quarta-feira, 30 de junho de 2010

Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua - Giorgio Agamben



Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua - Giorgio Agamben

Giorgio Agamben traz à luz o vínculo oculto que sempre ligou a vida nua, a vida natural não politizada, ao poder soberano. Uma obscura figura do direito romano arcaico será a chave que permitirá uma releitura crítica de toda nossa tradição política: o homo sacer, um ser humano que podia ser morto por qualquer um impunemente, mas que não devia ser sacrificado segundo as normas prescritas pelo rito. O tema vincula-se com a época atual, uma vez que o corpo biológico do cidadão veio a ocupar uma posição central nos cálculos e estratégias do poder estatal. A política tornou-se biopolítica, e o campo de concentração surge como o verdadeiro paradigma político da modernidade.

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Leite Derramado - Chico Buarque



Leite Derramado - Chico Buarque

Uma saga familiar caracterizada pela decadência social e econômica, tendo como pano de fundo a história do Brasil dos últimos dois séculos

Um homem muito velho está num leito de hospital. Membro de uma tradicional família brasileira, ele desfia, num monólogo dirigido à filha, às enfermeiras e a quem quiser ouvir, a história de sua linhagem desde os ancestrais portugueses, passando por um barão do Império, um senador da Primeira República, até o tataraneto, garotão do Rio de Janeiro atual. A visão que o autor nos oferece da sociedade brasileira é extremamente pessimista: compadrios, preconceitos de classe e de raça, machismo, oportunismo, corrupção, destruição da natureza, delinquência.
A saga familiar marcada pela decadência é um gênero consagrado no romance ocidental moderno. A primeira originalidade deste livro, com relação ao gênero, é sua brevidade. As sagas familiares são geralmente espraiadas em vários volumes; aqui, ela se concentra em 200 páginas. Outra originalidade é sua estrutura narrativa. A ordem lógica e cronológica habitual do gênero é embaralhada, por se tratar de uma memória desfalecente, repetitiva mas contraditória, obsessiva mas esburacada.
O texto é construído de maneira primorosa, no plano narrativo como no plano do estilo. A fala desarticulada do ancião, ao mesmo tempo que preenche uma função de verossimilhança, cria dúvidas e suspenses que prendem o leitor. O discurso da personagem parece espontâneo, mas o escritor domina com mão firme as associações livres, as falsidades e os não-ditos, de modo que o leitor pode ler nas entrelinhas, partilhando a ironia do autor, verdades que a personagem não consegue enfrentar.
Em suas leves variantes, as lembranças obsessivas revelam sutilezas ideológicas e psíquicas. E, como essas lembranças têm forte componente plástico, criam imagens fascinantes. Tudo, neste texto, é conciso e preciso. Como num quebra-cabeça bem concebido, nenhum elemento é supérfluo.

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terça-feira, 29 de junho de 2010

Ciência com Consciência - Edgar Morin



Ciência com Consciência - Edgar Morin

O autor aponta problemas éticos e morais da ciência contemporânea, cujos múltiplos e prodigiosos poderes de manipulação, nascidos das tecnociências, têm imposto ao cientista, ao cidadão e à humanidade inteira o problema do controle político das descobertas científicas, e a necessidade epistemológica de um novo paradigma que rompa os limites do determinismo e da simplificação, e incorpore o acaso, a probabilidade e a incerteza como parâmetros necessários à compreensão da realidade.

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Apologia Da Historia Ou O Oficio De Historiador - March Bloch



Apologia Da História Ou O Ofício De Historiador - March Bloch

Fuzilado pelos nazistas em 16 de junho de 1944 próximo a Lyon, Marc Bloch deixava inacabado um livro de metodologia, 'Apologia da História ou O Ofício de Historiador' - publicado pela primeira vez em 1949 por Lucien Febvre. Esta nova edição da obra póstuma de Marc Bloch, organizada e anotada por seu filho primogênito Étienne, apresenta o texto em sua integralidade. Inclui também o Prefácio de Jacques Le Goff à edição francesa e uma Apresentação à edição brasileira, feita pela professora Lilia Moritz Schwarcz. O leitor conhecerá neste livro o trabalho de um historiador que afirma o interesse da história, legitima uma ciência histórica e define práticas, objetivos e uma ética.

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segunda-feira, 28 de junho de 2010

As Raízes Medievais da Europa - Jacques Le Goff



As Raízes Medievais da Europa - Jacques Le Goff

Ao relatar o passado da Europa na Idade Média o livro faz um correlação com a atual conjuntura daquele continente. O autor insiste no caráter interdependente de vários aspectos da vida social da época medieval, sobretudo religião e política.
Quer ilustrar a idéia de que a Idade Média é a época do aparecimento e da gênese européia como realidade e representação, e que ela constitui o momento decisivo do nascimento, da infância e da juventude da Europa, sem que naqueles séculos houvesse a idéia ou a vontade de se construir uma Europa Unificada.

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O Livro das Religiões - Jostein Gaarder, Victor Hellern, Henry Notaker



O Livro das Religiões - Jostein Gaarder, Victor Hellern, Henry Notaker

Neste livro, os autores investigam todas as formas de religiosidade, expondo suas semelhanças e diferenças, define e contextualiza religiões, apresenta deuses desconhecidos e oferece ao leitor a possibilidade de conhecer um mundo em que não faltam demonstrações de sabedoria, fé e, claro, muitos conflitos.

