para sobreviver. Qualquer criança recém nascida abandonada no mato morrerá em questão de horas. Por isso dizemos que assim como outros animais o homem é um animal doméstico, porque precisa aprender e apreender para sobreviver. A mesma coisa não acontece com aqueles animais que ao nascer já conseguem sobreviver por conta própria, sem ajuda. A qualidade da ação supõe seu caráter social ou como escreve Hannah, sua pluralidade.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/200323657/f36c1be2/Copy_of_ARENDT_Hannah_A_condic.html

O que é Ciência, afinal? Alan F. Chalmers



O que é Ciência, afinal? Alan F. Chalmers

Desde sua primeira edição em 1978, este livro é considerado uma das melhores introduções à filosofia da ciência. Chalmers, um físico com doutorado em história e filosofia da ciência, explica de forma acessível os métodos e conceitos que caracterizam a ciência e a distinguem de outras atividades humanas. Mais do que isso, Chalmers aborda a evolução destes conceitos, mostrando que o método científico não é uma entidade estática e fixa mas sim evolui à medida que falhas e limitações são identificadas. A primeira parte do livro se dedica detalhadamente aos conceitos "tradicionais", como observações experimentais, inducionismo, a falsificabilidade de Popper - idéias reconhecidas por qualquer cientista. A segunda parte aborda teorias mais modernas e menos conhecidas fora dos círculos filósoficos - as teorias de Thomas Kuhn, Imre Lakatos, Paul Feyerabend, os Bayesianos, etc.

Download do livro: http://sharex.xpg.com.br/files/1277892982/A.F.Chalmers_-_O_que_e_ciencia_afinal.pdf.html

domingo, 17 de janeiro de 2010

Lógica das Ciências Sociais - Karl Popper



Lógica das Ciências Sociais - Karl Popper

“É um erro admitir que a objetividade de uma ciência dependa da objetividade do cientista. E é um erro acreditar que a atitude do cientista natural é mais objetiva que a do cientista social. O cientista natural é tão partidário quanto as outras pessoas, e a não ser que pertença aos poucos que estão, constantemente, produzindo novas idéias, ele está, infelizmente muito inclinado, em geral, a favorecer suas idéias preferidas de um modo parcial e unilateral. Vários dos físicos contemporâneos de maior projeção têm fundado, também, escolas que estabelecem uma resistência poderosa às novas idéias”.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/199678507/702baa01/karl_popper_a_logica_das_cienc.html

sábado, 16 de janeiro de 2010

As 48 Leis do Poder - Robert Greene



As 48 Leis do Poder - Robert Greene

O livro As 48 Leis do Poder, escrito por Robert Greene, atribui um capítulo para cada uma das 48 Leis de Poder. Contém idéias valiosas e informações que podem ser úteis para aqueles que almejam o poder com a finalidade de não caírem vítimas da absoluta demonstração e exercício de autoridade. Este trabalho de pesquisa objetivamente descreve as leis em sua pura essência. Greene também procura sintetizar as filosofias de Maquiavel, Sun-Tzu, Carl von Clausewitz e outros grandes pensadores. O livro enfoca e conscientiza sobre a natureza do poder e como ele é exercido pelas pessoas que detém o poder. Ele argumenta que algumas leis requerem prudência, algumas furtividades e outras total ausência de misericórdia. Todas essencialmente têm implicações em situações da vida real.Ele ilustra isto mais adiante, usando exemplos da Rainha Elizabeth I, Henry Kissinger, P.T. Barnum e outras figuras famosas que usaram o poder no passado ou que foram vítimas do jogo do poder. Sua descrição do poder é compreensível e bem elaborada. Ele considera que o poder é amoral e uma das mais importantes habilidades para, segundo ele, obter poder é a habilidade de ver as circunstâncias em vez de apenas ver lado bom e o lado ruim. Ele vê o poder como um jogo no qual vc não pode julgar seu inimigo pelas suas intenções e sim pelas conseqüências de suas ações.

Download do livro: Clique aqui!

