terça-feira, 17 de novembro de 2009

A Estética de Lévi-Strauss - José Guilherme Merquior



A Estética de Lévi-Strauss - José Guilherme Merquior

No Brasil do século XX sua obra foi um marco, e sua morte prematura, aos 49 anos, no dia 7 de janeiro de 1991, um desastre incontornável para a cultura brasileira, que dele ainda tinha muito a receber. Identificado quase sempre como polemista — o que, em se tratando de Merquior, é redutor — a riqueza heurística de sua produção intelectual está ainda por ser enfrentada sem a leviandade e a preguiça mental contra as quais tanto se bateu.

O autor, após chegar a Paris, intensifica a compra de livros de sociologia e antropologia. É o período de seu curso com Claude Lévi-Strauss, de quem se tornaria amigo, como se pode depreender das inúmeras cartas trocadas (e da nota de pesar que enviou a Hilda, logo após a morte do ex-aluno, confessando que “admirava em Merquior um dos espíritos mais vivos e mais bem informados de nosso tempo”). Merquior contribuiu em muito para a divulgação pioneira no Brasil da Escola de Frankfurt.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/153825035/409c26d9/merquior_estetica_de_levi_strauss.html

Tudo O Que É Sólido Desmancha No Ar - Marshall Berman



Tudo O Que É Sólido Desmancha No Ar - Marshall Berman

Marshall Berman é um filósofo marxista e escritor norte americano de origem judaica.
Escreveu uma série de livros importantes como a Sociologia da Cultura, A Política da Autenticidade, e Aventuras do Marxismo porém foi com Tudo Que É Sólido Se Desmancha No Ar, considerado um dos livros mais influentes do século XX, que alcançou reconhecimento internacional. Inspirado nas teses de Karl Marx, foi criando desde essa base suas idéias sobre modernismo e modernidada de onde se entende a cultura contemporânea como um mito permanentemente recriado.

A afirmação de que "Tudo que é sólido desmancha no ar" foi retirada pelo ensaísta Marshall Berman de um trecho do Manifesto Comunista, de Marx e Engels, e transformada por ele na frase-símbolo da Modernidade. Ela significa que nada é perene, que as mais sólidas estruturas estão condenadas a desaparecer, substituídas pelo novo, na imorredoura marcha do progresso. Está aí a concepção que vai orientar o autor durante todo o seu longo ensaio. A obra é uma defesa da renovação, da destruição criativa, valores que são empacotados por Berman com o nome de "Modernidade". O autor faz um ataque feroz ao pensamento dito "pós-moderno", aquele que prega que não há mais para onde prosseguir. Para justificar sua defesa, ele interpreta algumas obras literárias e alguns autores por ele considerados peças-chave na formação da cultura moderna: o "Fausto", de Goethe; o "Manifesto comunista", de Marx e Engels; as obras de Baudelaire e Dostoievski. Numa prosa solta, Berman dá livre curso às idéias, relacionando os mais diversos campos do conhecimento sem titubear: vai da história à literatura, da Rússia ao Bronx, de Goethe a Marx. A mistura de temas e abordagens vai ao encontro da onda da recente "crítica cultural", que consiste em descobrir significados ocultos em praticamente qualquer coisa. Essa liberdade que faz a força da obra é também sua fraqueza. Berman apela freqüentemente para conexões físico-místicas: correntes energéticas, ondas telúricas, luzes espirituais. Isso faz de "Tudo que é sólido desmancha no ar" um trabalho rico em significados e descobertas, mas de pouca solidez, quase a ponto de desmanchar. Talvez este tenha sido mesmo o propósito de Berman.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/153819362/acbf3c0e/Marshall_Berman_-_Tudo_O_Que__Slido_Desmancha_No_Ar__doc___rev_.html

I Congresso Internacional e III Seminário Nacional De Desenvolvimento Regional

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