Cada uma a seu modo, todas as religiões exaltam valores como compaixão, fraternidade e honestidade, ao mesmo tempo em que expõem as fragilidades e contradições da natureza humana. Dos diversos conflitos que marcam as disputas religiosas no mundo à reafirmação da pluralidade de crenças, neste livro o escritor norueguês propicia um contato intelectual esclarecido e generoso em relação a um dos pilares da vida da humanidade. E isso mesmo quando mostra o ponto de vista de pessoas que não têm religião - como os ateus, os agnósticos, os materialistas, os racionalistas convictos, os marxistas e os humanistas radicais.

Com simplicidade e erudição, O Livro das Religiões descreve as características e a base de cada fé, e mostra também um abrangente quadro de referência das interrogações e angústias espirituais não-religiosas.

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domingo, 27 de junho de 2010

O Apogeu da Cidade Medieval - Jacques Le Goff



O Apogeu da Cidade Medieval - Jacques Le Goff

Jacques Le Goff, professor universitário e medievalista é considerado, merecidamente, um dos mais importantes historiadores da atualidade. Munido de sua paixão pela Idade Média, ele lança aqui um novo olhar, indagador e profundamente humano, sobre o período.
Ao enfatizar a história do cotidiano, o medievalista francês Le Goff faz uma análise do desenvolvimento da urbanização entre o século XII e XIII.

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História da Arte - Ernst Gombrich



História da Arte - Ernst Gombrich

Entre as dezenas de estudiosos que se lançaram à aventura de contar a História da Arte, o austríaco Ernst Gombrich é o único que o fez sem deixar-se contaminar pelos entediantes impasses teóricos e conceituais que dominam as discussões sobre a produção artística desde 1950.
'A história da arte' é um livro que serve de introdução ao mundo da arte, apresentando desde as pinturas rupestres da pré-história até a arte experimental contemporânea. O desenvolvimento da pintura e da escultura é tratado tendo como pano de fundo os sucessivos estilos de arquitetura. No livro, o autor descreve seu objetivo como sendo o de trazer alguma ordem compreensível à riqueza de nomes, períodos e estilos que preenchem as páginas com as obras mais ambiciosas. Usa a sua percepção da psicologia das artes visuais para fazer o leitor ver a história da arte como uma tela contínua e uma mudança de tradições, em que cada obra reflete o passado e aponta para o futuro.

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sábado, 26 de junho de 2010

Uma História Social da Mídia - Peter Burke & Asa Briggs



Uma História Social da Mídia - Peter Burke e Asa Briggs

Uma História Social da Mídia apresenta uma análise dos meios de comunicação, destacando os contextos sociais e culturais em que emergem e se desenvolvem, além de traçar a história das diferentes mídias e das novas linguagens que elas criam para a civilização ocidental da invenção da prensa gráfica à Internet. Nos três primeiros capítulos, Peter Burke avalia os estudos dos meios de comunicação, da retórica ao ciberespaço, e analisa a história da Europa no período que antecedeu a era moderna da generalização da imprensa até as revoluções francesa e industrial. Asa Briggs em seguida delineia o percurso do vapor à eletricidade e examina em detalhe a história dos diversos dispositivos de comunicação que prepararam o caminho para os atuais computadores. No último capítulo, questiona-se a possibilidade de desenvolvimento de um ciberespaço capaz de dominar o espaço real da existência humana. Rico em fatos e curiosidades, esse é um volume imprescindível para todos aqueles que se interessam por estudos culturais, técnicas de comunicação e jornalismo.

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O Egito Antigo - Ciro Flamarion S. Cardoso



O Egito Antigo - Ciro Flamarion S. Cardoso

Ao fugir das abordagens convencionais do Egito Antigo, que costumam apresentá-lo como um mundo encantado de pirâmides mágicas, este livro analisa diretamente as estruturas econômico-sociais e a história política da civilização egípcia. O estudo desses 2700 anos de estabilidade em língua, organização social e política, é desmitificador além de ser imprescindível para o entendimento do estágio intermediário entre uma organização tribal e uma sociedade de classes, regulada pelo Estado.

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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Cibercultura - Pierre Lévy



Cibercultura - Pierre Lévy

O dilúvio "comunicacional" vai originar uma glaciação do espírito? O ciberespaço, a interatividade tomaram-se nos novos hábitos da cultura? Na verdade, as redes de informação demolem as fronteiras e traçam os contornos virtuais daquilo a que chamamos "a aldeia global". Na aurora do século XXI estaríamos a ser guiados para um universalismo de novo tipo, é o que constata Pierre Levy, autor de um relatório para o Conselho da Europa sobre a cibercultura. Da numerização à navegação, passando pela memória, a programação informática, os ´multimedia´, o correio eletrônico, o autor convida-nos a penetrar nos segredos das novas tecnologias e nas conseqüências positivas e alargadas que a sua assunção lúcida permite e promete.

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A Cidade-Estado Antiga - Ciro Flamarion S. Cardoso



A Cidade-Estado Antiga - Ciro Flamarion S. Cardoso

As características das cidades-Estados eram definidas pela tripartição do governo em uma ou mais assembléias, ou, um ou mais conselhos, os cidadãos eram considerados soberanos tendo participação direta no processo político e com decisões coletivas, obrigatórias, após as assembléias; a inexistência de uma separação absoluta entre órgãos do governo e da justiça e o fato da religião e os sacerdotes integrarem o aparelho do Estado.

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quarta-feira, 23 de junho de 2010

O Simbolismo - Álvaro Cardoso Gomes



O Simbolismo - Álvaro Cardoso Gomes

As principais características do movimento simbolista e as inovações estéticas que abriram o caminho para a eclosão do modernismo.