A Era dos Direitos - Norberto Bobbio



A Era dos Direitos - Norberto Bobbio

O livro A Era dos Direitos do pensador italiano Norberto Bobbio é uma reunião de artigos resultantes de 11 conferências pronunciadas pelo autor desde 1951 sobre a questão dos Direitos do Homem. Para Bobbio, a questão dos Direitos do Homem está diretamente ligada a questão da Paz. A Paz, é portanto, um pressuposto necessário para o reconhecimento e a proteção dos Direitos do Homem no sistema interno de cada Estado e no plano internacional. Os fundamentos teóricos de reconhecimento dos Direitos do Homem está na base das Constituições Democráticas Modernas. Segundo Bobbio, a questão da busca da Paz não pode avançar sem uma gradativa ampliação dos Direitos do Homem acima de cada Estado. Direitos do Homem, Democracia e Paz, constituem três momentos necessários do mesmo movimento histórico.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/198946629/57bdef5f/Norberto_Bobbio_-_A_Era_dos_Di.html

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Fronteras de la Economía del Desarollo: El Futuro en Perspectiva - Gerald M. Meier e Joseph E. Stiglitz (Org.)



Fronteras de la Economía del Desarollo: El Futuro en Perspectiva - Gerald M. Meier e Joseph E. Stiglitz (Org.)

Este libro es una contribución valiosa a nuestra comprensión de la evolución de la doctrina del desarrollo y su relación con la política del desarrollo. Durante los 50 años pasados, dos generaciones de economistas del desarrollo han buscado analizar el proceso de desarrollo y formular políticas que puedan reducir la pobreza internacional. Al construir sobre lo que sabemos y no sabemos acerca del desarrollo, los participantes en este libro enfatizan aspectos que desafían por igual a la siguiente generación de académicos del desarrollo y a los practicantes del mismo.
La Economía del Desarrollo trata de grandes temas: Cómo crecen y cambian las economías. Éstos son los aspectos centrales del trabajo de los economistas clásicos –en particular, Smith, Ricardo y Marx–. Los “pioneros” de la economía del desarrollo, que escribieron inmediatamente después de la Segunda Guerra Mundial, estaban firmemente conscientes de estas conexiones intelectuales y de sus raíces. Inicialmente reconocieron la herencia de la economía clásica del crecimiento. Los pioneros también estaban preocupados directamente por el papel cambiante del comportamiento y las instituciones en el proceso de desarrollo, hechos que aquellos que están trabajando aún en la economía del desarrollo han estado recalcando fuertemente en los años recientes. Es ahora de gran valor, para una nueva generación de economistas del desarrollo, interactuar con las generaciones iniciales. Tienen mucho qué aprender, no sólo en términos de ideas y conceptos, sino también en términos de un criterio atinado de lo que es importante. Los temas sin respuesta que se han resaltado en este libro son de especial relevancia para la revisión futura.

Download do livro: http://sharex.xpg.com.br/files/4924397568/Stiglitz__Joseph___Meier__Gerald_-_Fronteras_de_la_Economia_del_Desarrollo.pdf.html

Utopia - Thomas More



Utopia - Thomas More

Para comentar a utopia no século XVI é necessário considerar as idéias de Thomas More. Este pensador de origem inglesa foi um dos melhores representantes das ideologias humanistas que surgiram naquele período. Para More a sociedade ideal se assemelha à sociedade apresentada por Platão em: A República. Segundo alguns
críticos, foi pensando naquele modelo de vida que Morus publicou, em 1516, uma obra de ficção que constitui uma verdadeira crítica social, política e religiosa à sua época, que era a Inglaterra dominada pelo rei Henrique VIII.

No livro Utopia, More apresenta uma ilha imaginária onde todos vivem em harmonia e trabalham em favor do bem comum. Desde então o termo “utopia” está associado à fantasia, sonho, fortuna e bem estar, que são aspectos formadores do ambiente utópico onde se desenvolveu a sociedade utopiana, no país chamado Utopia ou Ilha da Utopia que era dominada pelo rei Utopus: “Os habitantes da Utopia aplicam aqui o princípio da posse comum.

