quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Sociologia dos Partidos Políticos - Robert Michels



Sociologia dos Partidos Políticos - Robert Michels

O sociólogo Robert Michels nasceu em 1876 e devido à grande simpatia que tinha pelo socialismo, ingressou e estudou a social-democracia alemã (SPD). Em Sociologia dos Partidos Políticos, Michels constrói uma argumentação a respeito dos fenômenos de poder dentro de organizações democráticas. Sua tese, construída a partir do caso do SPD, centra-se na idéia de que toda organização tende à burocratização. Segundo ele, a partir do momento que a massa se organiza, ela também forma um pequeno grupo para dirigi-la. Com isso, surge a hierarquização, as regras e a rigidez processual. A idéia é que a nova organização busque eficiência e só irá consegui-la adotando um controle interno proporcional ao seu tamanho
Segundo Michels os partidos apesar de proclamarem em seus programas que promovem a democracia, internamente são pouco democráticos. Na Sociologia dos Partidos Políticos Michels busca compreender porque isso ocorre, reforçando a idéia de que na medida em que o Estado se aproxima do poder ele se parece com o Estado que queria transformar.
Qual o fator que determina, portanto, que os partidos se afastem de seus ideais iniciais e se transformem naquilo que contestavam? Para Michels o ideal prático da democracia é o autogoverno. E para que esse ideal se concretize é necessário haver organização. Sem organização ficam evidentes as impossibilidades mecânicas e técnicas. A mecânica de reunir os indivíduos no tempo e espaço, e a técnica de não ter condições de resolver diretamente as controvérsias que surgem no grupo, visto que, as massas são fáceis de sugestionar, pois a multidão anula o indivíduo.

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