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O Mal-Estar da Pós-Modernidade - Zygmunt Bauman



O Mal-Estar da Pós-Modernidade - Zygmunt Bauman

Neste livro, o sociólogo Zygmunt Bauman mostra que a marca da pós-modernidade - ou seu valor supremo - é a 'vontade de liberdade' que acompanha a velocidade das mudanças econômicas, tecnológicas, culturais e do cotidiano. Daí resulta um mundo vivido como incerto, incontrolável e assustador - bem diverso da segurança projetada em torno de uma vida social estável, ou em torno da ordem, como pensava Freud em 'O mal-estar na civilização'.

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terça-feira, 22 de junho de 2010

As Ilusões do Pós-Modernismo - Terry Eagleton



As Ilusões do Pós-Modernismo - Terry Eagleton

A palavra pós-modernismo refere-se em geral a uma forma de cultura contemporânea, enquanto o termo pós-modernidade alude a um período histórico específico. Pós-modernidade é uma linha de pensamento que questiona as noções clássicas de verdade, razão, identidade e objetividade, a idéia de progresso ou emancipação universal, os sistemas únicos, as grandes narrativas ou os fundamentos definitivos de explicação. Contrariando essas normas do iluminismo, vê o mundo como contingente, gratuito, diverso, instável, imprevisível, um conjunto de culturas ou interpretações desunificadas gerando um certo grau de ceticismo em relação às idiossincrasias e à coerência de identidades. Essa maneira de ver, como sustentam alguns, baseia-se em circunstâncias concretas: ela emerge da mudança histórica ocorrida no Ocidente para uma nova forma de capitalismo ─ para o mundo efêmero e descentralizado da tecnologia do consumismo e da indústria cultural, no qual as indústrias de serviços, finanças e informação triunfam sobre a produção tradicional, e a política clássica de classes cede terreno a uma série difusa de “políticas de identidade”. Pós-modernismo é um estilo de cultura que reflete um pouco essa mudança memorável por meio de uma arte superficial, descentrada, infundada, auto-reflexiva, divertida, caudatária, eclética e pluralista, que obscurece as fronteiras entre a cultura “elitista” e a cultura “popular”, bem como entre a arte e a experiência cotidiana. O quão dominante ou disseminada se mostra essa cultura ─ se tem acolhimento geral ou constitui apenas um campo restrito da vida contemporânea ─ é objeto de controvérsia.

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A Escola dos Annales - A Revolução Francessa da Historiografia - Peter Burke



A Escola dos Annales - A Revolução Francessa da Historiografia - Peter Burke

Primeira publicação que narra a história do movimento surgido na França, agrupado em
torno da revista dos Annales. Ao dar estatuto de objeto de análise histórica a
dimensões da vida privada, a Escola dos Annales abriu uma terceira via ao estudo da
história, distanciando-se tanto da historiografia marxista quanto da história factual-biográfica. Peter Burke esclarece as coordenadas dessa refundação do método histórico analisando seus fundadores, Lucien Febvre e Marc Bloch, passando ainda por Fernand Braudel, Georges Duby, Jacques Le Goff e Le Roy Ladurie.

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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Sobre a Televisão - Seguido de A Influência do Jornalismo e Os Jogos Olímpicos - Pierre Bourdieu



Sobre a Televisão - Seguido de A Influência do Jornalismo e Os Jogos Olímpicos - Pierre Bourdieu

Composto de três textos - os dois primeiros reproduções de um curso do Collège de France transmitido pela televisão francesa -, este novo livro de Pierre Bourdieu disseca e desmonta os mecanismos de censura que estão por trás das imagens e discursos exibidos na TV. Sobre a televisão, best-seller na França, gerou acirrada polêmica, a ponto de o autor acrescentar à presente edição brasileira um posfácio em resposta às críticas recebidas. Um alerta para os perigos que tais mecanismos representam para todas as esferas culturais, perigos que também ameaçam a vida democrática e política.
Ao se insurgir contra o pouco espaço que a televisão concede ao pensamento crítico, Bourdieu luta para que esse extraordinário instrumento democrático não se converta em instrumento de opressão simbólica.

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A Verdade e as Formas Jurídicas – Michel Foucault



A Verdade e as Formas Jurídicas – Michel Foucault

O livro “A verdade e as formas jurídicas” – fruto de uma conferência proferida na PUC - foi escrito no ano de 1978 com o objetivo de demonstrar as formas usadas para se obter a verdade, nas diferentes situações históricas. Foucault traça um paralelo entre os métodos de obtenção da verdade (saber) em cada momento histórico, relacionando-os com o contexto das práticas judiciárias vigentes (os quais têm estreita relação com os modos de circulação vigente, com a economia – logo, ligado à dinastia que se encontra no poder). Dessa forma, a verdade seria fruto da relação entre poder e saber, definido pelo paradigma vigente. Para Foucault, a busca pela verdade é feita de determinada maneira de acordo com o detentor do poder, o qual, de uma maneira ou de outra influencia em vários aspectos da vida econômica, política e social da sociedade em questão. Assim, a obtenção da verdade é um processo compatível, inclusive, com as práticas judiciárias vigentes. A primeira questão relevante é, portanto, saber o que era, em cada época e sociedade, a pesquisa judiciária da verdade.

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domingo, 20 de junho de 2010

A mudança descolonial - Reflexões sobre a diversidade epistemológica do capitalismo global para além



El giro decolonial - Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global

Este volumen reúne una serie de trabajos nacidos y crecidos en el interior del grupo de investigación que, parafraseando a Arturo Escobar, denominamos “Proyecto latino/latinoamericano modernidad/colonialidad” (Escobar, 2004). Para dar una idea a los lectores de los intereses teórico-prácticos de este grupo y de los artículos aquí presentados, ofreceremos primero una breve reseña de su trayectoria, comentando después algunas de las categorías claves que guían su quehacer investigativo. En este punto introduciremos la categoría ‘decolonialidad’, utilizada en el sentido de giro decolonial, desarrollada originalmente por el filósofo puertorriqueño Nelson Maldonado-Torres (2006), que, como tendremos oportunidad de argumentar, complementa la categoría ‘descolonización’, utilizada por las ciencias sociales de finales del siglo XX.