Para abolir a idéia da propriedade individual e absoluta, trocam de casa a cada dez anos e tiram a sorte da que lhes deve caber na
partilha.” (MORE, 1516, p. 81)

A fictícia Ilha da Utopia, no livro de Thomas Morus, é fruto de uma imagem criada a partir de histórias contadas sobre a exuberância da América, por reais desbravadores do continente americano quando do retorno destes à Europa.

A Utopia é uma concepção teórica de um estado perfeito onde se viveria em
plena liberdade religiosa. Assim, para Morus, a sociedade de Utopia é a reação ideal à sociedade inglesa de seu tempo; é a cidade de Deus que ele contrapõe a cidade terrestre.

Download do livro:
http://sharex.xpg.com.br/files/9089683866/Thomas_More_-_Utopia_.pdf.html

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

As Idéias Absolutistas no Socialismo - Rudolf Rocker



As Idéias Absolutistas no Socialismo - Rudolf Rocker

"A reedição da obra de Rudolf Rocker, velho militante libertário alemão na Europa e nos Estados Unidos, no Brasil, se constitui em tema de primeira importância. R. Rocker coloca em discussão os grandes temas do socialismo mundial: a relação Partido e classe operária, as relações do socialismo com o Estado seja ele "burguês" ou "proletário" e a viabilidade de um projeto socialista não burocrático e autoritário." - Maurício Tragtenberg

Todo o fim encarna-se em seus meios. Ao despotismo do método sempre corresponde o despotismo da idéia. - Rudolf Rocker

Download do livro: http://rapidshare.com/files/194353156/Rudolf_Rocker_-_As_Id_ias_Absolutistas_No_Socialismo.doc.html

Viagem ao Rio Grande do Sul - Auguste de Saint-Hilaire



Viagem ao Rio Grande do Sul - Auguste de Saint-Hilaire

Obra em forma de diário redigida a cada noite durante a expedição do sábio francês na Província do Rio Grande do Sul, prosseguida até Montividéu, então Província Cisplatina, e através das antigas missões jesuíticas, no período de 1820 a 1821. Nela podem ser encontradas importantes informações sobre a fauna e flora, bem como sobre a sociedade oitocentista do Brasil. No final do volume, encontra-se o Livro de Viagem, que constitui um relato da expedição realizada por Saint-Hilaire a São Paulo, em 1822. Saint-Hilaire foi o primeiro sábio francês a aventurar-se no interior de nosso país.

Download do livro: http://sharex.xpg.com.br/files/5034197304/Viagem_ao_RS_-_Saint_Hilaire.pdf.html

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A Perspectiva do Direito à Cidade e da Reforma Urbana na Revisão da Lei de Parcelamento do Solo - Nelson Saule Júnior e Paulo Romeiro



A Perspectiva do Direito à Cidade e da Reforma Urbana na Revisão da Lei de Parcelamento do Solo - Nelson Saule Júnior e Paulo Romeiro

A Lei Federal nº 6.766/79, de Parcelamento do Solo Urbano, está sendo objeto de revisão no Congresso Nacional.
O Instituto Pólis tem participado deste processo contribuindo com a formulação de subsídios e proposições sobre os diversos temas relativos ao parcelamento do solo e da regularização fundiária de assentamentos informais, com base na Plataforma do Direito à Cidade e da Reforma Urbana.
A presente publicação é um relato das principais reflexões de uma Oficina organizada pelo Pólis em maio de 2008, que contou com a
participação de diversos técnicos, pesquisadores, gestores públicos e lideranças de movimentos sociais envolvidos com a questão.

Download do livro: http://www.polis.org.br/obras/arquivo_299.pdf

Direito à Moradia no Brasil - Violações, Práticas Positivas e Recomendações ao Governo Brasileiro - Nelson Saule Jr. e Patrícia Cardoso



Direito à Moradia no Brasil - Violações, Práticas Positivas e Recomendações ao Governo Brasileiro - Nelson Saule Jr. e Patrícia Cardoso

O estudo reúne constatações feitas pelas Relatorias Nacional e Especial da ONU para o Direito Humano à Moradia em 2004.

