terça-feira, 20 de outubro de 2009

A Crise Da Humanidade Europeia e a Filosofia - Edmund Husserl



A Crise Da Humanidade Europeia e a Filosofia - Edmund Husserl

A tradução da conferência de Husserl, numa linguagem direta e fluente, é acompanhada por uma exposição da fenomenologia husserliana num esforço de síntese, fundado sobre o exercício de rigor e clareza.

Coisa completamente diversa tinha Husserl para dizer acerca da Filosofia e da supranacionalidade europeia, em 1935. A cultura filosófica é a cultura da Razão. Nesse sentido, a Filosofia não é europeia. Pelo contrário, é a Europa que é filosófica. E a grandeza da Europa filosófica, o seu estatuto de “arconte” da Humanidade, não se confunde com qualquer projecto de domínio protagonizado por um povo, mas com o modo como ela, na finitude das suas formas de cultura, é o fenômeno da ideia infinita de uma cultura racional que pode, sem limites, tornar-se a cultura de uma Humanidade universal. A supranacionalidade europeia não será, por isso, um projeto de dominação para uso dos “europeus”, mas a ideia de uma humanidade autêntica, congregada nas tarefas infinitas de realização da Razão, que jamais poderão alcançar uma forma final e definitiva, apta para uma repetição regular ou para uma imitação sem critério. E justamente neste contexto que a ideia de Ciência Estrita é relevada por Husserl como o lugar de realização de uma cultura autêntica, articulada nos planos da vida cognitiva, ética e social.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/142155232/228ee1e6/_2__Husserl__crise_da_humanidade_europeia.html

A Ideia de Fenomenologia - Edmund Husserl



A Ideia de Fenomenologia - Edmund Husserl

Fenomenololgia (do grego phainesthai, aquilo que se apresenta ou que se mostra, e logos, explicação, estudo) afirma a importância dos fenômenos da consciência os quais devem ser estudados em si mesmos – tudo que podemos saber do mundo resume-se a esses fenômenos, a esses objetos ideais que existem na mente, cada um designado por uma palavra que representa a sua essência, sua "significação". Os objetos da Fenomenologia são dados absolutos apreendidos em intuição pura, com o propósito de descobrir estruturas essenciais dos atos (noesis) e as entidades objetivas que correspondem a elas (noema). A Fenomenologia representou uma reação à pretensão dos cientistas de eliminar a metafísica.

A Ideia da Fenomenologia, que constitui o núcleo de cinco lições pronunciadas em 1907, em Gotinga, é um escrito muito significativo na evolução de Husserl. Traduz o seu empenho em levar a cabo uma crítica da razão (lógica, prática e valorativa em geral) e propõe esquematicamente as linhas fulcrais de um tal itinerário que ocupou toda a sua vida.

Contrariamente a todas as tendências no mundo intelectual de sua época, Husserl quis que a filosofia tivesse as bases e condições de uma ciência rigorosa. Porém, como dar rigor ao raciocínio filosófico em relação a coisas tão cambiantes e variáveis como as coisas do mundo real? O êxito do método científico está em que ele pode estabelecer uma "verdade provisória" útil, que será verdade até que um fato novo mostre uma outra realidade. Para evitar que a verdade filosófica também fosse provisória, a solução, para Husserl, é que ela deveria referir-se às coisas como se apresentam na experiência de consciência, estudadas em suas essências, em seus verdadeiros significados, de um modo livre de teorias e pressuposições, despidas de seus acidentes próprios do mundo real, do mundo empírico objeto da ciência. Buscando restaurar a "lógica pura" e dar rigor à filosofia, argumenta a respeito do principio da contradição na Lógica.

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I Congresso Internacional e III Seminário Nacional De Desenvolvimento Regional

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