A mudança descolonial - Reflexões sobre a diversidade epistemológica do capitalismo global para além

Este volume reúne uma série de obras nascidos e criados no âmbito do grupo de pesquisa, para parafrasear Arturo Escobar, chamado "Projeto Latino / latino-americana da modernidade / colonialidade" (Escobar, 2004). Para se ter uma idéia dos interesses teóricos e práticos deste grupo de artigos aqui apresentados, oferecemos primeiro uma breve descrição de sua carreira, depois de comentar algumas das principais categorias que norteiam o seu trabalho de investigação. Neste ponto, introduzir a categoria "Decoloniality", utilizado na rotação descolonial, originalmente desenvolvido por filósofos Portoriquenho Maldonado, Nelson Torres (2006), que, como iremos discutir, complementa a categoria'descolonização', utilizada pelas ciências sociais no final do século XX.

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Energia, Sociedade e Meio Ambiente - Yolanda Vieira de Abreu el at



Energia, Sociedade e Meio Ambiente - Yolanda Vieira de Abreu el at

Os indicadores de eficiência energética poderão vir a contribuir na tomada de decisão dos governos e empresas em relação à fonte de energia que deseja incentivar ou utilizar e a escolha tecnologia. Além disso, poderá nortear na formulação de políticas públicas ambientalmente mais corretas, onde possam combinar e harmonizar preocupações econômicas e ambientais, promovendo o desenvolvimento sustentável.

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sábado, 19 de junho de 2010

Abusado - Caco Barcellos



Abusado - Caco Barcellos

Abusado é um livro-reportagem de Caco Barcellos, uma verdadeira lição sobre a lógica, os meandros e o modus operandi das grandes corporações criminosas que comandam o tráfico de drogas e outras atividades criminosas no Estado. Através da história de Juliano VP (codinome de um conhecido traficante carioca) - sua infância, adolescência, entrada e ascensão no tráfico de drogas na favela Santa Marta (em Botafogo, bairro de classe média) -, temos um retrato histórico da ocupação do morro pelo Comando Vermelho, principal facção criminosa no Estado, e da implantação de sua cruel disciplina.

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Rota 66 - A História da Polícia que Mata - Caco Barcellos



Rota 66 - A História da Polícia que Mata - Caco Barcellos

Brasil, o retrato de 55 mil crimes de morte por ano. Vítimas desarmadas, indefesas, apavoradas com a perseguição policial, amedrontadas com os tiros inconseqüentes disparados e, enfim, mortas, com requintes de crueldade, já que o número dos disparos foi muito além do necessário para o homicídio. É esse cenário que o jornalista Caco Barcellos propõe-se a reconstruir, em Rota 66 - A História da Polícia que Mata.

A Polícia Militar de São Paulo foi responsável por 12 mil mortes inocentes. E, por mais incrível que pareça, 97% das pessoas encarceradas e torturadas brutalmente têm um rendimento inferior a 50 reais.

Foi estimado também, entre (1970 a 1992, data da primeira publicação do livro Rota 66) um saldo de 7.500 vítimas. Atualmente, este é um número de suma importância, que supera o número de soldados brasileiros mortos na Segunda Guerra Mundial (foram 454) e as vítimas da Guerra dos Farrapos (cerca de mil).

Pode se acreditar nisto? Polícia Militar matando pessoas por desconfiar que são bandidos? Sem contar que as vítimas, em geral, são pessoas pobres, negras ou pardas e com nenhum envolvimento com o crime.

O porquê dessas mortes ficou sem explicação até hoje. A época da ditadura foi terrível por tal brutalidade e puro prazer em fazer simples cidadãos morrerem.

Para muitos, a sucessão dos tiros era para fazer sofrer, para o fuzilamento ter um sentido exemplar. Com certeza só podia ser fruto de uma mentalidade doentia e violenta, de policiais que se mostravam indignos da própria farda.

A obra de Caco Barcellos foi de suma importância, esclarecendo às pessoas o que realmente aconteceu com o povo brasileiro diante da ditadura. "Eu gostaria que o livro Rota 66 fosse uma página virada. Infelizmente, eles continuam agindo de forma semelhante. Ainda não é uma página virada", afirma Barcellos.

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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Honoráveis Bandidos - Um retrato do Brasil na era Sarney - Palmério Dória



Honoráveis Bandidos - Um retrato do Brasil na era Sarney - Palmério Dória



“Em 2008, o senador José Sarney voltou a ser manchete, principalmente das páginas policiais, quando revelada a organização criminosa da qual seu filho fazia parte. Para não deixar o filho ir para a cadeia, ele teve de disputar no ano seguinte a presidência do Senado. Foi preciso colocar a cara para bater. O poderoso coronel voltou para dar forças aos filhos, para salvá-los”.

Pela primeira vez em livro, um jornalista – Palmério Dória, um veterano do jornalismo investigativo – reconstrói toda a insólita trajetória do ex-governador do Maranhão, ex-presidente da República e atual senador José Sarney. Sua vida, seus negócios, seu destino – presidente da República por acaso – sua família, amigos e correligionários, todos envolvidos numa teia cujos meandros os jornais e revistas revelaram nos últimos meses – sem a riqueza de detalhes e revelações surpreendentes agora contidas em livro.