A missão conjunta visitou as cidades de São Paulo, Alcântara, Fortaleza, Salvador, Recife, Rio de Janeiro, Bertioga, Guarulhos e Brasília. Nestes lugares, foi detectado que os atingidos pela violação do Direito à Moradia são pessoas de baixa renda, em sua maioria afrodescendentes e mulheres.

Download do livro: http://www.polis.org.br/obras/arquivo_166.pdf

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Controle Social do Orçamento Público - Ana Claudia Teixeira



Controle Social do Orçamento Público - Ana Claudia Teixeira

O objetivo central desta publicação é contribuir para capacitar a sociedade civil a intervir no planejamento e na alocação dos recursos para as políticas públicas e acompanhar a execução do orçamento público, preparando-a para intervir de modo efetivo no planejamento das cidades de modo a inverter as prioridades em termos dos gastos públicos, que historicamente têm beneficiado mais aos setores privilegiados, gerando segregação e desigualdades sociais. Os artigos aqui reunidos apresentam as leis e normas que os governos devem seguir para seu planejamento e maior transparência na administração, as instituições e os instrumentos de controle do orçamento, além de três estudos de caso que mostram como a sociedade civil vem utilizando esses recursos legais para exercer o controle sobre o orçamento público.

Downloa do livro: http://sharex.xpg.com.br/files/8311633259/Controle_Social_sobre_o_Orcamento_Publico.pdf.html

Coleta Seletiva com Inclusão dos Catadores - Fórum Lixo e Cidadania da Cidade de São Paulo Experiência e Desafios - Elisabeth Grimberg



Coleta Seletiva com Inclusão dos Catadores - Fórum Lixo e Cidadania da Cidade de São Paulo Experiência e Desafios - Elisabeth Grimberg

É sempre um grande desafio contar a história da formação de um fórum, por natureza espaço coletivo, conflituoso, negociado. Nessa publicação, Elisabeth Grimberg se propõe um exercício duplo: contá-la de dentro e a partir desse espaço, reunindo depoimentos e contribuições de diversos atores do processo e de representantes do Fórum Lixo e Cidadania da Cidade de São Paulo; ao mesmo tempo que mantém um distanciamento crítico, maduro, que reflete sobre os desafios da concepção de um sistema sustentável de gestão de resíduos sólidos.

O resultado é uma publicação de interesse de todos os envolvidos direta e indiretamente com o tema da gestão socioambiental compartilhada dos resíduos sólidos urbanos, cujo conteúdo analisa o processo de articulação política deste Fórum no período entre 2000 e 2005, desde a sua construção, suas ações dentro do Programa Coleta Seletiva Solidária e sua atuação organizada nos diversos momentos políticos da cidade de São Paulo. E conclui apontando avanços e desafios rumo a um sistema sustentável de gestão de resíduos sólidos.

Download do livro: http://sharex.xpg.com.br/files/7356211652/Coleta_Seletiva_Sao_Paulo.pdf.html

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Sentidos da Democracia e da Participação - Ana Claudia Chaves Teixeira (org.)



Sentidos da Democracia e da Participação - Ana Claudia Chaves Teixeira (org.)

Na atualidade, os termos “participação” e “democracia” têm sido amplamente utilizados nos discursos dos mais variados setores sociais. No entanto, podemos perceber que, apesar da apropriação dos termos, os significados e suas implicações políticas e culturais estão amplamente em disputa. Por isso, cada vez mais, faz-se necessário debater e explicitar melhor o sentido que atribuímos a esses termos. Essa publicação é fruto do Seminário “Os Sentidos da Democracia e da Participação” e tem como objetivo recuperar alguns dos momentos do seminário não apenas para registrá-lo, mas principalmente para contribuir para o debate sobre os sentido que queremos dar para a democracia e participação em nosso país.

Download do livro: http://sharex.xpg.com.br/files/3958081568/Participacao_e_Democracia.pdf.html

Planos Diretores: processos e aprendizados - Paula Freire Santoro e Renato Cymbalista



Planos Diretores: processos e aprendizados - Paula Freire Santoro e Renato Cymbalista

Um país com uma estrutura administrativa ainda precária como o Brasil tem pouca tradição na sistematização de processos, de modo que uma série de experiências acaba se perdendo por falta de registro.

