quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Estado: A Silenciosa Multiplicação do Poder - João Bernardo



Estado: A Silenciosa Multiplicação do Poder - João Bernardo

A transnacionalização do capital permite ao Estado Amplo desagregar o Estado Restrito onde este não tem capacidade de resposta. Enquanto instituições decorrentes de centros únicos, os Estados Restritos são condicionados pelas fronteiras. Ao deixar sem significado os limites dos países e ao actuar supranacionalmente, o Estado Amplo impõe as regras do jogo aos restantes órgãos do poder e fá-lo de maneira discreta. Os meios de informação vão entretendo a opinião pública com os actores de um Estado Restrito que já pouco representa, mas o Estado Amplo conduz as suas pressões nos bastidores, na esfera que lhe é própria. Vejamos como estes mecanismos operam em duas grandes democracias. Começo pela mais poderosa, onde as eleições atraem a atenção de todo o mundo e consomem mais papel em confetti do que em boletins de voto - os Estados Unidos.

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Transnacionalização do Capital e Fragmentação dos Trabalhadores: Ainda há lugar para os sindicatos? João Bernardo



Transnacionalização do Capital e Fragmentação dos Trabalhadores: Ainda há lugar para os sindicatos? João Bernardo

Trata-se de uma provocação crítica ao pensamento dominante. Ao tratar do capital global, mostra a potência adquirida pelas empresas capitalistas e seu amplo controle sobre os governos nacionais.

Para João Bernardo, todos os fracassos do movimento operário resultam do fato dele não ter sido capaz de agir conjuntamente contra seus dois inimigos - “um que lhe aparece no exterior e outro que é gerado no seu próprio seio” -, além de ter repetidamente permitido que as burocracias geradas no seu interior se convertessem em classe exploradora.

Através de um raciocínio implacável, o autor busca desvendar a dialética social do capitalismo, que consiste na possibilidade de reforçar os mecanismos da exploração com elementos gerados no interior do próprio processo de luta contra a exploração.

Crítico áspero dos defensores da tese do “fim do proletariado”, João Bernardo mostra como os trabalhadores, em suas ações, constituem-se no pólo central das transformações anticapitalistas. Ao mesmo tempo, se questiona sobre o futuro dos sindicatos, seus caminhos e principais desafios. Sua temática é, portanto, relevante e polêmica.

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I Congresso Internacional e III Seminário Nacional De Desenvolvimento Regional

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