Obediente às regras do “bom e verdadeiro jornalismo”, Palmério faz um implacável retrato do poderoso coronel de maneira transparente e inteligente. Neste livro o leitor vai saber como Sarney consegue envolver tanta gente na sua teia.

A objetividade, veracidade na descrição de personagens e situações, concisão, originalidade e calor humano fazem da obra uma leitura obrigatória e prazerosa.
“E, para honrar o jornalismo, atualidade absoluta e, ao mesmo tempo, permanência, pois vai girar a roda da história e os pósteros sempre aí beberão em fonte cristalina para conhecer costumes políticos e sociais desta nossa época em que um político brasileiro, metido em escândalos até o pescoço, exerce o poder de fato, acima de qualquer suspeita”, enfatiza Palmério, que fez o livro a quatro mãos com o jornalista e amigo de décadas Mylton Severiano, o Myltainho da revista “Realidade”, dos anos 1960, e da equipe que fundou o “Jornal da Tarde”.

Os dois formaram uma dupla de peso. Enquanto Palmério cuidava da investigação, Mylton fez a pesquisas e reuniu os dados, posteriormente cruzados e checados com rigor.

“Honoráveis Bandidos” contém um caderno especial de 16 páginas com hilariantes charges de nada menos que os irmãos Caruso – Chico e Paulo – sobre o principal ator desta história real. “Sarney sempre esteve na história do Brasil. Não há como descartar o Sarney. Ele sempre foi o mal maior”, responde Palmério Dória ao ser indagado “por que Sarney?”.

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A República Brasileira - Evaldo Vieira




A República Brasileira - Evaldo Vieira

Este livro mostra como o regime militar de 1964 atrofiou o desenvolvimento da sociedade civil e ampliou os aparelhos do Estado? Qual o significado do "milagre econômico" e do fechamento absoluto das instituições democráticas?

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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Imagens e Símbolos - Mircea Eliade



Imagens e Símbolos - Mircea Eliade

Mircea Eliade (1907 - 1986) Nasceu em Bucareste, Romênia. Formou-se em filosofia pela universidade da cidade, em 1928. Depois de formado foi à Índia estudar filosofia oriental e sânscrito, e ficou no país por quatro anos. Antes de voltar a Bucareste, porém, Eliade permaneceu seis meses em retiro espiritual no Himalaia. Além do que aprendeu na Índia, viveu lá um complicado caso de amor com a filha de seu professor de sânscrito. Contou essa história em ´Noites bengalis´ (1933), que lhe garantiu reputação de, senão uma grande revelação, ao menos uma brilhante promessa da literatura romena - o que não cumpriu, mais preocupado com temas filosóficos e sociológicos. Foi adido cultural de embaixadas romenas (Londres e Lisboa) entre 1940 e 1944. No ano seguinte estabeleceu-se em Paris, como professor visitante na Sorbonne. Em 1956 emigrou para os Estados Unidos, onde ficaria até sua morte. Foi professor de história das religiões na Universidade de Chicago. Paralelamente à carreira acadêmica, seguiu pesquisando mitos e religiões, que estudava procurando na enorme variedade de dados os padrões unificadores, universais. Esses padrões, para Eliade, estão relacionados às funções do pensamento e organização religiosa na vida dos indivíduos e sociedades. Com Joseph Campbell, foi a grande autoridade no tema. Entre seus livros mais importantes estão: ´O mito do eterno retorno´ (1949) e ´Uma história das idéias religiosas´ (1978-1985).

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Texto/Contexto II - Anatol Rosenfeld



Texto/Contexto II - Anatol Rosenfeld

Anatol Rosenfeld (1912 - 1973) Dos vários intelectuais judeus que se estabeleceram no Brasil com a ameaça nazista na Europa, Anatol Rosenfeld (nascido em Berlim em 1912) chegou ao país em 1937. Em seus primeiros tempos no Brasil, Rosenfeld foi colono de fazenda e depois mascate, atividades que o puseram em contato com diferentes setores da população. Acabou por fixar-se em São Paulo, onde participou do debate intelectual e acompanhou o movimento teatral brasileiro da década de 1960. Seu domínio do idioma português foi rápido. Em pouco tempo Rosenfeld se tornou colaborador dos jornais ´O Estado de São Paulo´, ´Anhembi´ e ´Correio Paulistano´. Escreveu textos críticos sobre, entre outros, Mário de Andrade, Augusto dos Anjos, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Lima Barreto, Osman Lins, Dias Gomes e Plínio Marcos, ensaios reunidos em ´Doze estudos´ (1959). O teatro brasileiro foi tema de ´O mito e o herói no teatro brasileiro´. Suas interpretações da cultura brasileira em ´Negro, macumba e futebol´ foram escritas para uma revista alemã. Escreveu também um curioso livro sobre ´Mistificações literárias´, em que analisa o documento antijudaico conhecido como ´Protocolos dos sábios de Sião´. Anatol Rosenfeld morreu em São Paulo, em 11 de dezembro de 1973.

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terça-feira, 15 de junho de 2010

Educação e Emancipação - Theodor W. Adorno



Educação e Emancipação - Theodor W. Adorno

Educação e Emancipação de Theodor W. Adorno reúne quatro conferências redigidas pelo próprio teórico, além de conversas com Helmut Becker e Gerd Kadelbach, produzidas em parceria com a Divisão de Educação e Cultura do Estado de Hessen cuja série "Questões educacionais da atualidade" foram realizadas no período de 1959 a 1969. Foi para esta mesma rádio, que seis dias de iniciar suas férias em Zermatt e da qual nunca mais regressaria, que Adorno conduziu uma conversa com Helmut Becker, diretor do Instituto de Pesquisas Educacionais da Sociedade Max Planck, em Berlim, intitulada " Educação e Emancipação". Esta seria a última entrevista de uma sequência de debates pedagógicos intitulada "O que significa elaborar o passado, iniciada em 59". Adorno é reconhecido como um dos grandes pensadores comprometidos com o trabalho social e como um forte combatente em uma dupla frente denominada por ele como sendo a um tempo contra a "falsa cultura" e a favor da "cultura" .