Esta publicação foi concebida com o propósito de preencher essa lacuna, e apresenta seis estudos que recuperam processos e buscam extrair lições aprendidas de cada um deles.

O próprio trabalho de sistematização das experiências mostra a diversidade de questões envolvidas nos Planos Diretores, revelando que em cada município os focos de construção de conhecimento, de tensões e de negociações foram específicos.
Disso resulta que os casos aqui relatados apresentam também focos diferenciados, refletindo as especificidades locais.

Download do livro: http://sharex.xpg.com.br/files/5556241258/Plano_Diretor.pdf.html

domingo, 10 de janeiro de 2010

História Econômica do Brasil 1500-1820 - Roberto Simonsen



História Econômica do Brasil 1500-1820 - Roberto Simonsen

Roberto Cochrane Simonsen nasceu no Rio de Janeiro, em 1889. Engenheiro civil, concluiu seu curso na Escola Politécnica de São Paulo, em 1909. Em 1912, assumiu a chefia da Diretoria Geral da Prefeitura de Santos, cargo que deixou poucos meses depois para fundar a Companhia Construtora de Santos, empresa que realizou obras de grande porte na cidade, inclusive no setor de planejamento urbano. Adepto do taylorismo, Simonsen racionalizou o funcionamento de sua empresa, obtendo excelentes resultados do ponto de vista de sua produtividade. Morreu no Rio de Janeiro, em 1948, exatamente durante uma solenidade na ABL.

Sobre o livro:

Publicado pela primeira vez em 1937, este volume é um dos livros pioneiros na análise da formação econômica do Brasil. Através dele o leitor terá uma visão ampla do desenvolvimento econômico do Brasil do período do Descobrimento até o ano de 1820. Simonsen (1889-1948)decidiu ele mesmo redigir o que viria a ser o conteúdo de sua disciplina. Empresário paulista de êxito, político influente, intelectual de ampla cultura, Roberto C. Simonsen estuda em seu livro, entre outros aspectos, o capitalismo e a formação dos países agrícolas, as fases econômicas de Portugal e Espanha, trabalho, dentre outros inúmeros e importantes assuntos.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/193582306/cca8bc70/Roberto_Simonsen_-_Histria_Eco.html

O Jardim das Aflições - De Epicuro à Ressurreição de César - Olavo de Carvalho



O Jardim das Aflições - De Epicuro à Ressurreição de César - Olavo de Carvalho

A técnica narrativa de O Jardim das Aflições é relativamente simples: partindo de um evento aparentemente menor e quotidiano, Carvalho toma-o como caso para demonstrar as relações entre o pequeno e o grande, o quotidiano e o eterno, o mundano e o erudito, o secular e o sacro e outras dicotomias. Tal estrutura, mediante giros concêntricos e hipérboles, açambarcaria, no entender do autor, o horizonte de toda a cultura ocidental. Neste trabalho o autor sustenta a existência de interconexões principiológicas entre Epicurismo e Marxismo.

Por essa e outras razões, o Jardim é considerado, por certos críticos, o livro mais bem estruturado (do ponto de vista narrativo) do filósofo, contrastando com a imagem habitual de Carvalho como cronista político e pelas coletâneas impressas de ensaios, polêmicas culturais e artigos esparsos, como O Imbecil Coletivo.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/193580565/ad7ffe75/Olavo_de_Carvalho_-_Jardim_das.html

sábado, 9 de janeiro de 2010

O Imbecil Coletivo - Olavo de Carvalho



O Imbecil Coletivo - Olavo de Carvalho

O Ministério da Saúde adverte: O Imbecil Coletivo faz mal aos imbecis individuais.

A função de 'O imbecil coletivo' é bastante explícita e foi declarada no prefácio - descrever, mediante exemplos, a extensão e a gravidade de um estado de coisas - atual e brasileiro - do qual a nova era dera o alarme.

