domingo, 7 de fevereiro de 2010

Previdência Social e Salário Mínimo: Desenvolvimento econômico e social com valorização do trabalho - Fundação ANFIP e ANFIP



Previdência Social e Salário Mínimo: Desenvolvimento econômico e social com valorização do trabalho - Fundação ANFIP e ANFIP

O trabalho nos tempos atuais desenvolve-se no ambiente hostil do rebaixamento salarial, supressão de direitos, flexibilização das relações empregatícias e demissões em massa. Esse processo não é puramente econômico, pois resulta de opções políticas, que buscam assegurar altos lucros aos rentistas e grandes conglomerados, repassando para os trabalhadores os custos dos ajustes, nesta nova fase da economia mundial.
As vulnerabilidades que afligem os trabalhadores por todo o mundo prestam-se à recomposição das margens de lucro do capital empresarial e ao aumento da produtividade dos países que buscam integrar-se de modo subordinado à ordem mundial do neoliberalismo. E, como não poderia ser diferente, o Estado vem assumindo novos papéis dentro desse reposicionamento político. Não é por acaso que surgem reiterados questionamentos sobre os seus gastos voltados à prestação de serviços públicos e à garantia de direitos sociais.

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Implicações Sócioespaciais da Desindustrialização e da Reestruturação do Espaço em um Fragmento da Metrópole de São Paulo - Rafael Faleiros de Pádua



Implicações Sócioespaciais da Desindustrialização e da Reestruturação do Espaço em um Fragmento da Metrópole de São Paulo - Rafael Faleiros de Pádua

As reflexões apresentadas instigam o leitor a pensar sobre a produção do espaço urbano na passagem da primazia do capital industrial para aquele do capital financeiro. Este trabalho ultrapassa os limites das análises estritamente econômicas que predominam nas reflexões que abordam a temática da desindustrialização em São Paulo e, constrói um caminho que incorpora as dimensões do político, econômico e social e as suas imbricadas articulações.

O autor no transcurso dos capítulos vai tecendo uma reflexão importante para compreendemos o processo da urbanização contemporânea em uma metrópole do mundo subdesenvolvido por meio da noção de fragmento. A partir do desenvolvimento desta noção, ele contribui com a possibilidade de apreender concretamente a tendência de fragmentação dos lugares da metrópole, que exprime a mesma tendência para a vida dos habitantes que nela residem. Esta fragmentação representa o empobrecimento da vida na cidade na medida em que há o esgarçamento do lugar como unidade de sociabilidade imediata.

Desse modo, nos põe a questão de como a cidade se fragmenta, não apenas em relação ao seu tecido urbano, mas, sobretudo, nas relações sociais construídas sob a égide do mundo industrial produzindo relações que dão conteúdo a uma vida cotidiana fragmentada e, que neste momento, se esvai com uma nova racionalidade advinda das novas relações impostas pela reprodução capitalista assentada no capital financeiro, resultando em uma desintegração da vida social presente no fragmento estudado. As relações produzidas no momento da industrialização em um fragmento cedem a desintegração pela saída da própria indústria, conforme porções da cidade se integram as recentes formas de valorização do espaço urbano.

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I Congresso Internacional e III Seminário Nacional De Desenvolvimento Regional

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