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As Cidades Invisíveis - Ítalo Calvino



As Cidades Invisíveis - Ítalo Calvino

Em As Cidades Invisíveis (1972), Italo Calvino extrapola os fatos possíveis e imagina um diálogo fantástico entre "o maior viajante de todos os tempos" e o famoso imperador dos tártaros. Melancólico por não poder ver com os próprios olhos toda a extensão dos seus domínios, Kublai Khan faz de Marco Polo o seu telescópio, o instrumento que irá franquear-lhe as maravilhas de seu império. Polo então começa a descrever minuciosamente 55 cidades por onde teria passado, agrupadas numa série de 11 temas: "as cidades e a memória", "as cidades e o céu", "as cidades e o mortos" etc. As visões, projetadas numa rigorosa arte combinatória, bebem de muitas fontes, desde as Mil e Uma Noites até as megalópoles que vemos no cinema. Em nenhuma outra obra Italo Calvino levou tão longe os valores que considerava fundamentais à sobrevivência da "espécie literária": leveza, rapidez, exatidão, visibilidade, multiplicidade e consistência.

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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Sabedoria e Ilusões da Filosofia - Jean Piaget



Sabedoria e Ilusões da Filosofia - Jean Piaget

Sir Jean William Fritz Piaget (Neuchâtel, 9 de agosto de 1896 — Genebra, 16 de setembro de 1980) foi um epistemólogo suíço, considerado o maior expoente do estudo do desenvolvimento cognitivo.

Estudou inicialmente biologia, na Suíça, e posteriormente se dedicou à área de Psicologia, Epistemologia e Educação. Foi professor de psicologia na Universidade de Genebra de 1929 a 1954; tornando-se mundialmente reconhecido pela sua revolução epistemológica. Durante sua vida Piaget escreveu mais de cinqüenta livros e centenas de artigos.

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Verdade e Método - Traços Fundamentais de uma Hermenêutica Filosófica - Hans-Georg Gadamer



Verdade e Método - Traços Fundamentais de uma Hermenêutica Filosófica - Hans-Georg Gadamer

O filósofo Hans-Georg Gadamer, que ficou conhecido como o autor de "Verdade e Método - Esboços de uma Hermenêutica Filosófica", morreu aos 102 anos de idade, no dia 14 de março, 42 anos após a publicação de sua obra-prima.

Neste livro, o autor discute a metodologia das ciências do espírito e da natureza na busca da verdade, à luz da ciência da hermenêutica. Divide-se em três partes: A liberação da questão da verdade desde a experiência da arte; a extensão da questão da verdade à compreensão nas ciências do espírito; e a virada ontológica da hermenêutica no fio condutor da linguagem.

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domingo, 13 de junho de 2010

Aprender Antropologia - François Laplantine



Aprender Antropologia - François Laplantine

'Aprender Antropologia' parte de uma análise de textos escritos pelos exploradores europeus do século XVI - cujas observações constituem a pré-história da Antropologia - o leitor entra em contato com as idéias de Durkheim e Mauss. A seguir é a vez de conhecer as principais tendências teóricas e contemporâneas que são detalhadas uma a uma, para enfim desvendar a especificidade da prática antropológica.

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A Antropologia de Grupos Urbanos - Ruben George Oliven



A Antropologia de Grupos Urbanos - Ruben George Oliven

Um texto sobre as cidades e seus fenômenos. Uma rica discussão para o campo da investigação social, afinal as ciências sociais brasileiras se concentram muito atualmente no desenvolvimento da Antropologia Urbana. Olhar para as sociedades complexas e perceber o urbano, a partir do A Antropologia de Grupos Urbanos, analisar uma série de pesquisas realizadas em cidades brasileiras em áreas como migração, trabalho, sociabilidade, religião e lazer.

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sábado, 12 de junho de 2010

O Liberalismo – Antigo e Moderno - José Guilherme Merquior



O Liberalismo – Antigo e Moderno - José Guilherme Merquior

Três séculos de história sobre a evolução da teoria liberal. Visão panorâmica da teoria desenvolvida por Adam Smith em 1776 e suas transformações através dos tempos e dos atores sociais. O liberalismo, como se sabe, é pluralista desde as suas origens. Caracteriza-se pela multiplicidade de seus clássicos e pela variedade de suas distintas elaborações, que respondem a problemas colocados por contextos sócio-político-culturais heterogêneos no tempo e no espaço. Por esse motivo tem vertentes econômicas, políticas, jurídicas e culturais muito variadas nos seus propósitos, razão pela qual convém falar em liberalismos no plural e não em liberalismo no singular.

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Dialética Do Esclarecimento - Theodor Wiesengrund Adorno e Max Horkheimer



Dialética Do Esclarecimento - Theodor Wiesengrund Adorno e Max Horkheimer

Os principais filósofos da Escola de Frankfurt perscrutam como a razão ou os produtos originados pela razão onerou o processo de saída do obscurantismo intelectual. O esclarecimento prometido pela Filosofia das Luzes no século XVIII converteu-se em mito com as mesmas funções assertivas e controladora que ela dispôs a combater. A obra "Dialética do Esclarecimento", publicada em 1947, apresenta as inquietações, as críticas e as refutações acerca de um mundo regido pelo espírito cientificista apoiado no discurso do progresso e de metódos civilizatórios que dominam a natureza e o indivíduo.