Download do livro: http://sharex.xpg.com.br/files/5456464325/Olavo_de_Carvalho_-_O_Imbecil_Coletivo.pdf.html

1808 - Laurentino Gomes



1808 - Laurentino Gomes

O Brasil foi descoberto em 1500, mas, de verdade, só foi inventado como país em 1808. Foi quando a família real portuguesa chegou ao Rio de Janeiro fugindo das tropas do imperador francês Napoleão Bonaparte.

Até então, o Brasil ainda não existia. Pelo menos, não como é hoje: um país integrado, de dimensões continentais, fronteiras bem definidas e habitantes que se identificam como brasileiros. Até 1807, era apenas uma grande fazenda, de onde Portugal tirava produtos, que levava embora. Ou seja, uma colônia extrativista, sem qualquer noção de identidade nacional.

A vinda da corte iria transformar radicalmente esse cenário. Em apenas treze anos, entre a chegada e a partida da corte, o Brasil deixou de ser uma colônia atrasada, proibida e ignorante para se tornar uma nação independente. Nenhum outro período da história brasileira testemunhou mudanças tão profundas, tão decisivas – em tão pouco tempo.

Foi também um evento sem precedentes na história da humanidade. Nunca antes uma corte européia havia cruzado um oceano para viver e governar do outro lado do mundo. D. João foi o único soberano europeu a colocar os pés em terras americanas em mais de quatro séculos de dominação.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/192707547/375f241c/Laurentino_Gomes_-_1808.html

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Pressão Humana na Floresta Amazônica Brasileira - Paulo Barreto et al



Pressão Humana na Floresta Amazônica Brasileira - Paulo Barreto et al

Quase metade da floresta amazônica está sob pressão humana de várias atividades conforme dados do relatório lançado hoje pelo Imazon e World Resources Institute (WRI). O relatório Pressão humana na floresta amazônica Brasileira analisa várias atividades humanas na região até 2002 e os números preliminares de 2005 mostram que tais atividades cresceram cerca de 8% desde então.

Download do livro: http://www.imazon.org.br/novo2008/contadownload.php?idpub=74

Belém Sustentável - Netuno Leão et al



Belém Sustentável 2007 - Netuno Leão et al

Belém Sustentável 2007 é o mais amplo relatório socioambiental já realizado sobre a Grande Belém. Este projeto teve início em 2006 com apoio da Fundação AVINA, uma instituição líder na América Latina na promoção da responsabilidade socioambiental. O relatório trata dos temas centrais da vida de Belém, tais como floresta urbana, praças (áreas de recreação e lazer), lixo, água, esgoto, transporte, poluição sonora, poluição visual e patrimônio histórico. Para a sua elaboração, o Imazon realizou coleta de dados primários e sistematização de dados e informações secundárias. Dezenas de instituições públicas, privadas e cívicas foram consultadas no processo de elaboração deste relatório.

Download do livro: http://www.imazon.org.br/novo2008/contadownload.php?idpub=77

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A Destinação dos Bens Apreendidos em Crimes Ambientais na Amazônia - Paulo Barreto et al



A Destinação dos Bens Apreendidos em Crimes Ambientais na Amazônia - Paulo Barreto et al

O governo brasileiro vem aumentando a fiscalização para reduzir o desmatamento e a exploração de madeira legais na Amazônia.

Apesar disso, o desmatamento continua largamente ilegal e aumenta à medida que os preços de mercadorias agrícolas sobem. Em reação a essa situação, em dezembro de 2007 o governo federal criou um grupo de trabalho para aperfeiçoar a aplicação de penas contra os infratores ambientais.

Trabalhos anteriores já indicaram medidas para melhorar a cobrança das multas, mas faltava um diagnóstico sobre a destinação de bens e produtos associados a crimes ambientais apreendidos, como madeira e equipamentos. Este trabalho visou avaliar as lições, barreiras e lacunas para a destinação dos bens (produtos e equipamentos) apreendidos. Essas informações poderão ajudar os esforços do governo em coibir e prevenir futuros crimes ambientais na região.

