quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
A Cidade Antiga - Fustel de Coulanges
A Cidade Antiga - Fustel de Coulanges
Historiador francês, Fustel de Coulanges nasceu em Paris a 18 de Março de 1830 e morreu em Massy a 12 de Setembro de 1889. Em 1850 matriculou-se na École Normale Supérieure de Paris, transferindo-se em 1853 para a Escola francesa de Atenas.
No livro La cite antique (1864; A cidade antiga), o autor estuda a evolução política e social das antigas Grécia e Roma. Nesta obra o historiador dá singular destaque às crenças religiosas e seu papel ímpar como causa de um processo evolutivo ocorrido tanto em Roma quanto na Grécia.
A Cidade Antiga é escrita de forma linear progressista, forma que vai ao encontro dos conceitos e hipóteses defendidas pelo autor. Na obra há uma clara concepção progressista de história, a sociedade humana está num processo de evolução e desenvolvimento. Assim o autor inicia sua explicação desta evolução a partir das instituições gregas e romanas, instituições resultantes das crenças religiosas destas sociedades. A tese de Fustel centra-se no papel das crenças religiosas para a formação dos diferentes tipos de organização social e instituições políticas de um grupo humano. A partir desta concepção traça-se um paralelo entre o processo histórico de diferentes sociedades com base em uma classificação das crenças religiosas, ou seja, crenças semelhantes resultam em instituições e processo histórico semelhantes.
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Da Monarquia À República - Momentos Decisivos - Emília Viotti da Costa
Da Monarquia À República - Momentos Decisivos - Emília Viotti da Costa
Neste livro, referendado pela historiografia brasileira, Emília Viotti da Costa reuniu ensaios escritos em diferentes momentos, sobre vários temas relativos à história do Brasil. Nasceram eles de uma preocupação que lhes dá unidade- a de entender a fraqueza das instituições democráticas e da ideolgia liberal, assim como a marginalização política, econômica e cultural de grande parte da população brasileira, problemas básicos do Brasil contemporâneo. Fiel à perspectiva segundo a qual dentro das determinações gerais do processo histórico há sempre uma margem relativa de liberdade, a autora procura evitar explicações mecanicistas que apresentam os homens isentos de qualquer responsabilidade, como meras vítimas de forças históricas incontroláveis. Com base nisto, examina o comportamento das elites brasileiras em alguns momentos decisivos da nossa história, apontando os limites que caracterizam a sua formação.
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