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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Filosofia, Lógica e Existência - Luiz Carlos Bombassaro e Jayme Paviani (Orgs.)



Filosofia, Lógica e Existência - Luiz Carlos Bombassaro e Jayme Paviani (Orgs.)

Trata-se de um conjunto de estudos de professores, colegas e ex-alunos de Antônio Carlos Kroeff Soares, numa edição comemorativa a seus sessenta anos. Os estudos de natureza diferente, distribuídos em três grandes temáticas - Método, Lógica e Existência - procuram representar os âmbitos de investigação do professor homenageado.

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Eros e Civilização - Uma Interpretação Filosófica do Pensamento de Freud - Herbert Marcuse



Eros e Civilização - Uma Interpretação Filosófica do Pensamento de Freud - Herbert Marcuse

Para o autor deste ensaio, a própria concepção teórica de Freud parece refutar a sua firme negação da possibilidade histórica de uma civilização não-repressiva. Opondo-se às escolas revisionistas neo-freudianas, afirma que a teoria de Freud é sociológica em sua substância, que o biologismo é teoria social numa dimensão profunda, e que, portanto, nenhuma nova orientação cultural ou sociológica é necessária para revelar essa substância. Admite ainda, que as próprias realizações da civilização repressiva parecem criar as precondições para a abolição da repressão e transformação da sociedade.
Em um candente prefácio político escrito em 1966 para a nova edição deste livro, Herbert Marcuse destaca o fato da moderna sociedade industrial depender cada vez mais da produção e consumo do supérfluo, do obsoletismo planejado e dos meios de destruição. Localiza o inferno nos guetos da sociedade afluente e nas áreas cruciais do mundo subdesenvolvido, e interpreta a propagação da guerra de guerrilhas no apogeu do século tecnológico como um acontecimento simbólico: a energia do corpo humano revolta-se contra a repressão intolerável e lança-se contra as máquinas da repressão.

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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Texto/Contexto I - Anatol Rosenfeld



Texto/Contexto I - Anatol Rosenfeld

A partir do complexo tema da duplicidade humana, Anatol Rosenfeld - um dos maiores críticos brasileiros de todos os tempos - transitando com desenvoltura por Shakespeare e Schopenhauer, Mário de Andrade e Thomas Mann, Kafka e Augusto dos Anjos; vai revelando nexos entre teatro, poesia, literatura, cinema e pintura, estabelecendo assim painéis críticos que ainda hoje impressionam o leitor de todas essas áreas pela sua originalidade e inovação.

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A Política do Modernismo - Raymond Williams



A Política do Modernismo - Raymond Williams

Este livro apresenta as últimas obras (escritas entre 1979 e 1986) de um dos principais teóricos culturais. Raymond Williams discute nestes textos as linhas de uma tradição alternativa, com base numa reinterpretação original das vanguardas em seu quadro de políticas urbanas. O autor fala sobre teatro, cinema, literatura, também reflete sobre o futuro dos estudos culturais (que é um de seus precursores), e retorna para suas suposições sobre a relação de interioridade que se geram entre a sociedade e a cultura.

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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Dezoito Lições Sobre a Sociedade Industrial - Raymond Aron



Dezoito Lições Sobre a Sociedade Industrial - Raymond Aron

A característica principal das sociedades atuais - ocidentais ou soviética - é a aplicação da ciência à indústria, acarretando o aumento da produtividade e o crescimento dos recursos per capita e da coletividade como um todo. Partindo dessa constatação, o autor se interroga sobre as conseqüências que resultam dessa produtividade crescente para a ordem social.

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A Transfiguração do Político, a Tribalização do Mundo - Michel Maffesoli



A Transfiguração do Político, a Tribalização do Mundo - Michel Maffesoli

Os anos passam e este livro fica cada vez mais atual. Neste Brasil do começo do século XXI, atolado em escândalos de corrupção e na crise das utopias da esquerda, Michel Maffesoli aparece como um oráculo que enfrentou os lugares-comuns da modernidade em busca de pistas interpretativas para a compreensão dos fenômenos sociais.

A Transfiguração do Político é um libelo contra todos os tipos de poder, inventário implacável dos descaminhos da libido dominandi. Ensaio libertário, denuncia as estratégias milenares das estruturas de poder para conter a explosão dos sentidos e reproduzir-se em benefício próprio.

Fora do cartesianismo da relação otimismo/ pessimismo, Michel Maffesoli descreve com paixão os caminhos encontrados pelos indivíduos e pelas massas no cotidiano para resistir ao horror do poder. O sociólogo do cotidiano demonstra como a Razão na modernidade foi transformada em instrumento de controle, expulsando e condenando todas as manifestações não-racionais, afetivas, da ordem do inútil, a cultura do sentimento. Maffesoli mostra que o homem, ser simbólico, não pode ser reduzido à lógica do utilitário, nem ter amputada a sua dimensão mágica, poética, sonhadora. Manifesto em defesa da vida, da arte, da liberdade, do estar-junto e do "supérfluo necessário", A Transfiguração do político desmonta os projetos futuristas empenhados em oferecer à sociedade grandes ideais, as utopias clássicas que desabaram.

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terça-feira, 8 de junho de 2010

As Etapas do Pensamento Sociológico - Raymond Aron



As Etapas do Pensamento Sociológico - Raymond Aron

A lucidez elegante, a crítica aguda e a argumentação clara conjugaram-se nesta obra, onde são traçados os grandes caminhos através dos quais teve origem e se consolidou o pensamento sociológico.