Download do livro: http://www.imazon.org.br/novo2008/contadownload.php?idpub=79

A Impunidade de Crimes Ambientais em Áreas Protegidas Federais na Amazônia - Paulo Barreto et al



A Impunidade de Crimes Ambientais em Áreas Protegidas Federais na Amazônia - Paulo Barreto et al

Trata-se de um estudo sobre a eficiência da responsabilização judicial de crimes em Áreas Protegidas federais no Pará. Os processos analisados revelam que apenas 14% dos infratores são punidos ou pelo menos há desfechos para os casos. Por causa da lentidão da justiça, 15,5% dos processos avaliados prescreveram e há o risco de outros prescreverem. Os recursos para proteção das áreas protegidas são escassos e é preciso assegurar a eficácia de seu uso. O objetivo do estudo é avaliar os principais obstáculos à rápida punição de infratores ambientais e iniciativas para melhorar a responsabilização judicial penal brasileira.

Download do livro: http://www.imazon.org.br/novo2008/contadownload.php?idpub=3579

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O Setor Madeireiro no Amapá: Situação Atual e Perspectivas para o Desenvolvimento Sustentável - Adalberto Veríssimo et al



O Setor Madeireiro no Amapá: Situação Atual e Perspectivas para o Desenvolvimento Sustentável - Adalberto Veríssimo et al

O livro apresenta um diagnóstico da atividade madeireira no Amapá com base em um censo das empresas madeireiras que operam no Estado em 1999. O estudo traz uma série de sugestões para a promoção do manejo florestal e de uma indústria madeireira mais eficiente e ambientalmente responsável no Estado.

Download do livro:http://www.imazon.org.br/novo2008/contadownload.php?idpub=49

Amazônia Sustentável: Limitantes e Oportunidades para o Desenvolvimento Rural - Robert R. Schneider et al



Amazônia Sustentável: Limitantes e Oportunidades para o Desenvolvimento Rural -
Robert R. Schneider et al

O objetivo deste trabalho é identificar as oportunidades e limitantes para o estabelecimento de usos sustentáveis do solo na Amazônia. Para isso, os autores analisam o padrão de uso do solo na Amazônia (exploração madeireira e pecuária) e as condições naturais do ecossistema amazônico, em especial o regime pluviométrico, a duração do período seco e a drenagem. Os resultados apontam que o sucesso da agricultura na região é muito influenciado pelo total de chuvas e a duração da estação seca. Níveis maiores de pluviosidade reduzem a conversão da terra para a agricultura e a produtividade do pasto. O abandono da terra cresce à medida em que o nível de pluviosidade aumenta. Os autores indicam que a exploração manejada de madeira poderia oferecer uma economia mais estável do que aquela gerada pela agricultura em grande parte da Amazônia e finalizam sugerindo políticas públicas para estimular o usos sustentável dos recursos florestais.

Download do livro: http://www.imazon.org.br/novo2008/contadownload.php?idpub=50

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Guerras Camponesas do Século XX - Eric Wolf



Guerras Camponesas do Século XX - Eric Wolf

Após o término da II Guerra Mundial, mal arrefecidas as cinzas da destruição, os Estados Unidos envolveram-se no Vietnã — através de uma série de comissões e omissões — no que bem pode tornar-se uma das guerras econômica e moralmente mais dispendiosas da história. Ajudando militarmente os franceses em pé de guerra, mandando depois missões militares e, finalmente, a partir de 1962, através da progressiva expansão do envolvimento de suas próprias tropas, os Estados Unidos buscaram uma vitória militar e política numa guerra pelo controle dos corações e mentes de um povo camponês. No decorrer desses anos, os "bastardinhos de pijamas pretos esfarrapados", (como se referiam os oficiais americanos a seus novos inimigos) não só obrigaram a máquina militar mais poderosa da história a deter-se, mas fizeram com que muitos norte-americanos, silenciosamente ou em voz alta, indagassem porque os "nossos" vietnamitas não lutam como os "deles" e qual seria a razão de novos recrutas preencherem sempre as fileiras de um exército que, segundo nossos despachos e comunicados jornalísticos, já havia sido destruído muitas vezes. Especialmente isolados em relação a outros continentes e suas tribulações, em virtude de sua posição geográfica e extraordinária prosperidade, os Estados Unidos encontramse, no século vinte, mal preparados para compreender as convulsões que atualmente abalam as nações pobres do mundo. Mas a ignorância caminha lado a lado com o desastre.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/188028908/9dea29b3/Eric_Wolf_-_Guerras_Camponesas.html

O Sacerdote e o Feiticeiro - Vols. 3 e 4 - A Ditadura Derrotada/A Ditadura Encurralada - Elio Gaspari



O Sacerdote e o Feiticeiro - Vol. 3 - A Ditadura Derrotada - Elio Gaspari

Em 'A ditadura derrotada', Elio Gaspari narra o desmonte gradual da ditadura militar empreendido por Ernesto Geisel, o Sacerdote, e Golbery do Couto e Silva, o Feiticeiro, e a grande derrota eleitoral do governo ditatorial, em 1974. A partir de exaustiva pesquisa documental, Gaspari conta como os dois generais aos poucos desmontaram a ditadura que haviam ajudado a construir. O relato que inaugura a série 'O Sacerdote e o Feiticeiro' vai de junho de 1971, quando um bilhete anunciava que o novo presidente seria "o Alemão", à avassaladora vitória da oposição nas eleições parlamentares de 1974. Geisel, o Sacerdote, e Golbery, o Feitceiro, atuaram juntos no comando do regime militar brasileiro e o conduziram à derrocada. Este primeiro volume de 'O Sacerdote e o Feiticeiro' dá seqüência a 'A ditadura envergonhada' e 'A ditadura escancarada', os dois livros da série 'As Ilusões Armadas'. A pesquisa que resultou nas duas séries começou em 1984, quando o jornalista Elio Gaspari ganhou uma bolsade três meses do Wilson Center for International Scholars. Sua intenção era escrever um ensaio cujo título já estava definido: "Geisel e Golbery, o Sacerdote e o Feiticeiro". Dezoito anos depois, o que era um ensaio se transformou nas séries 'As Ilusões Armadas' e 'O Sacerdote e o Feiticeiro'.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/188012389/7be8c4f/Elio_Gaspari_-_O_Sacerdote_e_o.html



O Sacerdote e o Feiticeiro - Vol. 4 - A Ditadura Encurralada - Elio Gaspari

"A ditadura encurralada", quarto livro de Elio Gaspari, narra o processo de isolamento político que o presidente Ernesto Geisel e seu chefe do Gabinete Civil, Golbery do Couto e Silva, impuseram à linha dura do regime militar. Nos mil dias que transcorreram entre o final da censura ao jornal O Estado de S. Paulo, pouco depois da derrota eleitoral de 1974 (episódio narrado no terceiro volume da série), e a demissão do general Sylvio Frota, em 77, Geisel e Golbery se viram emparedados entre os representantes mais radicais da máquina repressiva e os movimentos sociais, que ganhavam novo fôlego. A morte do jornalista Vladimir Herzog e as manifestações estudantis de 77 haviam levado os militares a um impasse que Geisel resolveu à sua maneira - reforçando o poder em suas mãos e enfraquecendo a musculatura do regime. Para escrever 'A ditadura encurralada', Elio Gaspari valeu-se de um precioso arquivo de papéis e gravações confidenciais reunidos por Golbery e pelo secretário particular de Geisel, Heitor Ferreira. O Sacerdote (Geisel) e o Feiticeiro (Golbery) são perfilados num texto de impressionante densidade narrativa, que completa o relato iniciado em 'A ditadura derrotada' e conta, em detalhes inéditos, questões de Estado como o apoio brasileiro a um dos grupos de guerrilheiros em Angola, ou as complicadas relações dos militares com o governo americano.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/188021577/3606140b/Elio_Gaspari_-_O_Sacerdote_e_o.html

I Congresso Internacional e III Seminário Nacional De Desenvolvimento Regional

    Informações e submissão de artigos: Clique aqui