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Os Intelectuais e o Poder - Norberto Bobbio



Os Intelectuais e o Poder - Norberto Bobbio

A relação entre os intelectuais e a política jamais deixou de estar no centro das atenções. Com o que ficar: com a verdade do conhecimento ou com os fatos do poder; com as dúvidas "pessimistas" da razão crítica ou com as certezas quase sempre "otimistas" da vontade política? É sobre perguntas como essas que o autor se debruça. O pensamento político e a análise da cultura são convocados em conjunto para dar um diagnóstico de algumas das questões mais importantes da sociedade contemporânea.

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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Educar Sem Punições Nem Recompensas - Jean-Philippe Faure



Educar Sem Punições Nem Recompensas - Jean-Philippe Faure

Aceitar o que existe não necessariamente quer dizer "gostar do que existe" ou "desejá-lo". Aceitar o que existe não significa "permanecer passivo face aos acontecimentos". Pode-se aceitar uma situação porque ela faz parte da realidade do momento e ao mesmo tempo colocar-se ativamente em busca de sua modificação. Aceitar o que existe significa simplesmente parar de torturar o próprio espírito ao buscar razões para os acontecimentos da vida. Aceitar o que existe é saber, evidentemente, que preferiríamos que as coisas fossem de outra maneira e, apesar disso, renunciar à raiva, ao medo e à resistência inútil em face ao que existe.

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Direita E Esquerda: Razões E Significados De Uma Distinção Política - Norberto Bobbio



Direita E Esquerda: Razões E Significados De Uma Distinção Política - Norberto Bobbio

Na contramão das tendências contemporâneas nas Ciências Políticas, Norberto Bobbio demonstra a atualidade da distinção entre esquerda e direita. O ponto de ruptura encontra-se na diversidade dos modos de encarar o problema da desigualdade social e de traçar seus diagnósticos e prognósticos. Com isso, revela-se a permanência de antigos conflitos por trás de novas situações socioeconômicas.

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domingo, 6 de junho de 2010

Técnica e Ciência Como Ideologia - Jürgen Habermas



Técnica e Ciência Como Ideologia - Jürgen Habermas

Técnica e Ciência como Ideologia é um livro escrito por Jürgen Habermas composto de textos escritos por este em meados da década de 1960 (1966-68 principalmente).

No texto que dá nome ao livro, escrito em 1968, o autor estabelece um debate com a principal tese de Herbert Marcuse (Ideologia da Sociedade Industrial, Industrialização e capitalismo em Max Weber) de que ciência e tecnologia nas sociedades de capitalismo tardio passavam a cumprir um papel ideológico na sociedade mascarando um processo real de dominação de classe.

Habermas questiona a proposição de uma nova ciência e uma nova técnica feita por Marcuse dizendo que estas só poderia ser considerados projetos históricos na medida em que o fossem do ser humano em seu conjunto (enquanto espécie), e não projetos históricos atrelados a interesses de classes específicas como defendia Marcuse.

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Epistemologia - Gaston Bachelard



Epistemologia - Gaston Bachelard

Denunciar a filosofia existente e fornecer à ciência a filosofia que merece: eis um dos objetivos de Bachelard que, no seu projeto epistemológico, tende para um pluralismo filosófico e assinala à filosofia o lugar entre a ciência e a poesia, como linha de demarcação que permite a liberdade e a eficácia. A presente compilação reúne algumas das ideias centrais da sua reflexão.

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sábado, 5 de junho de 2010

Narrativas Gráficas - Will Eisner



Narrativas Gráficas - Will Eisner

Essencialmente, as histórias em quadrinhos são um meio visual composto de imagens. Apesar das palavras serem componentes vitais, a maior dependência para descrição e narração está em imagens entendidas universalmente, moldadas com a intenção de imitar ou exagerar a realidade. Ainda assim, a história continua sendo o componente crítico de uma revista em quadrinhos. Não é somente a estrutura intelectual na qual se baseia toda a arte. Ela é mais do que qualquer outro elemento, é aquilo que faz o trabalho perdurar. Este é um grandioso desafio para um meio que sempre foi considerado coisa de criança. A tarefa é trazer à tona a reação do leitor através das imagens.
Em Narrativas Gráficas a preocupação está na compreensão básica da narração através de desenhos. Este livro irá examinar a narrativa e pesquisar os fundamentos de sua aplicação no meio das histórias em quadrinhos.

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Tratado Sobre A Tolerância: A Propósito Da Morte De Jean Calas - Voltaire



Tratado Sobre A Tolerância: A Propósito Da Morte De Jean Calas - Voltaire

O Tratado sobre a Tolerância, de Voltaire, foi redigido em 1762 e teve como origem o famoso caso Jean Calas. Neste episódio Voltaire encontrou uma vez mais a oportunidade para encetar um novo combate pela liberdade. Esta lição de universidade, que continua válida ainda em nossos dias, é um magnífico testemunho sobre o iluminismo.

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sexta-feira, 4 de junho de 2010

A Representação Do Eu Na Vida Cotidiana - Erving Goffman



A Representação Do Eu Na Vida Cotidiana - Erving Goffman

Esta obra de psicologia social estuda profundamente o conhecimento que o homem tem de si mesmo. Aborda o comportamento humano em sociedade e sua forma de manifestação. Sem sair de seu rigor científico, o autor serve-se de uma linguagem teatral, como estrutura de exposição dos conteúdos, pois o homem em sociedade sempre utiliza formas de representação para se mostrar a seus semelhantes.

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I Congresso Internacional e III Seminário Nacional De Desenvolvimento Regional

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